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Ação da Polícia Civil resulta na apreensão de 155 quilos de drogas, maior apreensão já realizada no Amapá
Carga com 218 quilos de skank estava dentro de um carro no município de Laranjal do Jari, no extremo sul do estado. Veículo havia chegado de Santarém (PA), segundo a polícia.

Polícia Civil transportou a carga de Laranjal do Jari para Macapá — Foto: Ângelo Fernandes/Rede Amazônica
Uma ação da Polícia Civil do Amapá nesta sexta-feira (21) resultou na apreensão de 218 quilos de droga do tipo skank. A carga estava dentro de um carro que saiu de Santarém (PA) com destino ao município de Laranjal do Jari (AP). Essa foi a , .
A ação foi realizada pela Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Dete), com apoio da Delegacia de Laranjal do Jari.
No carro estavam três homens, que foram presos em flagrante pela polícia. Com eles foram apreendidos ainda uma pistola de 9mm, que é de uso restrito. Eles serão encaminhados para audiência de custódia.
A última grande apreensão ocorreu em 2015, em uma ação que apreendeu 155 quilos de crack.
De acordo com o Delegado Estefáno Santos, da Delegacia Especializada em Tóxicos e Entorpecentes (Dete), os homens estavam sendo investigados há cerca de 7 meses. A equipe aguardava o momento adequado para fazer a abordagem.
“Estávamos monitorando esse grupo criminoso e já tínhamos a informação de que eles traziam grandes quantidades de entorpecentes. Conseguimos identificar o momento em que eles saíram de Macapá em direção a Laranjal do Jari, lá eles buscaram mais dois homens e foram rumo à Santarém no PA”, disse.

Essa foi a maior apreensão de drogas do Amapá. Foto: Angêlo Fernandes/Rede Amazônica
Conforme Estefáno, os homens tentaram fugir inicialmente mas desistiram após a chegada da segunda viatura. O delegado disse ainda que a movimentação de transporte de drogas aumentou nessa região após a criação da nova estrada, já que a segurança nos portos foi reforçada.
“A gente percebeu que esse trânsito no Vale do Jari aumentou bastante, principalmente a partir da criação dessa nova estrada. Então esses indivíduos estão buscando essa rota alternativa já que os portos estavam sendo frequentemente fiscalizado pelas forças de segurança”, disse Estefáno.
O delegado geral de Polícia Civil no Amapá, Cezar Vieira, contou que a contribuição das delegacias e inteligências resulta no enfraquecimento do crime do estado.
“A gente percebe que hoje na estrutura da segurança pública, esse diálogo com todos os órgãos da segurança que atuam na prevenção e também na investigação dos crimes, enfraquecem a completa estrutura das organizações criminosas”, disse.
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PRF apreende 600 quilos de maconha sintética tipo skunk em caminhão durante abordagem na BR-364
Droga foi encontrada em caminhão que saiu de Manaus com destino a Goiânia; motorista foi detido e caso segue com a Polícia Civil

O veículo, um cavalo-trator VW/25.370 acoplado a um semirreboque, foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF em Rondonópolis para uma inspeção mais detalhada. Foto: cedida
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 quilos de substância análoga à maconha, do tipo skunk, durante uma fiscalização na BR-364, entre Rondonópolis e Pedra Preta (MT). A droga estava escondida em 18 galões plásticos e seis caixas de papelão dentro de um caminhão.
Segundo a PRF, a abordagem ocorreu por volta das 9h30 após a equipe notar problemas na sinalização traseira do veículo. O motorista informou que a carga havia sido embarcada em Manaus (AM) e teria como destino Goiânia (GO), onde seria entregue mediante pagamento.
O condutor foi detido e o caso foi encaminhado à Polícia Civil de Rondonópolis, que assumiu as investigações. A apreensão é considerada uma das maiores de skunk registradas recentemente na região.
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PF deflagra Operação Dark Bet de combate ao tráfico de brasileiros
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas
Agentes federais buscam provas sobre tráfico de brasileiros para a Nigéria. Foto: PF-AM/DivulgaçãoA Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet [aposta escura, na tradução livre] com o objetivo de apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de brasileiros ao exterior para fins de exploração com trabalho e coação à prática de crimes cibernéticos.
A investigação começou a partir da prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas 5 brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos, e revelaram um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais, com promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos on-line.
No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.
A apuração revelou que os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.
A operação visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos.
Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.
A Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, bem com a retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (Bets).
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Governo oficializa prazo para a inspeção médica e entrega documental de convocados da Educação
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido

A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos. Foto: captada
O governo do Acre, por meio das secretarias de Estado de Administração (Sead) e de Educação e Cultura (SEE), publicou, nesta terça-feira, 16, o Edital nº 57 Sead/SEE, que oficializa a prorrogação do prazo para a realização da inspeção médica e para a entrega de documentos dos candidatos convocados no concurso público da Educação, permanecendo inalterados os demais itens do certame.
De acordo com a retificação, os candidatos poderão comparecer à Junta Médica Oficial do Estado até o dia 26 de dezembro de 2025. Em Rio Branco, o atendimento é efetuado no Instituto de Previdência do Estado do Acre (Acreprevidência), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e aos sábados, das 7h às 13h. Em Cruzeiro do Sul, a inspeção médica será realizada nos dias 11 e 18 de dezembro, das 8h às 12h, na Rua Félix Gaspar, n° 3806, bairro Centro.
O prazo para entrega da documentação também foi estendido até o dia 26 de dezembro. Em Rio Branco, os candidatos devem comparecer à sede da SEE, das 7h30 às 12h e das 14h às 17h30. Nos demais municípios, a entrega deve ser realizada nos respectivos núcleos de Educação.
Os candidatos devem apresentar documentação completa, incluindo foto 3×4 recente, documentos de identificação, comprovante de endereço, certificados de formação, certidões negativas e declarações exigidas. A lista completa dos documentos necessários está disponível no edital nº 55.
O governo reforça que os candidatos devem ficar atentos aos prazos e às orientações previstas no edital, bem como providenciar toda a documentação exigida no prazo estabelecido, a fim de garantir a continuidade no certame. Ressalta-se ainda que não existe garantia de aprovação na etapa de Junta Médica em concurso público. Nenhuma clínica, laboratório ou intermediário pode prometer resultado. A avaliação segue critérios técnicos e regras do edital, iguais para todos.
Diante de relatos sobre possível “facilitação” ou promessa de aprovação, a orientação é seguir o edital e não usar intermediários. O candidato deve conferir datas, assinaturas, procedência dos laudos e a avaliação por especialista, quando exigida.
Os candidatos podem obter mais informações por meio dos contatos telefônicos dos núcleos da SEE ou com a Sead, das 8h às 14h, por meio do endereço eletrônico [email protected].

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