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Acre

Acreano deve gastar mais de R$ 36 para comer fora de casa

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Por Edmilson Ferreira

O trabalhador brasileiro gasta, em média R$ 40,64 para almoçar. É o que aponta a pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar”, da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). O estudo foi realizado em 51 cidades brasileiras, mais o Distrito Federal, entre fevereiro e abril de 2022.

Levando em conta a média da região Norte, o acreano gasta R$ 36,14 em média para comer fora de casa. Não há dados por Estado, mas por grandes regiões e nem todas as capitais foram alcançadas pelo Estudo. Rio Branco, por exemplo, ficou de fora.

O valor desembolsado, nacionalmente, ficou 17,4% maior do que o apurado em 2019, no período pré-pandemia. Feita em estabelecimentos que aceitam o benefício-refeição como forma de pagamento, a pesquisa volta a ser realizada após dois anos de interrupção por conta das restrições impostas pela pandemia de covid-19.

O cálculo prioriza o que o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) considera como refeição ideal: prato, bebida (refrigerante, água ou suco), sobremesa e café.

“Apesar do aumento, os restaurantes estão se adaptando à nova realidade de mercado trazida pela pandemia de covid-19 e evitando repassar o aumento dos custos aos trabalhadores”, afirma Jessica Srour, diretora–executiva da ABBT. Prova disso é que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) apurado pelo IBGE, nos últimos 12 meses, mostra que a inflação dos preços da alimentação fora do lar ficou em 6,6%. Já a evolução dos preços da alimentação no domicílio foi de 16,1%. Entretanto, algumas cidades sofrem mais o impacto da inflação, como é o caso de São Paulo. De abril para maio, o custo da cesta básica na cidade, apurado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), superou o valor do salário-mínimo nacional e ficou em R$ 1.226,10.

“Sem o benefício-refeição, o trabalhador gastaria um terço do seu salário com o almoço fora de casa”, destaca a diretora-executiva da ABBT. O salário médio do trabalhador brasileiro, de acordo com o IBGE, é de R$ 2.548,00. Levando em conta a média nacional do almoço, o desembolso mensal seria de R$ 894,08. “Por isso a Pesquisa Preço Médio é um importante termômetro para as empresas concederem o benefício adequado às necessidades de seus funcionários”, explica Jéssica.

“A evolução dos preços dos alimentos reforça a importância do benefício-refeição para que o trabalhador brasileiro tenha acesso a refeições de qualidade, nutritivas e equilibradas”, acrescenta Jessica. O benefício é concedido pelas empresas aos seus colaboradores graças ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), criado por lei há 46 anos.

Preços variam de cidade para cidade – A inflação não foi homogênea nos municípios brasileiros. Por isso, a variação de preços da alimentação fora do lar reflete a realidade econômica de cada região. Custos como gás e da energia elétrica, sazonalidade dos produtos e valores do frete do transporte dos alimentos in natura, por exemplo, impactaram o preço final da refeição de maneira diferente em cada cidade pesquisada.

“Não podemos esquecer que o setor de bares e restaurantes foi um dos mais afetados pela pandemia. O fechamento de estabelecimentos e o consequente desemprego podem ter afetado os valores apurados. A retomada econômica está acontecendo aos poucos. A pesquisa demonstra que apesar de os restaurantes estarem ainda recebendo menos pessoas no salão em relação ao período pré-pandemia, o gasto médio tem crescido gradualmente pelo uso do delivery”, diz Jessica.

A pesquisa aponta os preços médios da refeição nas cinco regiões brasileiras e foi realizada pelo Mosaiclab, empresa de pesquisa que faz parte do grupo Gouvêa Ecosystem, para a ABBT. A região mais cara é a Sudeste, com preço médio de R$ 42,83. E a mais barata é a Centro Oeste: R$ 34,20. “Em abril, a média da inflação fora do lar no Brasil foi de 0,62%.

Algumas capitais apresentaram deflação, como Brasília (em abril, mês dentro do período de apuração da pesquisa da ABBT, o IPCA registrado no Distrito Federal foi de -0,58%).

Mas acreditamos que o cenário de preços apontados na pesquisa seja pontual. Muitos restaurantes fizeram promoções ou trocas no cardápio para não repassar os custos para os clientes. Com a retomada das atividades presenciais, os preços devem se acomodar aos patamares pré-pandemia”, avalia Jessica.

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Acre

Câmara de Vereadores de Rio Branco suspende expediente para dedetização

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Foto: Alexandre Lima

A Câmara de Vereadores de Rio Branco emitiu um comunicado através de suas redes sociais nesta quinta-feira, informando que o expediente na Casa está suspenso até a próxima segunda-feira.

O comunicado, assinado pelo presidente Raimundo Neném, explica que a suspensão se deve à realização de um processo de dedetização no prédio onde são realizadas as sessões e as atividades administrativas da instituição.

Na semana seguinte, quando as atividades forem retomadas, está previsto um aumento na intensidade dos debates na casa legislativa, com destaque para a discussão sobre o Projeto de Lei que propõe a criação de uma loteria municipal em Rio Branco, além das conversas sobre a recorrente falta de água na capital acreana, temas que têm sido frequentes nas pautas dos vereadores.

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Acre

Em 3 (três) ocorrências, PRF no Acre apreende mais de 100kg de drogas, prende 9 e apreende 4 veículos

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), prendeu 8 homens e uma mulher, apreendeu mais de 100kg de Skunk e 4 veículos, entre 30/04 e 01/05, nas rodovias do Acre.

A primeira ocorrência foi registrada nessa terça (30), no Km 65 da BR 364, em Senador Guiomard/AC, por volta das 19h30, quando a equipe da PRF, com o apoio da Polícia Militar, abordou 02 (dois) veículos. Ao realizar a fiscalização, verificou-se um desencontro de informações. Posteriormente foram encontrados 61 kg de Skunk e 7 trouxas de cocaína. Durante entrevista foi confirmado que os veículos estavam juntos, sendo dada voz de prisão para todos os envolvidos.

Já em Rio Branco/AC, por volta das 23h02, dois motoristas de ônibus intermunicipal, pararam na Unidade Operacional da PRF, no Km 115 da BR 364, e informaram terem encontrado um saco preto próximo ao local de embarque dos passageiros, e que não encontraram dono. Em seguida perceberam que tratava-se de uma substância análoga a Skunk. Ao realizar a pesagem foi confirmada 1kg da substância. A droga foi encaminhada à Polícia Judiciária.

A terceira ocorrência foi entre o Km 175 e Km 144 da BR 317, município de Capixaba/AC, nessa quarta-feira (01). A equipe da PRF abordou 02 (dois) veículos durante fiscalização. Após entrevista preliminar, na busca de um local seguro para efetuar a fiscalização detalhada, a equipe direcionou os veículos para o perímetro urbano de Capixaba, o qual o veículo Fiat/Argo obedeceu a ordem, e o Jeep/Renegade empreendeu fuga, iniciando o acompanhamento tático. Após realizar manobra perigosa o veículo em fuga colidiu com um Ônix, que era conduzido por uma gestante. Esta de pronto foi socorrida pela equipe, que acionou a SAMU e o condutor confirmou que o veículo continha drogas e que estava junto com o Fiat/Argo. Ao verificar foram encontrados 41kg de Skunk.  Diante das informações, foi dada voz de prisão para os envolvidos e encaminhados à Polícia Judiciária, juntamente com a droga e os veículos.

Fonte: PRF AC

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Acre

PM atua na pacificação de bairros na capital e garante mais de 10 mil atendimentos em ações de cidadania

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São muitas as missões da Polícia Militar do Acre, além de garantir a segurança ostensiva. Uma delas é garantir e promover a paz social dentro das comunidades, fazendo com que o Estado chegue e leve cidadania aos mais necessitados. Pensando nisso, a PM tem fortalecido as ações como a da Polícia Comunitária, que garantiu que os serviços chegassem a mais de 10 mil pessoas desde o final do ano passado.

O patrulhamento atua nos bairros com maior índice de violência e, após a pacificação, os serviços de cidadania são levados por meio do programa Juntos Pelo Acre.

PMAC tem projetos voltados para a comunidade na capital. Foto: Asscom/PMAC

A tenente-coronel Ana Cássia Monteiro, coordenadora de Polícia Comunitária no Acre, explica como é feito esse trabalho em parceria com diversos órgãos.

“A Polícia Militar entra nas comunidades e abre as portas para que os outros entes do Estado possam fazer o trabalho deles com tranquilidade. Temos um projeto que se chama PMAC na comunidade e outro voltado apenas para as escolas. Dependendo do nível de violência, a gente fica um, dois meses e leva os serviços até aqueles moradores”, destaca.

“Depois que a comunidade está bem mobilizada, que o índice de violência, roubos e furtos cai e que conseguimos ter bastante intimidade com a área comercial, com a comunidade religiosa, com a comunidade escolar, é a hora de promover dignidade e ações nas outras áreas. Saúde, educação, assistência social. Então, o Juntos pelo Acre é uma espécie de congregação de todos esses serviços que a gente mostra para a comunidade que eles existem, leva um conjunto grande de serviços”, explica a tenente-coronel.

Essas ações são feitas de forma contínua e, segundo a militar, resultam também em uma mudança de comportamento daquela comunidade.

“Quando chegamos nos bairros, os adolescentes passam a sonhar em ser policial, professor ou médico. Esse trabalho muda a perspectiva dos sonhos daquela comunidade. Então, esse projeto, Juntos pelo Acre, é um programa de governo, que só acontece depois que a Polícia Militar entra e faz ações de polícia comunitária e pacifica aquela comunidade, traz as pessoas para perto da gente, do governo”.

Polícia Comunitária aproxima Estado dos moradores e leva serviços de cidadania. Foto: Diego Gurgel/Secom

A PM já atuou dessa forma em três bairros da capital; Defesa Civil, Taquari, Cidade do Povo, e agora, o trabalho, está sendo expandido para outros locais.

“Nas três edições, nós atendemos aproximadamente 10 mil pessoas, ofertando esses serviços. Cada vez mais o programa cresce. Uma coisa que é interessante a gente frisar é a participação da comunidade. A comunidade tem um protagonismo muito grande, porque eles que se organizam na mobilização e levam algumas atrações deles”, pontuou.

Na última edição, na Cidade do Povo, o governador Gladson Cameli, destacou a importância de o Estado estar em todas as comunidades e mais próximo das pessoas, reafirmando o compromisso do poder público com todos os cidadãos.

“Quero que o poder público esteja cada vez mais presente nesta cidade, onde vivem milhares de pessoas, cidadãos de bem que nos ajudam a construir um Acre melhor”, reforçou o governador.

Fonte: Governo AC

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