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Acre ultrapassa 100 denúncias eleitorais no aplicativo Pardal; saiba como denunciar
Plataforma permite a eleitores o registro de denúncias à Justiça Eleitoral e Ministério Público sobre possíveis crimes eleitorais. Por meio do aplicativo, o usuário também pode acompanhar as denúncias que fizer.

Aplicativo Pardal é simples e pode ser utilizado por meio de login no Gov.br ou e-título. Foto: Victor Lebre/g1
O Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) já recebeu 101 denúncias por meio do aplicativo Pardal até as 8h desta quinta-feira (5). A maior parte dos registros, de acordo com estatísticas disponibilizadas na própria plataforma, é contra candidatos a vereador (35), seguida por candidatos a prefeito (33).
A plataforma permite a eleitores o registro de denúncias à Justiça Eleitoral e Ministério Público (MP-AC) sobre possíveis crimes eleitorais. Por meio do aplicativo, o usuário também pode acompanhar as denúncias que fizer.
De acordo com estatísticas disponibilizadas pelo TSE, as denúncias foram registradas em 11 municípios, com destaque para: Rio Branco (44), Cruzeiro do Sul (18), Acrelândia e Sena Madureira (12).
Para utilizar o aplicativo, o usuário precisa se autenticar por meio de duas opções: cadastro no Gov.br ou do e-título. A partir daí, o passo a passo é simples: na página inicial já surge a opção de cadastrar uma nova denúncia, além da consulta a denúncias já enviadas.

11 municípios já registraram denúncias, a maioria relacionado a supostas irregularidades de candidatos a vereador. Foto: Reprodução
Como denunciar
Ao identificar uma irregularidade, o cidadão deve tirar uma foto, gravar um vídeo ou áudio e, por meio do aplicativo de celular, enviar as evidências para a Justiça Eleitoral no estado ou município que fará a análise da denúncia.
Além de elementos que indiquem a existência do fato noticiado, devem constar o nome e o CPF da pessoa que fez a denúncia.
Todas as denúncias são tratadas como sigilosas pelo sistema, assegurada a confidencialidade da identidade.
O sistema foi desenvolvido pela Justiça Eleitoral para uso gratuito em smartphones e tablets e está disponível para download nas lojas virtuais.
Sistema
O Pardal Web, acessado pela internet, é voltado para acompanhamento, estatísticas e orientações. O Pardal Móvel (para smartphones e tablets) é focado no envio das denúncias, que serão classificadas em propaganda eleitoral antecipada, propaganda eleitoral e outras irregularidades.
O aplicativo móvel também traz orientações sobre o que pode e não pode no período eleitoral. São informações sobre o uso de alto-falantes e amplificadores de som, camisetas, adesivos, material gráfico, vias públicas, comícios e participação de artistas em campanhas, entre outros tópicos.
O aplicativo permite o envio de denúncias ao Ministério Público Eleitoral, com relatos de supostos casos de propaganda eleitoral antecipada e de outros ilícitos eleitorais, que demandam atuação da Promotoria ou da Procuradoria Eleitoral.
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Jovem de 19 anos é preso por tráfico de drogas na Baixada da Sobral, em Rio Branco
Suspeito tentou fugir e dispensar entorpecentes, mas foi localizado e detido pela Polícia Militar
Um jovem de 19 anos, identificado como Luan Domingos Leão, foi preso em flagrante na noite desta terça-feira (22) por tráfico de drogas na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. A prisão foi efetuada por policiais da Força Tática do 1º Batalhão da Polícia Militar, durante patrulhamento de rotina na Rua Caju, no bairro Bahia Nova.
De acordo com a corporação, Luan foi flagrado comercializando entorpecentes em via pública, próximo à ponte do córrego, em uma área com circulação de crianças. Ao notar a presença dos policiais, ele tentou fugir em direção a uma área de mata, desobedecendo as ordens de parada.
Durante a fuga, o suspeito jogou um pote plástico contendo drogas, dinheiro em espécie e um celular branco da marca iPhone. Ele foi localizado pouco depois, escondido em um casebre, onde foi contido e algemado pela guarnição.
Na revista pessoal, os policiais encontraram mais dinheiro e duas porções de maconha do tipo skank. No recipiente dispensado por Luan, foram encontradas outras quantidades de entorpecentes, totalizando um volume significativo para caracterizar o tráfico.
Segundo a Polícia Militar, o jovem já possui antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime. Ele foi encaminhado à Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Defla), onde permanece à disposição da Justiça.
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Polícia apura envolvimento de criminosos em esquema de coação de credores no Acre

Foto: Assessoria/ PCAC
A Polícia Civil do Estado do Acre, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou na manhã desta quarta-feira, 23, uma operação com o objetivo de apurar o envolvimento de integrantes de organização criminosa em um esquema de coação de credores.
A ação resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no município do Bujari e quatro na capital, Rio Branco.
As investigações apontam que membros de uma facção criminosa estariam sendo utilizados como forma de intimidação para pressionar credores a desistirem da cobrança de valores legítimos que lhes eram devidos. A prática, além de ilegal, configura grave violação dos direitos das vítimas, que acabavam sendo coagidas a renunciar a seus créditos sob ameaça.
Durante o cumprimento de um dos mandados, a equipe policial flagrou um indivíduo com significativa quantidade de entorpecentes, caracterizando o crime de tráfico de drogas. O suspeito foi preso em flagrante e conduzido à delegacia para os procedimentos legais.

Foto: Cedida
A Draco segue analisando o material apreendido nas buscas, que deverá fortalecer o inquérito policial em curso. Outras diligências já estão sendo planejadas, e novas prisões não estão descartadas no andamento da operação.
Fonte: PCAC
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Jovem é sequestrado por facção após sair de escola e se livra de ser morto
Segundo o boletim de ocorrência, ao chegarem ao cativeiro, os sequestradores revistaram o celular de Pedro e encontraram fotos em que ele aparecia fazendo gestos com as mãos associados à facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC)

Com a mobilização, as forças de segurança intensificaram as buscas, e o jovem foi libertado ainda na noite de terça-feira. Foto: cedida
O Juruá em Tempo
Um jovem de 18 anos, identificado como Pedro Henrique Derze do Nascimento, foi sequestrado na tarde de terça-feira (22), ao sair de uma escola pública localizada na Rua Geraldo Leite, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.
De acordo com informações da Polícia Militar, Pedro e um amigo foram abordados por dois homens armados, supostamente integrantes da facção criminosa Bonde dos 13. Os dois foram colocados amarrados na carroceria de uma caminhonete branca, modelo Saveiro, e levados até uma residência abandonada na Quadra 3 do conjunto.
Durante o trajeto, o amigo de Pedro conseguiu escapar e avisou à família, que acionou a polícia. Com a mobilização, as forças de segurança intensificaram as buscas, e o jovem foi libertado ainda na noite de terça-feira.
Segundo o boletim de ocorrência, ao chegarem ao cativeiro, os sequestradores revistaram o celular de Pedro e encontraram fotos em que ele aparecia fazendo gestos com as mãos associados à facção rival Primeiro Comando da Capital (PCC), além de uma imagem em que segurava um cigarro de maconha, interpretado pelos criminosos como uma possível ligação com o Comando Vermelho (CV). Também pesou contra ele a participação em uma festa no bairro 6 de agosto, área dominada por outra facção.
A mãe da vítima, Simone Derze, é presidente do Setor 3 da Cidade do Povo, o que pode ter influenciado na decisão dos criminosos de não o executar, em razão das possíveis repercussões na comunidade local. A área também é conhecida pelo forte patrulhamento da Polícia Militar.
Apesar da libertação, Pedro passou a ser alvo de buscas por equipes do 2º Batalhão e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que investigam o caso e buscam entender os possíveis vínculos do jovem com organizações criminosas. Dois suspeitos de envolvimento no sequestro já foram identificados; ambos possuem antecedentes criminais e são investigados por homicídios na região.
O caso acende um alerta sobre a vulnerabilidade de jovens frente ao aliciamento e à exposição nas redes sociais, em especial em comunidades marcadas pela disputa de facções criminosas.

A mãe da vítima, Simone Derze, é presidente do Setor 3 da Cidade do Povo, o que pode ter influenciado na decisão dos criminosos de não o executar, em razão das possíveis repercussões na comunidade local. Foto: cedida
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