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Acre encerra 2024 com mais de 15% de redução em crimes violentos, além de quedas de mais de 34% em roubos e 11% em furtos no Estado
O estudo foi feito pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/Ac), analisando o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024

Acre inicia 2025 com mais de 15% de redução em crimes violentos, além de quedas de mais de 34% em roubos e 11% em furtos no Estado. Foto: Ascom/Sejusp
O Estado do Acre inicia 2025 apresentando dados significativos em relação à redução de mortes violentas intencionais (MVI’s) e crimes patrimoniais referentes ao ano de 2024. As estatísticas apontam uma queda de 15,71% nas MVI’s em todo o Estado, com Rio Branco registrando uma redução ainda mais expressiva de 22,52%. O estudo foi feito pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/Ac), analisando o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre, José Américo Gaia, destacou a importância das ações implementadas pela secretaria para alcançar esses resultados. “A redução significativa nos índices de criminalidade é fruto do trabalho árduo e integrado de nossas forças de segurança. Estamos comprometidos em continuar esse esforço, intensificando as operações e promovendo políticas públicas que garantam a segurança da população”, afirmou.

Levantamento aponta ainda que a maior parte dos homicídios na capital ocorreu durante as madrugadas de domingo, com 60% dos casos registrados na segunda regional de Rio Branco. Foto: Ascom/Sejusp
O levantamento aponta ainda que a maior parte dos homicídios na capital ocorreu durante as madrugadas de domingo, com 60% dos casos registrados na segunda regional de Rio Branco. Analisando as causas das mortes violentas, 56% foram ocasionadas por arma de fogo, enquanto 26% foram resultantes de arma branca. Em contrapartida, crimes patrimoniais também mostraram uma tendência de queda. Os roubos e furtos no Estado diminuíram 34,75% e 11,40%, respectivamente. Em Rio Branco, a redução foi de 35,54% nos roubos e 13,69% nos furtos.
Os dados ainda revelam que os roubos em dezembro ocorreram mais no período noturno, enquanto os furtos se concentram nas manhãs de segunda-feira. A recuperação de veículos roubados ou furtados apresentou um índice positivo, com 30% dos casos solucionados em 2024. Além disso, o roubo de celulares no Estado caiu 31,97%, e em Rio Branco, a redução foi de 32,05%, com furtos apresentando uma diminuição de 0,12% no Estado e 1,96% na capital.

Recuperação de veículos roubados ou furtados apresentou um índice positivo, com 30% dos casos solucionados em 2024. Foto: Ascom/Sejusp
Além disso, o registro de crimes contra a mulher, que demonstram a eficácia da Lei Maria da Penha, mostrou uma queda de 3,24% no Estado e uma redução de 5,34% em Rio Branco. Esses números refletem não apenas as ações das forças de segurança, mas também a importância de políticas públicas voltadas para a prevenção da violência e a proteção dos cidadãos.
“Esses dados são um incentivo para que nós, enquanto forças de segurança, continuemos trabalhando em conjunto para a manutenção e ampliação da segurança pública, visando sempre a redução da criminalidade e a promoção de um ambiente mais seguro para todos”, concluiu o secretário da pasta.

Estudo foi feito pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/Ac) analisando o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024. Foto: Ascom/Sejusp
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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