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Acidentes de trânsito em Sena Madureira, um problema de saúde pública
A falta de pavimentação e sinalização adequada em diversas ruas da cidade torna o trânsito ainda mais caótico e aumenta o risco de acidentes

A conscientização sobre os riscos da direção irresponsável e a exigência de ações mais efetivas por parte das autoridades são fundamentais para mudar essa realidade.
Com Yaco News
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,25 milhão de pessoas morrem, no mundo, por ano em acidentes de trânsito, e desse total metade das vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas.
Um dos objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030 é sobre segurança no trânsito, que prevê reduzir para a metade o número global de mortes e lesões causadas por acidentes de trânsito.
A tranquilidade que se espera de uma cidade como Sena Madureira tem sido constantemente abalada por um problema cada vez mais grave: os acidentes de trânsito. Quase diariamente, noticiários locais e redes sociais ecoam relatos de colisões, atropelamentos e outros incidentes que colocam em risco, e até tiram a vida de moradores e visitantes.
Um cenário alarmante!
A soma de diversos fatores contribui para esse quadro alarmante. A quantidade de pessoas conduzindo veículos sem a devida habilitação é um problema crônico, evidenciando a falta de rigor na fiscalização por parte dos órgãos competentes. A irresponsabilidade no volante, com excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas e desrespeito às leis de trânsito, agrava ainda mais a situação.
A infraestrutura precária das vias também desempenha um papel crucial. A falta de pavimentação e sinalização adequada em diversas ruas da cidade torna o trânsito ainda mais caótico e aumenta o risco de acidentes. A direção sob o efeito de álcool, prática ainda comum em Sena Madureira, é outro fator que contribui para o aumento do número de ocorrências.
A prefeitura, responsável pela manutenção das vias públicas, parece não ter a devida preocupação com a segurança dos cidadãos. A falta de investimentos em sinalização e pavimentação demonstra a ausência de um planejamento urbano eficaz.

A cada acidente registrado, uma vida é colocada em risco e famílias são destruídas. Foto: ilustrativa
O Detran precisa ser mais enérgico na aplicação de penalidades aos infratores. A tolerância com motoristas sem habilitação e a lentidão na punição de outros tipos de infrações pode transmitir a mensagem de que as leis de trânsito podem ser desrespeitadas sem consequências.
A sociedade, por sua vez, também precisa assumir sua parcela de responsabilidade. É preciso que cada cidadão compreenda a importância de seguir as leis de trânsito e de denunciar as infrações que presenciar. A conscientização sobre os riscos da direção irresponsável e a exigência de ações mais efetivas por parte das autoridades são fundamentais para mudar essa realidade.
A situação do trânsito em Sena Madureira exige uma ação urgente e coordenada por parte de todos os envolvidos. É preciso que a prefeitura invista em melhorias na infraestrutura das vias, que o Detran intensifique a fiscalização e aplique as penalidades previstas em lei, e que a sociedade se mobilize para cobrar soluções e adotar comportamentos mais seguros no trânsito.
A cada acidente registrado, uma vida é colocada em risco e famílias são destruídas. Não podemos mais aceitar essa realidade. É hora de agirmos juntos para transformar Sena Madureira em uma cidade mais segura para todos.
Nesta quarta-feira (28), mais um acidente envolve caminhão, bicicleta e motocicleta; ciclista é o mais afetado
Na tarde desta quarta-feira (28), um acidente de trânsito foi registrado no bairro bom sucesso, envolvendo um caminhão, uma bicicleta e uma motocicleta. As circunstâncias exatas do acidente ainda não foram esclarecidas, mas relatos indicam que o ciclista foi a vítima que mais sofreu danos.
Veja vídeo:
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Polícia Militar apreende arma de fogo e granada artesanal na Cidade do povo
Uma arma de fogo e uma granada artesanal foram apreendidas pela Polícia Militar, na noite deste domingo, 13. O material foi apreendido na quadra 19, no bairro Cidade do Povo.
O 2° Batalhão da PMAC tem direcionado ações táticas no bairro Cidade do Povo, visto que existem ocorrências e rumores de enfrentamento entre membros de organizações criminosas, onde as facções rivais disputam territórios.
Numas dessas ações, o grupamento tático do 2° Batalhão da PMAC, estava realizando rondas ostensivas nas quadras 19 e 20 do bairro, quando em uma casa visivelmente abandonada e depredada na quadra 19F, os militares fizeram uma busca minuciosa.
No quintal da casa foi encontrada uma sacola que estava cobrindo o material bélico apreendido, sendo: uma arma de fogo tipo garruncha calibre .38, três munições intactas e um artefato tipo granada de fabricação artesanal.
Os militares fizeram buscas na tentativa de identificar algum suspeito porém, não foi encontrado ninguém. O material bélico foi recolhido e encaminhado à delegacia da segunda regional para as providências legais.
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Após oito anos, Polícia Civil elucida assassinato de empresário no bairro São Francisco
Lideranças do Comando Vermelho, detidas na Papuda, foram apontadas como mandantes do crime ocorrido em 2017
RIO BRANCO (AC) — O assassinato do empresário Tássio Cleiton Ferreira Alexandrino, conhecido como “Cássio”, ocorrido em março de 2017 no bairro São Francisco, foi finalmente elucidado pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre. O crime, que aconteceu em meio à guerra entre facções criminosas, teve grande repercussão na época, mas ficou anos sem avanços significativos nas investigações devido à falta de testemunhas.
O homicídio aconteceu na noite de 12 de março de 2017, quando dois criminosos armados invadiram a lanchonete da vítima e efetuaram diversos disparos à queima-roupa. Cássio foi atingido na frente de clientes, da esposa e dos filhos, e morreu após ser socorrido ao pronto-socorro de Rio Branco.

Selmir o número 2, e Railan e o número 1 do CV no Acre.
Oito anos depois, a polícia concluiu que a execução foi ordenada por Railan da Silva Santos, o “Marechal”, e Selmir da Silva Almeida Melo, respectivamente número 1 e número 2 da facção Comando Vermelho no Acre. Os dois já estavam presos na Penitenciária da Papuda, em Brasília, e foram responsáveis por liderar a rebelião que resultou na morte de cinco detentos no Presídio Antônio Amaro Alves, em julho de 2023.
Além de Railan e Selmir, um terceiro envolvido, identificado como Gabriel, também teve mandado de prisão expedido. Outro autor do crime, menor de idade na época, já atingiu a maioridade, mas não poderá mais ser responsabilizado judicialmente, em razão da extinção da punibilidade. O quinto suspeito foi assassinado posteriormente em Rio Branco.
De acordo com a investigação, o assassinato de Cássio foi motivado pela disputa pelo controle do tráfico de drogas na região do São Francisco. “Foi uma execução premeditada, ordenada por lideranças que comandavam a facção mesmo de dentro do presídio”, afirmou um dos investigadores.
A elucidação do caso representa mais um esforço das autoridades em desarticular ações criminosas e responsabilizar mandantes de crimes violentos mesmo após longos períodos de impunidade.
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Polícia do Acre investiga participação de mais criminosos em latrocínio de vigilante
Três suspeitos já foram presos, mas apurações indicam possível envolvimento de outros indivíduos no crime ocorrido em escola pública da capital
RIO BRANCO (AC) — A Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DCORE) da Polícia Civil do Acre segue com as investigações para apurar o latrocínio que vitimou o vigilante Raimundo de Assis Souza Filho, de 52 anos, morto durante o trabalho na Escola Maria Raimunda Balbino, na manhã do último dia 7.
Com a prisão do terceiro suspeito, identificado como Francisco do Nascimento Costa, os investigadores intensificam as diligências pela cidade em busca de novas imagens e informações que ajudem a reconstituir o trajeto dos criminosos após o crime. Também já estão detidos Leandro Mendes dos Santos, baleado durante a fuga, e Valdeusmar Bezerra da Silva, de 35 anos.
Segundo o delegado Leonardo Santa Bárbara, titular da DCORE, não está descartada a participação de outros envolvidos. “Um suspeito chegou a ser detido, mas foi liberado por falta de provas. Ele continua sendo alvo da investigação, e estamos analisando todos os elementos que possam indicar o envolvimento de mais pessoas no crime”, destacou.
Durante o interrogatório, Francisco do Nascimento negou qualquer ligação com o latrocínio, mas, de acordo com o relatório da polícia, ele foi reconhecido por testemunhas, aparece em imagens de câmeras de segurança e usava um tênis semelhante ao de um dos autores registrados no dia do crime.
A investigação aponta que ao menos três criminosos participaram diretamente da ação que resultou na morte do vigilante. A previsão é que o inquérito seja concluído em até 30 dias.
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