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Acre

Acre já tem delegado do idoso, falta só a delegacia

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1809-policia-delegaciaidoso-tvgazeta_410_305Ideia é preservar a defesa do Estatuto do Idoso

A Secretaria de Estado de Polícia Civil designou um delegado para atender os idosos de Rio Branco. A delegacia ainda não existe, mas os atendimentos serão feitos na DIC, Divisão de Investigações Criminais, onde funcionam outras três delegacias.

Com poucas formalidades, o delegado Pedro Paulo Buzolin foi apresentado na manhã desta quinta-feira (18), como o responsável pelo atendimento ao público idoso de Rio Branco.
A delegacia ainda não tem sede própria. No entanto, todos os casos de desrespeito ao Estatuto do Idoso serão encaminhados ao delegado Buzolin. “Crimes de maus tratos, contra o patrimônio e tipos de estelionato previstos nessa lei, serão atendidos por mim”, comentou Buzolin.

O acolhimento ao idoso acontece a partir de agora na DIC, Divisão de Investigações Criminais, onde também funcionam outras três delegacias. Segundo o corregedor geral, que também representou no ato a Secretaria de Estado de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, para que a delegacia do idoso tenha sua sede faltam alguns trâmites.

“O primeiro passo é o concurso público para delegado e perito que está sendo lançado nos próximos dias. Nós já estamos estudando a estrutura física para que tenha o melhor ambiente possível para atendimento dessa demanda. Acredito que isso ocorra em um curto espaço de tempo”, disse.

Participaram do ato, representantes do Ministério Público, Conselho Estadual do Idoso e também da Secretaria de Direitos Humanos (Sejudh). No Acre, a população idosa é formada por cerca de 40 mil idosos. Metade desse total reside em Rio branco.

Para o secretário da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão, o atendimento exclusivo aos idosos é uma conquista que precisa ser comemorada. “Estamos felizes. Esse é o primeiro passo para em seguida criar a delegacia”, comentou.

A Gazeta.net

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Acre

Fonte interativa da Praça Revolução é desativada para reforma

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Imagem/ Reprodução Júnior Nascimento

Inaugurada em 5 de julho de 2024 pela prefeitura de Rio Branco, a fonte luminosa e interativa instalada na Praça da Revolução, no centro de Rio Branco, está passando por reforma pouco mais de um ano depois de aberta ao público.

A estrutura, que se tornou atração turística e ponto de lazer para famílias, foi isolada por tapumes enquanto operários realizam trabalhos de restauração.

O local foi projetado com 50 bicos de água, iluminação de LED e sistema de som sincronizado, permitindo que o público interagisse e até tomasse banho durante as apresentações, conhecidas como “dança das águas”.

Imagens divulgadas nas redes sociais pelo internauta Júnior Nascimento mostram que, atualmente, o piso da fonte apresenta afundamento e rachaduras em vários pontos.

“Aquela fonte interativa que custou meio milhão de reais, enquanto já sofríamos com a falta de água na cidade. Será que esse recurso não teria mais utilidade se aplicado no saneamento básico ou no abastecimento de água?”, questionou o morador em vídeo publicado nas redes sociais.

Com investimento de R$ 400 mil, a fonte apresentou problemas desde os primeiros dias de funcionamento. Logo após a inauguração, foi registrado desnível na estrutura, que provocava desperdício de água em um período de crise hídrica na capital acreana.

Menos de um mês depois, a base precisou ser aberta para reparos emergenciais. Em julho de 2024, uma falha hidráulica subterrânea exigiu nova intervenção, e, em outubro do mesmo ano, apenas 10 dos 50 bicos de água funcionavam, com baixa pressão.

Imagem/ Reprodução Júnior Nascimento

 

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Acre

Brasileia tem nomes aprovados para Conferência Nacional das Mulheres

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Foto: Secom/Brasileia

O município de Brasileia esteve representado nessa segunda (11), na 5ª Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, realizada em Rio Branco, com delegadas escolhidas na conferência municipal que ocorreu em junho.

O município contou com uma comitiva de cinco delegadas, dentre elas a gerente do Organismo de Política para as Mulheres, Edilania Braga, a representante do governo, Rosimari Ferreira e as representantes da Sociedade civil, Débora Rocha, Catarina Moreira e Laura André.

A conferência estadual teve como objetivo reunir representantes da sociedade civil, dos movimentos de mulheres e do poder público para avaliar, propor e fortalecer políticas públicas voltadas à promoção da igualdade de gênero, à garantia dos direitos das mulheres e ao enfrentamento de todas as formas de violência e discriminação, além de debater os desafios e avanços na implementação das políticas para as mulheres no estado.

Foram formuladas propostas para o plano estadual e nacional de políticas para as mulheres, bem como elaboradas propostas para a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que será realizada em Brasília, no mês de setembro.

“Estar na 5ª Conferência Estadual e garantir que Brasileia tenha três representantes na etapa nacional é motivo de muito orgulho. Isso mostra que nosso município está comprometido com a defesa dos direitos das mulheres e com a construção de políticas públicas mais justas e efetivas. Vamos levar para Brasília a voz e as demandas das mulheres de Brasileia, com a certeza de que cada proposta é fruto de um trabalho coletivo e de muita luta”, destacou Edilânia Braga, gerente do Organismo de Política para as Mulheres.

Foto: Secom/Brasileia

Brasileia saiu fortalecida com a participação da delegação na conferência, pois terá três representantes na Conferência Nacional, Edilania Braga, Rosimari Ferreira e Catarina Moreira.

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Acre

Exportação de gado vivo do Acre dispara 85% em 2025, enquanto abate cresce apenas 11%

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Dados do Idaf revelam sangria do rebanho para outros estados; comercialização entre proprietários diferentes teve salto de 146%, enquanto transferências caíram 32

Os números mostram que o percentual de crescimento de abate dos frigoríficos do Acre é muito menor do que o crescimento de saída de bovinos vivos. Foto: internet 

O Acre vive um paradoxo em sua pecuária em 2025: enquanto a exportação de bovinos vivos para outros estados disparou 85% nos primeiros sete meses do ano, o abate local cresceu apenas 11%, segundo dados oficiais do Instituto de Defesa Agroflorestal (Idaf) analisados pelo Fórum Empresarial de Desenvolvimento e Inovação.

O Fórum, mostra que continua alto o volume de saída de bovinos vivos do Acre para outros estados. Entre janeiro a julho de 2025, houve crescimento de 85% da saída de bovinos vivos do Acre, comparada ao mesmo período do ano passado. A análise de fluxo é assinada pelo professor Judson Valentim, pesquisador da Embrapa/AC.

Os dados do Idaf mostram que não houve nenhum mês de 2025 que tenha havido recuo na saída (comercialização + transferência) de bovinos vivos.

Veja a tabela:

Sangria do rebanho acreano

Os números revelam uma mudança preocupante no fluxo da pecuária:

  • 183.379 cabeças foram comercializadas para outros estados entre janeiro e julho (aumento de 146% em relação a 2024)

  • 25.738 animais foram transferidos para o mesmo proprietário em outros estados (queda de 32%)

  • 88% do gado que saiu do Acre foi vendido para terceiros

“Os dados mostram uma migração acelerada do rebanho para outros estados, com os frigoríficos locais absorvendo apenas parte pequena desse crescimento”, explica o professor Judson Valentim, pesquisador da Embrapa/AC que assina a análise.

Abate local não acompanha ritmo

Enquanto o estado exporta mais animais vivos, os frigoríficos acreanos apresentaram desempenho modesto:

  • 379.885 cabeças abatidas em 2025 (aumento de 11%)

  • Abril foi o único mês com queda no abate comparado a 2024

Impacto econômico e regulatório

O relatório destaca que as medidas da Sefaz no início do ano não inibiram o comércio interestadual, como demonstra o crescimento recorde das vendas. A disparidade entre os números de exportação e abate local levanta questões sobre:

  • Capacidade de processamento da indústria frigorífica acreana

  • Competitividade dos preços praticados nos outros estados

  • Estratégias para reter mais valor agregado no estado

Com a tendência de alta nas exportações, especialistas alertam para a necessidade de políticas que equilibrem a balança comercial e estimulem o abate local, garantindo maior retorno econômico para o Acre. Os próximos meses serão cruciais para avaliar se o estado conseguirá reter mais seu rebanho ou se continuará como exportador de matéria-prima pecuária.

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