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Acre tem novembro menos chuvoso dos últimos três anos e Rio Acre está mais de 6 metros abaixo do ano passado

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Rio Acre marcou 1,63 metro nesta quinta-feira (26) em Rio Branco — Foto: Sérgio Vale / SecomAcre

Por Iryá Rodrigues

Apesar de estar no período chamado inverno amazônico, onde é esperado um volume considerável de chuvas, o Acre registra o mês de novembro menos chuvoso dos últimos três anos. É o que mostra um levantamento do Corpo de Bombeiros.

No ano de 2018 foram registrados 149,8 milímetros de chuva em todo o mês de novembro, já em 2019 foram 373,2 milímetros. Este ano, a situação é bem diferente já que até esta quinta-feira (26) quando foram acumulados 32 milímetros de chuva e não há previsão de precipitações volumosas para os próximos dias do mês.

A média de chuva esperada para o mês de novembro é de 200 milímetros. Até o final do mês, segundo os Bombeiros, deve chover pelo menos mais 50 milímetros, o que não chega nem à metade do esperado.

Com chuvas muito abaixo da média, o nível do Rio Acre é afetado e, nesta quinta-feira (26), ficou mais de seis metros abaixo do registrado no mesmo dia em 2019.

Conforme os dados, o manancial marcou 1,63 metro nesta quinta em Rio Branco, sendo que no dia 26 de novembro de 2019 o nível chegou à marca de 7,82 metros.

“Estamos enfrentando certa dificuldade em relação às chuvas já que este ano está chovendo bem menos do que o previsto. Com base em uma média do mês de novembro, a previsão era chover algo em torno de 200 milímetros e estamos com esse acumulado bem abaixo. Apesar da previsão até o dia 30 deste mês ser de mais 50 milímetros, acreditamos que deve chover só mais uns 30 mm até lá”, afirmou o tenente dos bombeiros Felipe Santiago.

Acre tem novembro menos chuvoso dos últimos três anos — Foto: Iryá Rodrigues/G1 AC

Inverno diferenciado

O pesquisador Alejandro Fonseca chama de “anomalia” esse atraso das chuvas. “Este ano nós temos uma anomalia severa no comportamento da chuva, a chegada do ‘inverno amazônico’ não somente está atrasada, mas, passou do momento de se estabelecerem as chuvas que caracterizam o inverno a partir do mês de outubro”, diz o pesquisador.

Ele explica que dois fatores são responsáveis por essa situação. O primeiro deles é uma condição de alta temperatura na superfície do Atlântico que influencia na ausência de chuva para a região.

O segundo fator é o corredor de umidade que não tem se formado, ele é responsável por gerar alta pressão que vai da região amazônica até o sudeste. Se o corredor de umidade não se forma tem menos chuva o que leva às condições observadas, ou melhor dizendo, sentidas.

Altas temperaturas

A ausência de chuvas faz com que as temperaturas continuem altas. E os acreanos, de um modo geral, continuam como se estivessem em um verão amazônico prolongado.

Na tarde de segunda (23), um termômetro no Centro da capital acreana chegou a registrar 40º graus.

Nesta quinta, apesar de ter previsão de pancadas de chuvas seguidas de trovoadas, e o tempo nublado em algumas regiões do estado, as temperaturas continuam altas com variação de 24º a 32º graus, segundo a previsão do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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