Acre
Acre e demais estados de fronteira devem receber ação inédita com 25 mil militares
O Acre e outros estados que fazem parte dos mais de 16,8 mil quilômetros de fronteira do Brasil devem ser alvo, na segunda quinzena de junho, da 7ª edição da Operação Ágata. A ação será a maior operação militar com foco na Segurança Pública de todo o governo Dilma Rousseff, contando com o engajamento de mais de 25 mil homens. A expectativa é que a mega operação afete, diretamente, pelo menos 6 milhões de brasileiros que vivem perto de áreas fronteiriças.
A operação durará cerca de 3 semanas e deve ser desencadeada no final de maio, um pouco antes da Copa das Confederações, que acontecerá entre 15 a 30 de junho.
O contingente de militares são do Exército, Marinha e Aeronáutica. Eles são coordenados pelo Estado Maior Conjunto das Forças Armadas. O objetivo da investida é impor a presença militar para coibir diversas práticas criminosas nas regiões de fronteira, em espe-cial o tráfico e contrabando de drogas, armas e produtos ilegais. Além disso, os militares fazem diversas atividades de cunho social e atendimento em saúde.
No Acre, Assis Brasil é a cidade que deve receber as maiores concentrações de tropas da mega operação. Tabatinga/AM, Ponta Porã/MS e Foz do Iguaçu/PR são as outras 3 municípios que mais devem receber contingentes. Ou seja, são áreas consideradas mais ‘críticas’. Quem decidiu isso foram às próprias Forças Armadas. Depois de quase 1 mês de investigação, 100 homens da Inteligência das Forças Armadas deduziram os pontos que mais precisavam da ação militar.
Além de Assis Brasil e das 3 cidades anunciadas, os demais locais da Ágata 7 ainda são sigilosos.
Os militares exercerão poder de polícia, durante a empreitada, usarão armamento letal e vão utilizar diversos tipos de veículos de locomoção e equipamentos. Entre os veículos, os mais utilizados serão helicópteros Black Hawk, Pantera, Cougar e Esquilo, caças Super Tucano da Aeronáutica e drones (aviões não tripulados). A Marinha vai usar embarcações de grande e médio porte e o Exército ocupará as estradas e outros meios terrestres com carros e barreiras.
Todas as informações sobre a operação Ágata 7 são oficiais. Partiram do Ministério da Defesa. A realização da ação foi anunciada pela presidenta Dilma Rousseff, na última terça-feira, 23. (Com informações da BBC Brasil)
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Acre
Rio Acre sobe quase três metros em 24 horas em Rio Branco após chuvas intensas
Mesmo com elevação expressiva, nível do rio permanece abaixo das cotas de alerta e transbordo, segundo a Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas
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Acre
Ameaça de desbarrancamento leva Defesa Civil a retirar família de residência

Foto: Defesa Civil de Rio Branco/divulgação
Uma família precisou ser retirada de uma residência localizada na avenida Dorva Caminho, no bairro Areal, em Rio Branco, na quarta-feira (17), após o registro de ameaça de desbarrancamento durante a forte chuva que atingiu a capital acreana.
De acordo com as informações repassadas, o risco foi identificado em meio às ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva que caiu ao longo do dia, elevando a instabilidade do solo em áreas consideradas vulneráveis. Diante da situação, a Defesa Civil Municipal realizou a retirada preventiva dos moradores para evitar possíveis acidentes.
O órgão, no entanto, não informou para onde a família foi levada, nem o número de pessoas que habitavam a residência. Também não há detalhes sobre danos estruturais no imóvel ou se o local seguirá interditado.
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Acre
Rio Branco registra mais de 100 mm de chuva em 24 horas e entra em alerta

Foto: Sérgio Vale
Rio Branco registrou um volume de chuva superior a 100 milímetros nas últimas 24 horas, segundo dados da aferição oficial do município. O acumulado foi de 108,4 milímetros, resultado de uma precipitação que se estendeu por cerca de 12 horas ininterruptas.
O volume elevado é considerado significativo para o período e contribuiu para a ocorrência de pontos de alagamento em diferentes áreas da cidade. Diante do cenário, a Defesa Civil Municipal intensificou o monitoramento de igarapés e passou a vistoriar áreas classificadas como de risco.
De acordo com o órgão, as ações têm caráter preventivo e visam acompanhar a elevação do nível dos cursos d’água, além de identificar possíveis situações que possam colocar moradores em risco.
A Defesa Civil segue em alerta e orienta a população, especialmente quem vive em áreas vulneráveis, a ficar atenta às condições climáticas e acionar o órgão em caso de necessidade.

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