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Acre ocupa primeiro lugar no uso de cigarro por adolescentes no país, aponta IBGE

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Mais de 24% dos adolescentes de 13 a 17 anos já provaram narguilé e 14,6% usaram cigarro eletrônico.

Acre ocupa primeiro lugar no uso de cigarro por adolescentes no país, aponta IBGE — Foto: BBC/GETTY IMAGES

Acre ocupa primeiro lugar no uso de cigarro por adolescentes no país, aponta IBGE — Foto: BBC/GETTY IMAGES

O Acre lidera o ranking nacional na proporção de adolescentes, entre 13 e 17 anos, que já usaram cigarro. Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) divulgada nessa quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 33,2% dos estudantes já fumaram pelo menos uma vez. Esse é o maior índice do país.

Desse total, 18,8% fumaram cigarro pela primeira vez com 13 anos ou menos. Somente 5% dos adolescentes relataram que alguém se recusou a vender cigarros para eles por causa da idade.

Também acima da média nacional, Rio Branco apresentou o maior percentual entre as capitais do Brasil de estudantes adolescentes que já furam, com taxa de 31,7%. Os dados são referente ao ano de 2019. Cerca de 18,5% disseram que fumaram cigarro pela primeira vez com 13 anos ou menos.

O estudo aponta que 24,8% dos adolescentes com idade entre 13 e 17 anos já experimentaram narguilé. Já com relação ao cigarro eletrônico, 14,6% disseram já ter usado o produto que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No caso da capital acreana, os percentuais são ainda maiores. Segundo a pesquisa, 32,7% já usaram narguilé e 17,6% disseram já ter fumado cigarro eletrônico.

Mais da metade já bebeu álcool

A pesquisa também traz dados sobre o consumo de bebida alcoólica. Conforme os dados, o número de estudantes do 9º ano que já fizeram uso dessas bebidas aumentou de 46,8% em 2012 para 54,4% em 2019 em Rio Branco. O percentual fica maior entre as meninas em comparação aos meninos.

Cerca de 41% relataram que ingeriram a primeira dose de bebida alcoólica com 13 anos ou menos. Além disso, 43,4% disseram que sofreram algum episódio de embriaguez na vida. Os dados apontam também que 16,9% dos estudantes tiveram problemas com a família ou amigos, perderam aulas ou brigaram, uma ou mais vezes, porque tinham bebido.

Esse aumento da experimentação do álcool, em 2019, é observado entre os estudantes do ensino fundamental de Rio Branco de ambas as redes de ensino, ou seja, tanto pública quanto privada, sendo maior entre os adolescentes da rede pública, com 56,0%.

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

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A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

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