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Acusada de assassinar e ocultar corpo de adolescente enfrenta julgamento em Rio Branco
A presidiária Tatiane Souza da Silva está sendo julgada nesta segunda-feira (16) pelo Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri no Fórum Criminal de Rio Branco. Ela é a última envolvida na morte da adolescente Raquel Melo de Lima, de 13 anos, a enfrentar o Tribunal do Júri.
Tatiane responde pelos crimes de sequestro, homicídio, ocultação de cadáver, corrupção de menores e integração em organização criminosa. O promotor Carlos Pescador é o responsável pela acusação. O julgamento promete ser longo e polêmico, segundo a previsão de autoridades envolvidas no caso.
Relembre o caso
O crime ocorreu em 29 de janeiro de 2021, quando Raquel e sua mãe foram sequestradas enquanto saíam de uma Igreja Evangélica no Ramal do Pica Pau, em Rio Branco. As duas foram levadas por membros de uma organização criminosa para uma residência.
Após a análise do celular de Raquel, a mãe foi liberada, mas a adolescente foi conduzida para uma área de mata, onde foi assassinada a tiros. O crime foi executado sob determinação do chamado “tribunal do crime”, uma prática comum de facções criminosas que estabelecem suas próprias regras de “justiça” para julgar e punir supostos inimigos ou traidores.
O corpo de Raquel foi encontrado três dias depois, enterrado em uma cova rasa, o que chocou a comunidade local e gerou grande repercussão.
Condenações anteriores
A investigação conduzida pela Polícia Civil resultou na prisão de sete dos oito envolvidos. Em dezembro de 2021, eles foram condenados a penas que, somadas, ultrapassam 320 anos de prisão. Confira as penas dos acusados:
•Yago da Silva: 41 anos, 9 meses e 10 dias
•Thyego da Silva Sabino: 41 anos, 9 meses e 10 dias
•Rosinei Pereira Santos: 46 anos, 5 meses e 10 dias
•Janes Cley Pereira Santos: 53 anos, 10 meses e 20 dias
•Rosinaldo Pereira Santos: 43 anos, 3 meses e 10 dias
•Francisco Elcivan Leandro Rodrigues: 47 anos, 7 meses e 10 dias
•Francisca Roberta Gomes de Araújo Cruz: 46 anos, 5 meses e 10 dias
Na época, Tatiane Souza da Silva estava foragida, o que fez com que seu processo fosse desmembrado do julgamento. Ela foi capturada apenas em 2022, em Porto Velho, e levada para o presídio de Rio Branco, onde aguardou o julgamento.
A previsão é de que o julgamento se prolongue por várias horas, devido ao número de testemunhas e à gravidade dos crimes. O caso é acompanhado de perto por entidades de defesa dos direitos das crianças e adolescentes, já que envolve a prática de execução por facções criminosas, que têm atuado com grande influência em determinadas regiões do estado.
Se condenada, Tatiane Souza da Silva poderá receber uma pena semelhante ou até superior à dos demais condenados, que já cumprem longas penas em regime fechado.
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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro
O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.
Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.
Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.
Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.
Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira
A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região
Com Yaco News
A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.
De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.
O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.
O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.
Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.
A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.
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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá
A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
Com assessoria
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.
“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.
Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.
A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.
A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.
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