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Acre chama atenção de portos da América do Sul e Gonzaga projeta crescimento nas exportações acreanas

O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Luiz Gonzaga, recebeu na terça-feira (10) em seu gabinete a visita de Frank Mecklemburg e Miguel Isaías, representantes da empresa Tisur, que administra o Porto de Matarani, no Peru, para tratar de estratégias para desburocratizar processos e fomentar novas parcerias logísticas que beneficiarão diretamente o Acre.
O porto é uma peça-chave para o trânsito de cargas pesadas, contando com uma moderna rodovia que faz parte da interligação Brasil-Peru, conectando o Acre ao mercado internacional.
Acompanhado pelo secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia, Assur Mesquita, pelo vice-presidente da FIEAC, João Paulo, e pela chefe de Planejamento, Jaurícia Ferreira, o presidente da Aleac destacou o potencial produtivo do Acre e afirmou que o estado tem de chamado atenção de investidores e empresários de países da Ásia e América do Sul.
“O Acre tem chamado atenção de empresários e autoridades chinesas e peruanas pela localização estratégica em que se encontra na rota interoceânica e também pelo potencial de produção. Graças aos esforços do governador Gladson Cameli e da Aleac temos avançado muito na integração comercial com outros países”, disse.

Sobre a reunião com representantes do Porto de Matarani, Gonzaga destacou a oportunidade de desenvolvimento do Acre ao se conectar com o terminal portuário.
“O Porto de Matarani está a 1.495 km de Rio Branco, com um tempo estimado de viagem de 23h. Essa proximidade reforça a importância dessa conexão para impulsionar o comércio e a exportação, fortalecendo a economia do nosso estado e criando novas oportunidades para nossos produtores e empresários. Estamos trabalhando para que essas pautas avancem e tragam desenvolvimento para o Acre”, disse.
O gerente comercial do Porto de Matarani, Frank Mecklemburg, afirmou que o terminal portuário está habilitado para receber cargas do Acre e fomentar a rota Ásia e Pacífico.
“Atualmente estamos tratando parcerias com o Acre com o objetivo de desenvolvimento da região acreana e peruana. Já temos uma experiência com a empresa Dom Porquito que a cada dia está melhorando e esperamos que outros exportadores do Acre, Rondônia e outros estão passam a somar nesse projeto de exportação de produtos como carne, castanha, soja e outros usando o Porto Matarani como ponto de início através de rodovia que sai de Rio Branco e vai até o Peru”, disse.
O secretário Assur Mesquita afirmou que o governo do Acre tem buscado novos parceiros comerciais para alavancar a economia do estado.
“Os representantes do Porto de Matarani nos informaram que haverá um navio conectando os portos peruanos, sendo esta a melhor alternativa para exportamos os produtos acreanos através da rota Quadrante Rondon. O Acre está preparado para exportar produtos para o mundo inteiro”, disse Assur.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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