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Acre não atinge meta de vacinar 95% do público-alvo contra sarampo, diz Ministério da Saúde
Levantamento, divulgado na terça-feira (29), mostra que Estado imunizou 81,98% da meta. Campanha Nacional de Vacinação contra a doença encerrou no dia 25 de outubro.

Acre atinge 81% da meta de vacinação contra sarampo entre crianças de seis meses a menos de 5 anos — Foto: Reprodução Rede Amazônica
O Acre não atingiu a meta de vacinar 95% do público-alvo contra o sarampo. O estado imunizou 81,98% das crianças com idade de seis meses e menores de cinco anos, segundo divulgou o Ministério da Saúde, na terça-feira (29).
A Campanha Nacional de Vacinação contra a doença encerrou dia 25 de outubro e 22 mil crianças dessa faixa etária deveriam ter sido imunizadas, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre).
A Sesacre informou, por meio da assessoria, que o resultado final da cobertura vacinal da campanha só vai sair no dia 6 de novembro e a partir desses dados que a secretaria que vai trabalhar uma nova estratégia para uma nova campanha.
A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. Esta primeira etapa da ação é chamada de Dose Zero. Depois, na segunda fase da campanha, entre os dias 18 e 30 de novembro, o foco será os adultos jovens, com idade entre 20 e 29 anos.
O estado recebeu cerca de 55 mil doses da vacina para, além das crianças, também imunizar populações que ultrapassaram a faixa etária e ficaram desprotegidas. Já prevendo também a segunda etapa da campanha que começa em novembro.
Segundo o Ministério da Saúde, foi feito um levantamento das crianças que ainda não foram vacinadas e a partir deste relatório, os municípios devem utilizar como base para realizar a busca ativa dessas crianças e cumprir a meta de vacinação.
Apesar de 12 estados e o Distrito Federal não terem atingido a meta, o Brasil atingiu a cobertura vacinal. Ao todo, 14 estados superaram o índice de 95%: Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Espírito Santo, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Sergipe, Rio Grande do Sul, Tocantins, Goiás, São Paulo e Paraíba.
Capital acreana não atingiu meta
O setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde disse que por causa da baixa procura, o município não conseguiu atingir a meta de vacinar 3,2 mil crianças com idades entre seis meses a menores de cinco anos.
“Nossa campanha continua. A meta não foi atingida como a gente pensava, mas já adotamos outra estratégia. Cada segmento vai fazer um arrastão na sua área até a gente atingir a meta”, explicou Socorro Martins, chefe do setor de Imunização, no dia 26 desse mês.
Ainda de acordo com Socorro, em um balanço parcial, 50% das crianças foram vacinadas na capital.
Verba de incentivo
O Acre recebeu mais de R$ 800 mil para a vacinação contra o sarampo. A verba faz parte de um pacote liberado pelo Ministério da Saúde para ampliar a cobertura vacinal, o controle de surtos e a interrupção da transmissão do sarampo, e outras doenças possíveis de imunização em todo o país.
Esse valor foi disponibilizado dentro de um montante R$ 103 milhões (metade do bônus de R$ 206 milhões) criado para incentivar os municípios brasileiros a vacinar em massa crianças entre seis meses e cinco anos de idade.
O dinheiro foi repassado no dia 18 de outubro para os fundos municipais de saúde, de acordo com o tamanho da população de cada cidade. A outra metade da verba será liberada para os municípios que conseguirem atingir 95% da meta de vacinação.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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