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Acre é destaque na 29ª reunião da Sudam em Belém
A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, participou nesta segunda-feira, 2, da 29ª reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), realizada em Belém, no Pará.

Reunião foi realizada em Belém, no Pará. Foto: Eliete Ramos/Ascom Sudam
O encontro reuniu lideranças regionais e nacionais para debater estratégias de desenvolvimento sustentável e soluções para os desafios da Amazônia.
Representando o Acre, a vice-governadora, que também é secretária de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), reforçou o papel do Estado como protagonista na bioeconomia e manejo sustentável de recursos naturais.

Vice-governadora destacou o potencial econômico do Acre com foco na biodiversidade. Foto: Eliete Ramos/Sudam
Mailza destacou que o Acre é exemplo de resiliência e enfatizou que o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) é indispensável para impulsionar a economia regional e criar oportunidades para as populações amazônicas.
“É uma honra estar aqui hoje, representando o governo do Acre, na pessoa do governador Gladson Cameli, para debater o papel do FDA no fortalecimento da nossa economia, na promoção da sustentabilidade e na transformação social que almejamos para o nosso povo”, afirmou.
Apontou, ainda, os desafios históricos do estado, como o isolamento logístico e a infraestrutura limitada, mas destacou o potencial do Acre na biodiversidade.
“Somos um território rico, com um povo resiliente e vocação natural para a bioeconomia. Nosso desafio é transformar essas riquezas em oportunidades reais para todos”, disse.
Floresta produtiva como eixo estratégico
O superintendente da Sudam, Paulo Rocha, trouxe à mesa o conceito de “floresta produtiva” como uma alternativa para integrar conservação ambiental e desenvolvimento econômico. A ideia é valorizar a biodiversidade amazônica por meio de iniciativas como o manejo sustentável e cadeias produtivas voltadas para a bioeconomia.
“A Amazônia tem potencial para ser a solução do Brasil, gerando emprego e desenvolvimento sem comprometer o maior patrimônio natural do planeta”, destacou Rocha.
Waldez Góes reforça parcerias para o futuro da Amazônia
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, também participou do evento e apontou a necessidade de políticas públicas integradas entre os estados e o governo federal. “Nosso objetivo é criar soluções que tragam prosperidade para os amazônidas, sempre respeitando as especificidades ambientais e sociais da região”, afirmou.

Ministro Waldez Góes disse que os esforços conjuntos dos governos estadual e federal potencializam benefícios para os moradores da Amazônia. Foto: Eliete Ramos/Sudam
Unidade em prol da Amazônia
A reunião foi marcada pela convergência de lideranças regionais e nacionais, que reforçaram a importância de parcerias estratégicas para alavancar projetos de infraestrutura, inovação tecnológica e preservação ambiental.
O papel do Acre no desenvolvimento sustentável
Com forte vocação para o manejo sustentável, o Acre reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento integrado e sustentável da Amazônia. A vice-governadora Mailza reforçou que o estado está pronto para transformar desafios em oportunidades, consolidando-se como referência em bioeconomia e conservação ambiental.
O chefe do escritório da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) em Brasília, Sibá Machado, reafirmou a necessidade de unir esforços para superar barreiras históricas e garantir um futuro sustentável para a Amazônia e seus povos.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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