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Acre tem 173 novos casos de Covid-19 nesta segunda (3) e volta a ter pacientes na fila de espera por UTI

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Acre tem 173 novos casos de Covid-19 nesta segunda (3) e volta a ter pacientes na fila de espera por UTI — Foto: Secom

Por Janine Brasil,

O Acre confirmou mais seis mortes por Covid-19 nesta segunda-feira (3). Assim, o número de vítimas fatais pela doença chegou a 1.552 nas últimas 24 horas. Com 173 novos casos, o número de infectados saiu de 78.152 para 78.325, segundo o boletim da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).

Agora, os números relacionados aos leitos são divulgados em uma página que é atualizada pelas próprias unidades de saúde.

Há 421 exames aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux. No total, 214 pacientes internados, dos quais 199 possuem teste positivo para a Covid-19. Há três pessoas na fila de espera por um leito de UTI. O número de altas subiu para 71.929.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de 8.756,6 casos para cada 100 mil habitantes. A taxa de mortalidade em cada 100 mil habitantes é de 174, já a de letalidade – quantidade de mortos dentro dos números confirmados da doença – é de 2%.

Dos 106 leitos de UTI nos hospitais da rede SUS disponibilizados no estado, 70 estão ocupados, fazendo a taxa de ocupação ficar em 66%. Os leitos de UTI estão concentrados na capital, com 80 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 26.

Mortes por cidade

Cidades com óbitosÓbitos totaisNovos registros
Acrelândia280
Assis Brasil210
Brasiléia350
Bujari130
Capixaba150
Cruzeiro do Sul1450
Epitaciolândia250
Feijó531
Jordão10
Mâncio Lima250
Manoel Urbano110
Marechal Thaumaturgo90
Plácido de Castro150
Porto Acre310
Porto Walter30
Rio Branco9553
Rodrigues Alves100
Santa Rosa do Purus50
Sena Madureira581
Senador Guiomard350
Tarauacá321
Xapuri270
Total1.5526

Números e mortes

Das 1.552 mortes registradas, 901 eram homens e 651 mulheres. Do total de vítimas, 1.068 tinham acima de 60 anos. . Dentre os óbitos, 890 (57,3%) deles tinham alguma comorbidade, porém, verifica-se que 662 (42,7%) das pessoas que evoluíram para o óbito não tinham histórico de comorbidades.

Nesta segunda, das seis mortes registradas, três foram em Rio Branco, uma em Tarauacá, uma em Sena Madureira e uma em Feijó. Das vítimas, três eram do sexo masculino e três do feminino.

  • Rio Branco

Morador de Rio Branco, a idosa de 65 anos deu entrada no dia 17 de abril no Pronto Socorro de Rio Branco e faleceu nesse domingo (2).

A idosa de 66 anos era moradora de Rio Branco, deu entrada no dia 21 de abril no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) e faleceu nesse sábado (2).

Moradora de Rio Branco, a mulher de 49 anos deu entrada no dia 21 de abril, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) e faleceu nesta segunda (3).

  • Tarauacá

Moradora de Tarauacá, o idoso de 65 anos deu entrada no dia 1º de maio no Hospital Regional do Juruá, em Cruzeiro do Sul, e faleceu no domingo (2).

  • Sena Madureira

Morador de Sena Madureira, o homem de 56 anos deu entrada no dia 19 de abril no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC) e faleceu nesta segunda (3).

  • Feijó

O idoso de 72 anos era morador de Feijó, deu entrada no dia 28 de abril no Hospital Geral de Feijó e faleceu no domingo (2).

Maiores taxas de contaminação a cada 10 mil habitantes:

  • Assis Brasil – 2.014
  • Tarauacá – 1.447
  • Xapuri – 1.445
  • Santa Rosa – 1.211
  • Sena Madureira – 1.184

Casos de Covid-19 por cidades

CidadesTotalCasos novos
Acrelândia1.4992
Assis Brasil1.517– 1
Brasiléia2.4851
Bujari1.0710
Capixaba5735
Cruzeiro do Sul7.2590
Epitaciolândia1.26310
Feijó2.7836
Jordão3860
Mâncio Lima1.797– 1
Manoel Urbano8851
Marechal Thaumaturgo1.13517
Plácido de Castro1.4752
Porto Acre1.3310
Porto Walter5061
Rio Branco35.12590
Rodrigues Alves7358
Santa Rosa do Purus8147
Sena Madureira5.51018
Senador Guiomard1.0982
Tarauacá6.2460
Xapuri2.8325
Total78.325175 – 1 – 1 = 173

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Erick Rodrigues vai fazer avaliações no Rio e na Fazendinha

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Foto Sueli Rodrigues: Erick Rodrigues quer colocar o Vasco na Copa São Paulo em 2026

É oficial. Erick Rodrigues vai comandar a equipe do Vasco na disputa do Campeonato Estadual Sub-20. O treinador vai realizar avaliações nesta quarta, 5, no Rio de Janeiro, e na sexta, 7, na Fazendinha, para começar a montar o elenco para a disputa da competição.

“Esse é um projeto importante para o Vasco. A ideia é selecionar dez atletas no Rio de Janeiro e fechar o grupo com os garotos acreanos. Teremos uma equipe competitiva no Estadual Sub-20”, declarou Erick Rodrigues.

4 atletas

Os laterais Rafael e Andrey, o volante Bernardo e o meia Pedrinho estão no elenco profissional do Vasco e seguirão no Sub-20.

“O Rafael, o Andrey e o Pedrinho estão treinando e jogando. O Bernardo sofreu uma lesão no joelho na fase de preparação ainda no Rio e vem realizando tratamento. Vamos ter um time forte”, afirmou o treinador.

Vaga na Copa SP

Segundo Erick Rodrigues, o principal objetivo é colocar o Vasco na Copa São Paulo 2026.

“Vai ser um torneio duríssimo, mas temos a nossa meta muito clara”, declarou o técnico.

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102 atletas estão confirmados na disputa do 1º Aquathlon

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Foto Jhon Silva: Patrícia Maciel vem realizando treinamentos para a primeira prova da temporada

102 atletas irão disputar o 1º Aquathlon, competição programada para abrir a temporada de 2025 da Federação Acreana de Triathlon (FATRI). A prova terá 1.000 metros de natação, no açude do BOPE, e 5 quilômetros de corrida no Parque do Tucumã.

“Fechamos as inscrições com um número excelente. Os atletas irão se desafiar e teremos uma grande prova na abertura da temporada”, comentou a presidente da FATRI, Cláudia Pinho.

Mais de 150

Segundo Cláudia Pinho, mais de 150 pessoas estarão envolvidas na competição.

“Teremos os treinadores e as equipes de apoio. Vamos começar o ano com um evento bastante movimentado e números expressivos”, avaliou a presidente.

Premiação em dinheiro

A FATRI vai distribuir premiação em dinheiro para os cinco primeiros colocados, no feminino e no masculino.

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Programa do governo do Acre beneficia mais de duas mil pessoas por ano com aparelhos auditivos

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Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas

Programa Saúde Auditiva é uma iniciativa do governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

A capacidade de ouvir é essencial para a comunicação, o aprendizado e a convivência em sociedade. Dificuldades nesse sentido podem comprometer a qualidade da vida humana, tornando a troca de informações desafiadora, prejudicando o desempenho social e afetando o bem-estar emocional. Por isso, em 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado e da prevenção à perda auditiva. A escolha da data faz referência à forma dos algarismos “3.3”, que lembram a anatomia de duas orelhas.

Comprometido com essa necessidade, o governo do Acre instituiu o programa Saúde Auditiva, responsável por realizar atendimentos a cidadãos que sofrem com a perda da capacidade de ouvir ou que nasceram com essa deficiência, promovendo a inclusão nas atividades diárias, na interação familiar e social.

Durante um período, o projeto deixou de receber investimentos e só voltou a atuar de maneira promissora a partir de 2019, primeiro ano de mandato do governador Gladson Camelí, que solicitou o retorno das atividades.

Sobre o programa

O Saúde Auditiva é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e o governo federal. Atualmente, os atendimentos são realizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco. Por meio do programa, em 2024 quase dez mil pessoas foram acompanhadas.

De acordo com a gerente-geral do CER III, Cinthia Brasil, os serviços oferecidos visam à avaliação, ao diagnóstico, à protetização e à reabilitação dos pacientes que têm a perda de audição comprovada.

“A pessoa passa pela consulta com o especialista, que geralmente a encaminha para alguns exames complementares para dar o diagnóstico. Tendo a perda comprovada, a gente faz a solicitação do aparelho. Dependendo do tipo de prótese, a gente também realiza o molde e encaminha à empresa, que fica em São Paulo, para poder adaptar corretamente, Após isso, realizamos as terapias fonoaudiológicas”, explica a gestora.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Felipe Freire/Secom

Além disso, os recém-nascidos que falharam na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), popularmente conhecida como “teste da orelhinha”, já possuem vaga garantida para realizar o reteste pelo Estado. “O paciente não fica desassistido”, destaca Cinthia.

Por serem realizados por intermédio da Sesacre, todos os serviços oferecidos são gratuitos. Para garantir o atendimento especializado em otorrinolaringologia no CER III, o paciente deve, inicialmente, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) em seu município. Dessa forma, o médico fará o encaminhamento ao especialista. Após isso, todo o tratamento subsequente é realizado no Centro Especializado em Recuperação.

Pacientes de todo o estado realizam consultas no Centro Especializado em Reabilitação. Foto: Felipe Freire/Secom

Aparelho auditivo

Apesar da grande variedade de atendimentos oferecidos, o principal serviço presente no programa se dá por meio dos aparelhos de amplificação sonora individual (Aasi). Dados levantados pela administração da unidade mostram que mais de sete mil pares foram entregues entre 2021 e 2024.

Mais de sete mil pares de aparelhos de amplificação sonora individual foram entregues entre 2021 e 2024. Foto: Felipe Freire/Secom

Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas que sofrem com alguma complicação na escuta.

“O impacto é sensacional, porque os pacientes, principalmente os idosos, quando começam a ter uma perda de audição, se isolam. Esse isolamento não traz só o problema social, mas também o cardíaco e o psicológico. Com o advento do aparelho, o cidadão volta para a sociedade e para o convívio com a família, que é o principal”, observa o médico.

O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.

A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

O programa também oferece manutenção aos Aasi. Foto: Felipe Freire/Secom

O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.

A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

Raimundo Nonato ressaltou a importância do Saúde Auditiva em sua vida. Foto: Felipe Freire/Secom

Promoção de dignidade

O aposentado Raimundo Nonato nasceu com o canal auricular estreito e, desde a infância, tinha dificuldades para ouvir. Ao saber do programa Saúde Auditiva, identificou a oportunidade de escutar com mais clareza e, pela primeira vez, passar a conviver em sociedade com mais conforto e dignidade.

“Eu fui orientado a comprar um aparelho, só que não tenho condições financeiras suficientes. O programa facilitou muito, porque logo fiz o molde e já vim retirar. O tempo de espera foi bastante rápido”, contou.

Ao garantir o equipamento sonoro, o aposentado afirmou que sua vida será transformada, pois a comunicação com as pessoas, algo fundamental para todo ser humano, vai melhorar: “Tenho certeza que sim”.

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