Cotidiano
AC tem primeiras transmissões comunitárias e médico pede que isolamento seja mantido
Pulici sugeriu, também, o uso de máscaras para quem não apresenta sintomas, como forma de auxiliar na prevenção
Pela primeira vez no estado, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) registra os primeiros dois casos de contaminação comunitária ou sustentada, que tem a ver com a transmissão do vírus por fontes não identificadas, desde os três casos da infecção no Acre, no dia 17 de março.
Nesta quinta-feira (9), o Acre registrou mais quatro pessoas infectadas por coronavírus – quando alcançamos a marca de 62 casos -, sendo que duas destas não sabem informar como adquiriram o vírus.
O médico e imunologista Guilherme Pulici explicou que a contaminação comunitária já é uma realidade em todo o Brasil, mas com esse dado oficial, a questão agora é que no estado “não sabemos quem transmitiu para quem”, com relação aos novos casos.
“Já estamos lidando com essa realidade há algum tempo no Brasil, com relação à contaminação comunitária, mas com esse dado oficial nós não sabemos ao certo quem infectou quem por aqui”, comentou.
Quando questionado sobre possíveis mudanças que devem ocorrer a partir desta informação, Guilherme acrescentou que a forma de se combater o vírus e a prevenção continuam da mesma forma, mas informou que o isolamento social deve ser mantido para que a curva de contaminação seja achatada.
“Devemos manter o isolamento social para combater o vírus e achatar a curva de contaminação”, salientou.
Pulici sugeriu, também, o uso de máscaras para quem não apresenta sintomas ou quadros clínicos aproximados da doença, como forma de auxiliar na prevenção.
“A nova orientação é sobre o uso de máscaras. Antes, apenas as pessoas com sintomas ou infectadas deveriam usar máscaras, mas estendemos a proposta. Pessoas saudáveis também podem e devem usar. A ciência chegou à conclusão de que elas ajudam muito a barrar o vírus”, finalizou.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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