Alexandre Lima
O julgamento do ‘Caso do Lixão’ que está ocorrendo na cidade de Brasiléia, entrou no intervalo do almoço. Antes, foram ouvidos Jonathan ‘Ferrugem’ e Luís Carlos, os principais envolvidos no crime que chocou a população do Acre.
Jonathan negou todas as acusações que lhe eram dirigidas. De que mexia com magia negra e que teria recebido uma moto e a quantia de R$ 3000 mil reais, para ajudar no crime, além de dar fim da arma que tirou a vida de Cristiane.
Negou também à promotora, ter atirado e de ter ficado na companhia de Luís na véspera do assassinato e que havia encontrado os apetrechos no lixão, já que trabalhava como gari e visitava o local com frequência.
Após ser ouvido, foi a vez de Luís Carlos que foi orientado por seu advogado a falar antes de sentar na cadeira em frente ao juiz. O depoimento seguido de choro, tentou desqualificar sua vítima alegando que a mesma se envolvia com drogas, álcool e perdia a razão para coisas erradas.
Alegou que não sabia que havia gasolina dentro do carro quando chegou no lixão e foi convencido por Ferrugem a cometer o crime, atirando varias vezes contra Cristiane. Em seu depoimento, sempre dizia que tudo foi planejado por Jonathan e que nunca teria praticado agressões contra a vítima.
Diante de todas as negativas por parte do principal acusado, principalmente de após ter atirado na cabeça de Cristiane, ter dito a frase; “Essa desgraça não morre”, e de tudo que havia sido dito pelas testemunhas de acusação, o réu foi dispensado e dado intervalo para o almoço.
Durante a parte da tarde, será realizado o debate promete ser caloroso entre a promotoria que pedirá a condenação máxima contra Luís e a defesa que pretende baixar o que puder na sentença final.
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