Acre
Acreano Edson Pinheiro fica com o bronze nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro

Descrição da imagem: Edson cruza linha de chegada atrás de chinês e australiano (Foto: Ricardo Moraes / Reuters)
O slogan “Pódio todo dia” do Comitê Paralímpico Brasileiro muito tem a ver com a participação do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio. Na manhã desta terça-feira, quem abriu a contagem foi Edson Pinheiro, com o bronze nos 100m rasos T38, para paralisados cerebrais, a 18ª medalha em seis dias de competições no Estádio Olímpico. Nascido pelas mãos de uma parteira em um seringal no interior do Acre, o velocista precisou de três Paralimpíadas para chegar ao pódio, mas o fez em grande estilo, em casa. O chinês Hu Jianwen quebrou o recorde mundial e ficou com o ouro, desbancando o bicampeão Evan O´Hanlan, da Austrália, que levou a prata.
A falta de oxigenação no cérebro causou a lesão que afetou os movimentos do braço direito de Edson em seu nascimento, na pequena Cruzeiro do Sul. A porta de entrada de Edson no esporte foi o tênis de mesa, em 2001, mas a experiência não durou muito. No ano seguinte, se apaixonou pelo atletismo e dois anos depois já estava convocado para seleção brasileira. Era o início de uma longa caminhada até a medalha conquistada nesta terça-feira.
Desclassificado nos 400m em Pequim 2008 e em Londres, Edson tinha resultados medianos nas Paralimpíadas anteriores. O melhor deles era um quarto lugar nos próprios 100m rasos na China. Oito anos depois, o acreano finalmente deu um passo adiante e subiu ao pódio. O bronze no Mundial de Lyon 2013 e a prata em Doha 2015, por sinal, já indicavam que a missão, enfim, seria completada no Rio.
Do G1
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Acre
TJAC mantém condenação de companhias aéreas por extravio de bagagem de jogador profissional
Decisão reconhece dano moral presumido e reafirma a responsabilidade solidária de empresas que operam voos em regime de codeshare pelo extravio temporário de bagagem
A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve, por unanimidade, a condenação de companhias aéreas ao pagamento de indenização por danos morais a um jogador de futebol profissional que teve a bagagem extraviada temporariamente durante uma viagem com voos operados em regime de parceria, conhecido como codeshare.
De acordo com os autos, o passageiro adquiriu um único bilhete para trechos operados por empresas diferentes. No entanto, ao chegar ao destino final, sua bagagem — que continha instrumentos essenciais para o exercício da profissão — não foi entregue, sendo localizada apenas três dias depois. Em primeira instância, as companhias foram condenadas, de forma solidária, ao pagamento de R$ 5 mil a título de danos morais.
Ainda assim, uma das empresas recorreu alegando, entre outros pontos, a inexistência de responsabilidade solidária, a caracterização do episódio como mero aborrecimento e a desproporcionalidade do valor fixado. Os argumentos, porém, não foram acolhidos pelo colegiado.
Ao relatar o caso, o desembargador Júnior Alberto destacou que a relação entre as partes é de consumo, sendo aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Conforme o voto, a compra de passagem única para voos operados em codeshare cria uma cadeia de fornecimento, na qual todas as empresas envolvidas respondem solidariamente por falhas na prestação do serviço, independentemente de qual delas tenha operado o trecho em que ocorreu o problema.
O relator também ressaltou que o extravio temporário de bagagem contendo itens indispensáveis ao trabalho do passageiro ultrapassa o mero dissabor cotidiano. Para o colegiado, a privação dos instrumentos profissionais por três dias gerou angústia e frustração suficientes para caracterizar dano moral presumido, nos termos do artigo 14 do CDC.
Quanto ao valor da indenização, a Câmara entendeu que o montante de R$ 5 mil é razoável e proporcional, levando em consideração a gravidade do dano, a capacidade econômica das empresas e a função pedagógica da condenação, estando em consonância com a jurisprudência adotada em casos semelhantes.
Com a decisão, o recurso de apelação foi negado e a sentença de primeiro grau mantida integralmente. A tese firmada pelo colegiado reforça o entendimento de que companhias aéreas que atuam em regime de parceria respondem solidariamente por falhas no serviço, como o extravio de bagagem, garantindo maior proteção aos direitos dos consumidores.
Apelação Cível n. 0707775-86.2021.8.01.0001
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Chuva intensa supera volume previsto para dezembro e deixa Defesa Civil em alerta em Rio Branco
Precipitação extrema provoca alagamentos em pelo menos 10 bairros e elevação rápida dos igarapés da capital

Foto: Jardy Lopes
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Acre
Rua da Baixada da Sobral é tomada pela água após forte chuva em Rio Branco

Foto: Instagram
A Rua 27 de Julho, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, ficou tomada pela água após a forte chuva que se iniciou na noite de terça-feira, 16, e segue até a manhã desta quarta-feira, 17.
O volume de água acumulado dificultou a circulação de veículos e pedestres na área e invadiu residências.
Um vídeo publicado pelo perfil Click Acre no Instagram mostra a rua completamente tomada pela água e os quintais das casas alagados.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, nas últimas 24 horas já foram registrados 71,8 milímetros de chuva em Rio Branco. Para efeito de comparação, a cada hora tem chovido o equivalente a um dia inteiro do mês de dezembro.
Ainda segundo a Defesa Civil, o volume de precipitação já ultrapassou o esperado para todo o mês de dezembro até a data de hoje.


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