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Acre

Acre começa a produzir mel de abelha nativa em cativeiro

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Jota Guimarães

A criação em cativeiro de abelha nativa com ferrão para produção de mel é a mais nova atividade econômica dos moradores da reserva estadual da floresta do Rio Antimary, em Senador Guiomard, a 24 quilômetros de Rio Branco.

Captura das espécies na floresta atende a todas as exigências da lei ambiental (Foto: Ilustração)

Captura das espécies na floresta atende a todas as exigências da lei ambiental (Foto: Ilustração)

A atividade chamada de meliponicultura é nova no Acre e vem sendo implantada pelo governo do Estado, através da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN) com a expectativa de produzir matéria-prima para a indústria de cosméticos, medicinal e consumo humano.

Um litro de mel chega a custar até R$ 300 no mercado nacional e já existem grandes empresas como a Natura e outras multinacionais interessadas na produção acreana devido à qualidade natural do mel sem danos às abelhas nem danos à natureza.

A captura das espécies na floresta atende a todas as exigências da lei ambiental e só acontece mediante autorização dos órgãos responsáveis e sob orientação de um especialista contratado pela SEPN.

A abelha-rainha é retirada de seu habitat natural à tardinha, para não estranhar a mudança de ambiente, e transportada lentamente para perto de casa, para poder ser seguida pelo restante do enxame.

Bem acomodado na nova colmeia, desenvolvida exclusivamente por um técnico da SEPN para esse tipo de atividade, o enxame não demora mais do que quatro meses para começar a produzir.

O presidente da Associação Agroextrativista Canary, Chagas Monteiro, é um dos mais entusiasmados com a meliponicultura. “Se Deus quiser, o Acre será, em pouco tempo, o maior produtor de mel de abelha do Brasil, gerando renda extra para as comunidades que moram nas florestas”, prevê.

Uma vez por mês, o secretário de Pequenos Negócios, José Carlos Reis, faz questão de auxiliar pessoalmente as comunidades incluídas na implantação da meliponicultura acreana. “Nós, do governo, estamos fazendo surgir no Acre outra fonte de renda altamente lucrativa, sem necessidade de novos desmatamentos.”

Estudos científicos revelam que o potencial do Acre na produção de mel está na grande variedade de abelhas nativas existentes na região e na diversidade de flores que as abelhas ainda encontram na floresta, de onde retiram a substância para produzir o mel.

Hoje, no Acre, já são mais de vinte associações de produtores rurais sendo treinadas para produzir mel de abelha, com previsão de esse número continuar aumentando conforme surgirem novas oportunidades de venda do produto em outros centros.

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PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho

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Foram assassinados quatro homens e duas mulheres

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Acre

Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento

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O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Região Norte

– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;

– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;

– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.

 

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Acre

Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre

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Foto: Sérgio Vale/ac24horas

Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.

“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.

O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.

O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.

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