Acre
Acre ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões em produção e se consolida como um forte polo de agronegócio do país
Nas exportações, o estado têm batido recordes consecutivos, com um crescimento de 15%, em comparação com o ano anterior, tendo como principais destinos países dos Emirados Árabes, Peru e Bolívia
O agronegócio vive um período de forte crescimento nos últimos oito anos no estado. Odesempenho do setor consolida o Acre como a mais nova e promissora fronteira agrícola do país.
Alinhado à sustentabilidade ambiental, o setor agrícola do estado não deixa de priorizar o apoio a cadeias produtivas importantes como: cafeicultura, apicultura, cacauicultura, suinocultura, avicultura, cultura da soja e a pecuária.
E, para medir esse crescimento e atrair investidores do setor, a Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) elabora mensalmente um Boletim Econômico que aponta os principais indicadores socioeconômicos do agronegócio no estado. Os dados apresentados são extraídos dos escritórios locais da Seagri, presente em todos os municípios; Ministério da Agricultura, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentre outras instituições do setor.
De acordo com o Boletim Econômico, a agricultura no Acre ultrapassou, até outubro de 2024, a marca histórica de R$ 3 bilhões em valor bruto de produção (VBP), reafirmando a força e a resiliência dos produtores locais, que mesmo em meio a eventos climáticos extremos têm superado os desafios.
“Os dados do nosso boletim destacam a força do setor agrícola no Acre, o melhor índice em quatro anos. Esse crescimento expressivo é resultado do profissionalismo dos produtores e do apoio decisivo do governo Gladson Cameli. Me sinto orgulhoso de fazer parte deste momento, pois estamos no caminho certo, com a produção sustentável como a chave para o futuro do Acre”, destacou o secretário de Agricultura do Acre, José Luis Tchê.
No ranking de produtos do setor agrícola do Acre estão: em primeiro lugar, a mandioca; em segundo lugar ficou a produção da banana; em terceiro lugar, a produção do milho; em quarto a soja e, em quinto, o café, alcançando a marca de cerca de R$ 1 bilhão em toda a produção da lavoura, até outubro de 2024.
Com uma pecuária forte, o rebanho acreano ultrapassa 5,3 milhões de bovinos em 2024 e pode alcançar 7,7 milhões de cabeças até 2030. Isso evidencia a solidez do mercado na região, refletindo não apenas o crescimento da produção, mas também o compromisso dos pecuaristas com práticas sustentáveis e a constante melhoria da qualidade genética do rebanho.
Outro setor relevante dentro da pecuária é a suinocultura, que tem avançado nas exportações. Juntas, essas conquistas superaram a marca de R$ 2 bilhões, tornando-se um motor fundamental para a economia local.
Nas exportações, o estado têm batido recordes consecutivos, com um crescimento de 15%, em comparação com o ano anterior, tendo como principais destinos países dos Emirados Árabes, Peru e Bolívia. Na área de emprego e produção, a safra 2023-2024 foi estimada em 60,5 mil toneladas, com um aumento de 32% em relação à anterior, gerando mais de 2.225 novos postos de trabalho em 2024.
Na modernização, o governo Gladson Cameli promoveu investimentos robustos na mecanização agrícola, com um aumento de 25% nas aquisições de equipamentos modernos e máquinas no valor de R$ 5,6 milhões, destinados ao fortalecimento das cadeias produtivas do agronegócio, beneficiando diretamente pequenos e médios produtores.
De acordo com o secretário de Estado de Agricultura, José Luis Tchê, esse crescimento é fruto de uma gestão eficiente. “Investimentos estratégicos do governo no setor agrícola, como a compra de máquinas, investimentos em tecnologia, apoio aos produtores, foram essenciais para que alcançássemos números positivos na agricultura, mesmo em meio a eventos climáticos extremos como as cheias e a seca”, declarou.
Confira na íntegra o Boletim Econômico do Acre do mês de outubro de 2024, elaborado pela Seagri: Boletim Econômico do mês de outubro/ Seagri (1)
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Motociclista de aplicativo e passageiro são presos com simulacro de arma de fogo em Rio Branco
Na tarde desta quinta-feira (30), o motociclista de aplicativo Eduardo Luiz de Paula Lima, de 28 anos, e o passageiro Isaque Mota de Carvalho, de 37 anos, foram presos pela Polícia Militar do Acre (PMAC) nas proximidades do Horto Florestal, em Rio Branco.
Durante patrulhamento no bairro Santa Quitéria, agentes do Grupo de Intervenção Rápida Ostensiva (Giro), do Bope, avistaram a dupla em uma motocicleta Yamaha Fazer 250 em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da polícia, os dois tentaram fugir, mas foram interceptados na rua José Magalhães, no bairro Conquista.
Na revista pessoal, os policiais encontraram um simulacro de pistola Glock na cintura de Isaque, que resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele já possui passagem por roubo.
Eduardo, que conduzia a motocicleta, afirmou que estava realizando transporte por aplicativo e desconhecia que o passageiro carregava um simulacro de arma de fogo.
Diante dos fatos, ambos foram detidos e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde a ocorrência foi registrada e as providências legais serão tomadas.
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Ponte sobre o Rio Caeté não será demolida e será transformada em estaiada, afirma superintendente do Dnit
O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas
Em uma reunião com empresários e políticos na noite dessa quarta-feira, 29, na sede da Associação Comercial de Cruzeiro do Sul, o superintendente do Dnit no Acre, Ricardo Araújo, informou que a ponte sobre o Rio Caeté, na BR-364, não será mais demolida, como havia anunciado antes. Ele informou que os pilares, que estão em movimento, serão removidos e a estrutura será aproveitada, ampliada e terá o mesmo modelo de outras pontes da BR-364, chamada estaiada.
“Não vai ser demolida. Como tem um problema geológico entre o P2 e P5, então nós vamos remover esses pilares e vamos estaiar, como a ponte aqui de Cruzeiro do Sul, com um vão livre, ampliar essa ponte de 210 para 360 metros, levantar duas torres em cima da própria ponte. Nós vamos ter que fazer um tipo de licitação através da contratação integrada e quem ganhar vai ter que fazer o projeto básico, projeto executivo e a execução dessa obra e com isso, em julho, a gente provavelmente já esteja cavando os primeiros tubulões. Essa licitação vai acontecer ao nível de Brasil”, explicou Ricardo, que descartou o risco de haver desabastecimento em Cruzeiro do Sul e demais cidades que dependem da BR-364, onde está a ponte.
“Com nosso monitoramento, os ônibus e carros pequenos vão passar pela ponte e por baixo os caminhões, até o mês de abril, maio, quando o rio baixa. Já tendo a licitação da obra, a gente vai pedir também que a empresa que ganhar faça como foi feito na ponte de Tarauacá, onde nós estamos fazendo a ampliação com um desvio, passando normalmente sem nenhum problema. Então aqui nós estamos querendo reforçar o pilar até a construção definitiva dos estais. Não vai haver nenhum desabastecimento, o que vai ter é que no normal, os caminhões fariam o percurso em cima da ponte em 15, 20 segundos e ele agora vai gastar meia hora para passar“, relatou.
Apesar da preocupação, o presidente da Associação Comercial, Jairo Bandeira, acredita que a operação terá sucesso e as mercadorias continuarão chegando ao Vale do Juruá.
“A nossa preocupação é com a logística de translado das nossas mercadorias, porque já sofremos demais com o isolamento ao longo dos anos, e hoje tememos que isso venha trazer alguns ônus a mais para a nossa sociedade. Mas eu creio que não, porque os órgãos, tanto o Dnit quanto o governo, estão agindo para que não venha a ocasionar a falta e aumento do preço dos produtos”, declarou.
Para o prefeito Zequinha Lima, que articulou a reunião, os esclarecimentos foram importantes para os gestores das cidades do Vale do Juruá.
“Eu fiz o convite para que o Ricardo viesse aqui para esclarecer de fato que decisão foi tomada pelo Dnit porque qualquer bloqueio muda a vida das pessoas aqui, seja do cidadão comum, seja do empresariado. Colocamos nossos questionamentos e o superintendente esclareceu todas as medidas que estão sendo tomadas para que possa evitar o desabastecimento aqui da nossa região. A gente quer diminuir os problemas da região junto com o Ricardo, a população e os empresários e buscar solução para médio, curto e longo prazo”, destacou o gestor.
O deputado federal Zezinho Barbary, cita a necessidade de garantir recursos para viabilizar solução para o problema da ponte do Caeté.
“O Dnit já está tomando providência e nós temos que correr agora através do governo federal, via Denit, para que esse problema seja corrigido, para que a gente possa ter recursos para consertar, recuperar essa ponte e dar segurança às pessoas. Além da ligação, por onde chega a alimentação e tudo aqui para o Juruá, nós também temos que ter a preocupação de não colocar a vida das pessoas em risco”, concluiu o parlamentar.
Ponte estaiada
As estaiadas, como as de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, têm uma ou mais torres (ou postes), a partir das quais os cabos sustentam a ponte. Uma característica dessas pontes são os cabos ou estais, que correm diretamente da torre para o convés, formando um padrão semelhante a um leque ou uma série de linhas paralelas.
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Após assassinado de comerciante a tiros durante assalto em Cruzeiro do Sul, dois suspeitos são presos
Esposa da vítima relatou à polícia que criminosos chegaram armados no local e acusaram Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, de comprar mercadoria roubada. Suspeito foi preso pela Polícia Civil
Na tarde desta quinta-feira (30), um assalto terminou em tragédia no bairro Cruzeirão, em Cruzeiro do Sul. O comerciante Manoel Carlos Alemão da Costa, de 48 anos, conhecido como “Scoob”, foi morto a tiros dentro de seu estabelecimento na Rua Amazonas.
De acordo com testemunhas, a vítima foi surpreendida por criminosos armados que invadiram o comércio e efetuaram disparos contra ele. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar ao local, Manoel já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo e os procedimentos periciais.
A Polícia Militar iniciou buscas logo após o crime e, em menos de uma hora, dois suspeitos foram presos pela Polícia Civil.
Inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo seguido de morte). No entanto, informações extraoficiais indicam que o crime pode estar relacionado à recusa do comerciante em pagar taxas ilegais a uma facção criminosa ou a um possível acerto de contas.
A investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias do homicídio e identificar possíveis outros envolvidos no crime.
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