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Acre

‘Acabou com a vida do meu filho’, diz pai de jovem morto por linha com cerol no Acre

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Fernando Moraes Roca Júnior, de 25 anos, foi enterrado na manhã deste sábado (7) em um cemitério da capital acreana. Familiares e amigos do rapaz soltaram balões brancos em homenagem fúnebre.

Velório de Fernando Júnior ocorreu neste sábado (7) em Rio Branco — Foto: Richard Lauriano/Rede Amazônica

Tristeza. Este é o sentimento unânime, vivenciado por familiares e amigos, após a morte do jovem Fernando Moraes Roca Júnior, de 25 anos. Ele morreu na última quinta-feira (5) após ser degolado por uma linha com cerol enquanto dirigia em Rio Branco. O enterro ocorreu na manhã neste sábado (7), no Cemitério Morada da Paz, na capital acreana.

O velório contou com diversas homenagens ao rapaz, inclusive fazendo referência ao Palmeiras, time que ele torcia. Além da bandeira no caixão, familiares também estavam com a blusa do time. No enterro, soltaram diversos balões brancos e relembraram o jeito gentil e atencioso que Fernando tinha para com todos. O momento contou ainda com louvores e orações.

Familiares e amigos homenageiam jovem morto após ser degolado por linha de cerol no Acre | Vídeo: Richard Lauriano/Rede Amazônica

Filho do dono de uma distribuidora da capital acreana, o jovem morreu após ser ferido por uma linha com cerol na Rua São Mateus, bairro Nova Esperança. Ele seguia de motocicleta quando foi atingido na veia jugular, região do pescoço.

Visivelmente emocionado, o pai do jovem, Fernando Moraes Roca, disse que o sentimento é de tristeza e revolta, e pede que as autoridades intensifiquem as fiscalizações acerca das vendas desse tipo de material, para que não haja mais vítimas.

“Ele era um menino de Deus, menino trabalhador, menino honesto. Trabalhei a minha vida toda para perder meu filho com 25 anos. É muito triste um pai enterrar um filho porque o normal é o filho enterrar o pai. Essa linha acabou com a vida do meu filho. Espero que os senhores deputados façam uma lei que acabe com isso. Meu filho não teve direito a ir para um hospital. Em dois minutos, ele perdeu o sangue todo. Eu não pude fazer nada. Eu estava trabalhando, quando cheguei meu filho já estava em óbito. Não teve o que fazer. Então estou muito, muito triste, muito revoltado. Eu espero, senhores deputados, façam alguma coisa que não morra mais outra pessoa, outro rapaz que nem o meu filho, na flor da idade”, falou.

Fernando Moraes Junior tinha 25 anos, era empreendedor e filho do dono de uma distribuidora na capital acreana — Foto: Arquivo pessoal

Fernando Moraes Junior tinha 25 anos, era empreendedor e filho do dono de uma distribuidora na capital acreana — Foto: Arquivo pessoal

O advogado e amigo da família, Tibiriça Bernardes, também falou que Fernando era uma pessoa querida por todos. Reforçou ainda sobre a necessidade de fiscalização acerca da comercialização e uso desse tipo de linha.

“Ele dava o seu nome no trabalho, assim como seu pai foi uma pessoa que trabalhou muito. Apesar de ser muito jovem, tinha muita responsabilidade. Um jovem rapaz que teve sua vida ceifada por uma linha de pipa. Fica um alerta pra sociedade, para as autoridades da Assembleia Legislativa, que nós devemos olhar com mais cautela com essa questão, com esse tipo de esporte. Temos aí uma família que perdeu um membro muito querido por todos. Isso deve ser observado, deve ser analisado, deve ser colocado em pauta para que tenha penalidade e que os culpados, caso tenha, que sejam julgados pela justiça”, frisou.

Cerol mata

 

Neste sábado (7), o Ministério Público do Acre (MP-AC) lançou uma campanha “Cerol: se machuca, se mata, não é brincadeira”, e pediu informações à Prefeitura de Rio Branco, ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran), à Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans) e ao Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM) da capital sobre “as providências de natureza repressiva e preventiva, bem como o plano de ações de prevenção, fiscalização e monitoração para a mitigação de ocorrências”.

O pedido, feito pela Promotoria Especializada de Tutela e Direito Difuso à Segurança Pública, visa alertar sobre os riscos do uso do cerol, linha chilena ou outros materiais cortantes para empinar pipas que podem terminar em tragédia, como aconteceu com o jovem.

À Rede Amazônica Acre, o chefe do Gabinete Militar, coronel Ezequiel Bino, disse que na próxima semana, serão discutidas ações de fiscalizações para coibir este tipo de prática.

Lei municipal

 

Em 2020, a Lei nº 2.359, que prevê repreensões a este tipo de prática, foi sancionada na capital acreana. A normativa proíbe a venda de cerol e da linha chilena, utilizados para soltar pipas, sob o pagamento de multa de R$ 2 mil e apreensão do material.

O cerol é uma mistura de cola com vidro moído ou limalha e ferro. Ele é usado para cortar a linha da pipa do adversário, mas também pode causar acidentes graves e, inclusive, a morte se o corte for muito profundo no pescoço. Já a linha chilena é ainda mais cortante que o cerol. Ela é desenvolvida em uma mistura de óxido de alumínio, quartzo moído e algodão.

A lei diz que, com o descumprimento, o comerciante terá o material apreendido e multa de R$ 2 mil na primeira ocorrência. Em caso de reincidência, a norma determina a cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento e aplicação de uma nova multa no dobro do valor que foi cobrado anteriormente. O projeto foi apresentado na Câmara na época pelo vereador João Marcos Luz (MDB) e aprovado por unanimidade.

Colaborou o repórter Richard Lauriano, da Rede Amazônica Acre.

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Relatório internacional alerta: região MAP (Acre, Madre de Dios e Pando) aqueceu 1,8°C em 34 anos com graves impactos climáticos

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Estudo trinacional revela seca extrema no Acre, poluição do ar 7 vezes acima do seguro e previsão de crises ainda piores; desmatamento e emissões são apontados como causas principais

Rio Acre em Assis Brasil está praticamente seco. Foto: Arquivo/Defesa Civil de Assis Brasil

Um alerta divulgado por especialistas do Peru, Brasil e Bolívia chama a atenção para os efeitos das mudanças climáticas na região MAP, composta por Madre de Dios (Peru), Acre (Brasil) e Pando (Bolívia). O documento destaca o aumento de 1,8 °C na temperatura média anual da região nos últimos 34 anos e os impactos associados, como prolongamento da seca, aumento de queimadas e risco para a saúde da população.

Segundo o levantamento, entre outubro de 2024 e março de 2025, o estado do Acre foi um dos mais afetados pela seca na Amazônia, com vários municípios enfrentando entre três e quatro meses de seca severa, extrema ou excepcional. Em março de 2025, todos os municípios acreanos estavam sob condição de seca fraca, segundo o Índice Integrado de Secas (IIS) do Cemaden.

O relatório também aponta que a média de partículas finas (PM2.5) no ar, registradas em cidades da região MAP durante setembro de 2024, ultrapassou os 100 µg/m³. O valor é muito superior ao limite diário recomendado pela Organização Mundial da Saúde (15 µg/m³). A exposição prolongada a esse tipo de poluição pode reduzir a expectativa de vida da população local.

Entre as causas apontadas para o agravamento do clima estão o desmatamento, a emissão de gases de efeito estufa e as mudanças nos padrões de chuva. Além disso, o relatório prevê que os próximos anos poderão registrar secas ainda mais severas se não forem adotadas medidas eficazes de mitigação.

O estudo documenta:

• Aquecimento acelerado: +1,8°C na temperatura média desde 1990
• Seca histórica: Acre teve municípios com até 4 meses de seca extrema em 2024/2025
• Ar tóxico: Partículas finas (PM2.5) atingiram 100 µg/m³ – 7 vezes acima do limite da OMS

Situação no Acre (dados de março/2025):

Todos os 22 municípios em seca (mesmo que “fraca”)
Período crítico entre outubro/2024 e março/2025
Previsão de secas mais intensas nos próximos anos

Riscos à população:
  • Redução da expectativa de vida pela poluição

  • Aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares

  • Escassez hídrica e perdas agrícolas

“Estamos vendo a crise climática se materializar na Amazônia. O Acre foi um dos epicentros desse desequilíbrio em 2024”, alerta o pesquisador brasileiro envolvido no estudo.

Causas e soluções:

O documento aponta como principais responsáveis:

  • Desmatamento acelerado
  • Emissões de gases do efeito estufa
  • Mudanças nos ciclos de chuva

E recomenda ações urgentes de:

Controle do desmatamento
Políticas de adaptação climática
Sistemas de alerta precoces

O documento destaca a importância estratégica de áreas protegidas e terras indígenas da fronteira, como o Parque Nacional Alto Purus (Peru), a Reserva Extrativista Alto Juruá e a Reserva Chico Mendes (Acre), além da Reserva Manuripi (Pando). Essas áreas desempenham papel fundamental na regulação hídrica e na conservação dos ecossistemas.

Como medidas urgentes, os pesquisadores recomendam a atualização de planos de contingência, investimentos em educação climática, fortalecimento de redes de monitoramento ambiental e políticas integradas entre os países da região. O alerta foi assinado por representantes de universidades, centros de pesquisa, órgãos ambientais e organizações civis dos três países.

Com projeções de agravamento nas próximas décadas, o relatório serve como alerta para governos e população sobre os limites da resistência da floresta – e das comunidades que dependem dela.

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Deputado Tadeu Hassem e DNIT reforçam compromisso com obras na BR-317 durante caravana em Cruzeiro do Sul

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Tadeu Hassem e superintendente do DNIT destacam avanços na Rodovia do Pacífico, via estratégica para integração regional; novas etapas de obras devem começar após conclusão de projeto executivo

Hassem elogiou as intervenções já realizadas na BR-317 e agradeceu ao DNIT pela atuação eficaz no trecho que interliga importantes municípios acreanos. Foto: cedida 

O deputado estadual Tadeu Hassem e o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ricardo Araújo, percorreram trechos da BR-317 nesta semana para acompanhar o andamento das obras de recuperação da rodovia, considerada vital para o desenvolvimento do Alto Acre.

Durante a caravana, Hassem destacou os avanços já conquistados e reforçou a importância da via para a região:

“Quero registrar meu reconhecimento ao superintendente Ricardo Araújo e a toda a equipe do DNIT pelas obras que vêm transformando a BR-317. Isso representa mais segurança, mobilidade e dignidade para quem vive e trabalha nesta região”, afirmou o parlamentar.

Próximos passos:
  • Projeto executivo em fase final pela prefeitura

  • Foco em drenagem e melhoria do trecho entre Brasiléia e Assis Brasil

  • Obras devem avançar após aprovação do documento

Ricardo Araújo, do DNIT, ressaltou o caráter estratégico da rodovia: “Estamos tratando a recuperação e modernização da BR-317 com total responsabilidade. Assim que o projeto for concluído, daremos início às novas etapas”.

Por que a BR-317 é importante?
  • Conhecida como Rodovia do Pacífico

  • Liga o Acre ao sul do Peru, facilitando o comércio internacional

  • Fundamental para a integração regional na tríplice fronteira (Brasil-Peru-Bolívia)

A rodovia é um eixo crucial para o escoamento de produção e o transporte de passageiros, especialmente em municípios como Brasiléia e Assis Brasil, que dependem da via para acesso a serviços e mercados.

A expectativa é que, com a conclusão das obras, a BR-317 se torne um corredor logístico ainda mais eficiente, impulsionando a economia e a qualidade de vida no extremo oeste brasileiro.

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Morre Otávio Nogueira, líder sindical e referência da luta pela floresta ao lado de Wilson Pinheiro

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Aos 87 anos, Brasiléia perde um de seus maiores defensores dos seringueiros; fundador de sindicato e comunidade rural, ele foi peça-chave na resistência contra o desmatamento nos anos 1980

Um dos Fundadores do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e idealizador da Comunidade Santa Helena. Otávio dedicou seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais. Foto; cedida

Faleceu na noite desta sexta-feira (6) o líder sindical e comunitário Otávio Nogueira, aos 87 anos, em Brasiléia, no interior do Acre. Nascido no Nordeste, ele chegou ao estado em 1955 e se tornou uma das vozes mais importantes na defesa da floresta e dos direitos dos trabalhadores rurais.

Fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e idealizador da Comunidade Santa Helena (km 60 da zona rural), Otávio dedicou seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais. Nos anos 1980, destacou-se nos históricos “empates” – estratégia de resistência pacífica dos seringueiros -, ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes, contra o desmatamento e a grilagem de terras.

Conquistas e legado

Sob sua liderança, a Comunidade Santa Helena se transformou em modelo de organização rural:

  • Pioneiro na organização sindical rural no Acre

  • Parceiro de Wilson Pinheiro e Chico Mendes na resistência contra a grilagem de terras e a exploração dos seringueiros

  • Referência para gerações de trabalhadores e ativistas

  • Estrutura com escola e posto de saúde

  • Ramal de acesso construído

  • Forte articulação com a Igreja Católica

“Otávio foi essencial para manter famílias na floresta, garantindo seus modos de vida”, afirma o ativista rural Raimundo Mendes, que trabalhou com ele por 20 anos.

A morte de Otávio Nogueira encerra um capítulo importante da história do movimento social na Amazônia, mas seu legado permanece vivo na luta pelos direitos dos povos da floresta. Foto: cedida 

O corpo está sendo velado na Casa Mortuária Municipal, neste sábado (7), com homenagens do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia que ajudou a fundar. Deixa sete filhos, trinta netos e vinte bisnetos – muitos seguindo seu caminho na defesa da Amazônia.

Nogueira foi fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e um dos idealizadores da Comunidade Santa Helena, no km 60 da zona rural. Ao lado de ícones como Wilson Pinheiro e Chico Mendes

A morte de Otávio Nogueira encerra um capítulo importante da história do movimento social na Amazônia acreana, mas seu legado permanece vivo na luta pelos direitos dos povos da floresta.

“Otávio foi essencial para manter famílias na floresta, garantindo seus modos de vida”, afirma o ativista rural Raimundo Mendes, que trabalhou com ele por 20 anos.

Nascido no Nordeste e radicado no Acre desde 1955, ele foi uma das figuras mais atuantes na defesa dos seringueiros, tendo inclusive disputado as eleições municipais como candidato a vereador na década de 1980, em meio ao auge de sua atuação sindical.

Otávio levou sua luta para o campo político, candidatando-se a vereador quando o movimento sindical buscava maior representação institucional. Foto: cedida 

Otávio levou sua luta para o campo político, candidatando-se a vereador quando o movimento sindical buscava maior representação institucional. “Sua candidatura representava a voz dos trabalhadores rurais tentando ocupar espaços de poder”, explica o historiador acreano Marcos Vinicius.

O líder sindical e comunitário Otávio Nogueira, figura marcante ao lado de Wilson Pinheiro

Otávio dedicou seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais. Nos anos 1980, destacou-se nos históricos “empates” – estratégia de resistência pacífica dos seringueiros -, ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes

Pouco se sabe sobre a vida do líder seringueiro Wilson Pinheiro como também de Otávio Nogueira e demais companheiros, mas a história de luta inspirou toda uma geração. O amigo por seis décadas à luta pela reforma agrária, meio ambiente e populações tradicionais de Otávio, o companheiro Wilson Pinheiro, foi assassinado em 1980 e é essa história que vamos resgatar a qual Otávio nunca esqueceu e sempre contava.

Wilson Pinheiro foi reconhecido nacionalmente por sua atividade sindical, conseguiu reunir os trabalhadores da floresta através do ideal de que o homem pode conviver pacificamente com a natureza. Se tornou presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasileia e da Comissão Municipal do recém criado Partido dos Trabalhadores.

Em 1979, liderou o ‘‘Mutirão contra a Jagunçada’’, movimento que reuniu centenas de trabalhadores marcharam contra jagunços armados que ameaçavam os posseiros da região amazônica. Os trabalhadores unidos tomaram mais de 20 rifles automáticos dos jagunços e entregaram ao Exército em Rio Branco.

No mesmo ano, Wilson liderou uma comissão de trabalhadores rurais e índios do Acre na busca pelo fim do conflito entre a etnia Apurinã e os assesntados pelo INCRA em território indígena. Assim foi gerado o embrião que, mais tarde, se transformou na ‘‘Aliança dos Povos da Floresta’’.

Um ano após as empreitadas, os fazendeiros da região se uniram para dar cabo ao movimento de resistência dos seringueiros. “No dia 21 de julho de 1980, por volta de 20h30, o presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasileia e presidente da Comissão Municipal do PT nessa cidade, Wilson de Souza Pinheiro, foi assassinado pelas costas, quando se encontrava reunido com outros trabalhadores na sede do sindicato.”, relato da Revista Perseu: Trabalhadores – Os anos 1980.

Companheiros de lutas do líder sindical e comunitário Otávio Nogueira que se foram:
  • Wilson de Souza Pinheiro (1931-1980) – assassinado.
  • João Eduardo (1943-1981) – assassinado.
  • Jesus André Matias (1953-1983) – assassinado.
  • Ivair Higino de Almeida (1962-1988) – assassinado.
  • Francisco Alves Mendes Filho – “Chico Mendes” (1944-1988) – assassinado.
  • Francisco Hélio Pimenta Teófilo (1940-1990).
  • Francisco Augusto Vieira Nunes – “Bacurau” (1939-1996).
  • José Marques de Souza – “Matias” (1937-1997).

Nos anos 1980, destacou-se nos históricos “empates” – estratégia de resistência pacífica dos seringueiros -, ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes, contra o desmatamento e a grilagem de terras. Foto: captada 

Em nota, o prefeito de Brasileia, Carlinhos do Pelado e seu vice Amaral do Gelo manifestaram pesar. “Otávio Nogueira foi um ícone da história de Brasileia, companheiro de luta na defesa do meio ambiente ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes. Sua memória permanecerá viva entre seus entes queridos e em todos que reconhecem sua imensa contribuição para o município.”

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