Acre
Advogado Sérgio Quintanilha publica opinião sobre o caso G-7
Graças a pessoas amigas recebi hoje, por volta das 01:30 hs todo o material policial e judicial, leia-se Desembargadora Denise Bonfim, com relação ao G-7. É chocante, revoltante, nojento o que se lê das conversas telefônicas interceptadas, dos documentos comprovantes de faturamento no famoso Rua do Povo onde calçaram ou asfaltaram ruas inexistentes ou que já haviam sido beneficiadas com verba federal do projeto Calha Norte.
Meu particular amigo Tião Viana, colega de trabalho em hospital, meu médico particular durante anos, em homenagem e respeito à dignidade e honradez que sempre aprendeu com seus pais, em respeito a sua trajetória de homem público, as provas existentes no processo G-7, provas provadas, idôneas e irrefutáveis, não permitem que paire nenhuma dúvida a respeito da necessidade imperiosa que tem de afastar sumariamente o responsável pelo programa Ruas do Povo e mandar revisar todos os convênios e contratos realizados até agora, talvez até mesmo os suspendendo.
O Acre é um Estado pobre, humilde, pequeno não merece seu povo que sejam escamoteados acintosamente tantos e tantos valores que poderiam servir para abastecer nossos doentes de medicamentos, nossas escolas em melhor nível, nossos funcionários com melhores vencimentos.
Como advogado entendo e comungo que, até transitado em julgado o processo, ninguém pode ser culpado. Todavia meu amigo, usando as expressões surpreendentes de um ex-superintendente da PF, hoje diretor do IAPEN, digo, existem crimes e crimes, provas e provas, presos e presos.
Esse processo pode rolar, mercê as artimanhas jurídicas permitidas pela legislação, anos e anos até o veredito final, mas não é justo e será altamente prejudicial para sua imagem como político e administrador, permitir que os envolvidos, com provas incontestes de suas artimanhas, traindo a confiança que você, seus familiares lhes concedeu, permaneçam a frente de atividades tão importantes para o povo humilde e trabalhador que com seus impostos pagos, engorda a voracidade financeira dos mesmos.
E a Desembargadora Denise Bonfim deu uma demonstração de elevadíssima capacidade jurídica, INDEPENDÊNCIA e decisória que esperamos seja sem seguidos pelo douto MPE e pelos demais membros do Egrégio Tj/AC que não estão atrelados a qualquer agremiação política por ter um de seus dirigentes os galgado àquele cargo da Magistratura acriana. O povo do Acre, como diz o Silvio Martineli é chato e tinhoso. Queremos ver atitudes não blá-blá blá. As degravações ainda irão aparecer nas redes sociais e possivelmente na mídia nacional que não está atrelada.
Sérgio Quintanilha
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Acre
PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre
A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.
Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025
A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.
Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.
Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025
A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.
A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:
órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;
órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;
órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.
Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.
Planejamento e transparência
As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre
Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado
Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale


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