Conecte-se conosco

Extra

“A sociedade acreana precisa de soluções urgentes”, diz Gladson sobre índices de violência no Acre

O parlamentar agradeceu o excelente trabalho da deputada Eliane Sinhasique, das polícias estaduais e federais e lembrou do papel fundamental das igrejas como agentes de reintegração social

Publicado

em

O senador Gladson Cameli (Progressistas) participou nesta sexta-feira (29) do I Fórum de Debates – Soluções para violência sob o olhar da vítima – realizado no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac), fruto de um requerimento da deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Aleac.

O evento teve como objetivo convidar as autoridades e toda sociedade acreana para debater saídas que solucionem os altos índices de violência registrados no Acre, incluindo um grande número de jovens que necessitam de políticas públicas que mudem a grave realidade vivenciada pelas famílias acreanas.

Participaram do debate o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado estadual Raimundinho da Saúde, a presidente do Tribunal de Justiça em Exercício, desembargadora Eva Evangelista, o procurador-geral em exercício do Ministério Público do Estado (MPE), Sammy Barbosa, o representante do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Rutemberg Crispim; a corregedora-geral em exercício da Procuradoria Geral do Estado (PFE), Dr. Sarvia Lima, entre outros.

A deputada Eliane Sinhasique fez a abertura oficial do debate lembrando que o Acre não precisa de chacinas, mas sim tomar medidas que corte pela raiz todos os males da criminalidade. “Todos nós somos vítimas”, afirmou ela.

Em sua fala o senador Gladson Cameli destacou sua preocupação com o descontrole da segurança pública do estado, ressaltando a importância do debate aberto pela deputada Eliane Sinhasique. Segundo ele, a sociedade necessita de respostas urgentes e não aguenta mais o alto índice de criminalidade que afeta a todos de maneira geral.

Cameli lembrou da sua cidade natal, Cruzeiro do Sul, e disse que as pessoas estão amedrontadas não somente na região do Juruá, mas em todo o Acre. Afirmou que as polícias precisam serem valorizadas e estruturadas para combater o crime. “Vivemos uma crise não somente financeira, mas também política e institucional, mas precisamos que todos façam sua parte neste processo, principalmente as autoridades e toda sociedade. Só assim venceremos esta guerra”, disse ele.

O parlamentar agradeceu o excelente trabalho da deputada Eliane Sinhasique, das polícias estaduais e federais e lembrou do papel fundamental das igrejas como agentes de reintegração social. Ele também citou a educação, o esporte e o lazer como essenciais para formação de cidadãos preparados para contribuir para uma sociedade mais justa e progressiva.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Extra

Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

Publicado

em

Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

VEJA VÍDEO

 

Comentários

Continue lendo

Extra

Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

Publicado

em

Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

Comentários

Continue lendo

Extra

Polícia Civil detém suspeito pela morte do ativista cultural Moisés Alencastro em Rio Branco

Publicado

em

A Polícia Civil do Acre (PC-AC) deteve um suspeito pela morte do ativista cultural, jornalista e colunista social Moisés Alencastro (foto), assassinado a facadas em seu apartamento, em Rio Branco. Durante a ação, os investigadores localizaram objetos pessoais da vítima na residência do suspeito, que teve o nome preservado para não comprometer o andamento das investigações.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que trabalha para concluir as oitivas até a manhã desta terça-feira, quando deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso. Por enquanto, a Polícia Civil informou que não irá se manifestar para não interferir nas apurações.

O caso está sendo conduzido pelo delegado Alcino Júnior, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com duas principais linhas de investigação: a primeira aponta para crime motivado por homofobia; a segunda considera a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).

A perícia do Instituto Médico Legal (IML) realizada no apartamento da vítima e no veículo abandonado na estrada do Quixadá, encontrado com os pneus furados e o porta-malas aberto, pode ser determinante para esclarecer a dinâmica do crime. Dentro do carro, foram encontrados alguns pertences pessoais de Moisés.

Segundo o delegado, o estado em que o veículo foi localizado reforça, até o momento, a hipótese de latrocínio. “O modus operandi indica que o homicídio ocorreu primeiro e, em seguida, o autor teria se aproveitado da situação para subtrair os bens da vítima”, afirmou.

Os peritos não encontraram sinais de arrombamento no apartamento, o que indica que Moisés provavelmente conhecia o autor do crime. Vizinhos relataram à polícia que viram o carro da vítima deixando o estacionamento do condomínio por volta das 21h. O motorista, em atitude apressada, teria batido duas vezes no portão antes de fugir em rumo ignorado.

O corpo de Moisés Alencastro foi encontrado ao lado da cama, com diversas perfurações provocadas por faca, dentro do apartamento localizado no Condomínio Nehine, no bairro Morada do Sol.

A Polícia Civil recolheu material biológico e outros vestígios tanto no local do crime quanto no veículo abandonado em uma estrada vicinal na parte alta do bairro São Francisco. Exames genéticos e papiloscópicos foram realizados para auxiliar na reconstituição dos fatos e na identificação da autoria.

“Agora estamos buscando novas pistas no veículo abandonado na zona rural para esclarecer completamente o caso”, afirmou o delegado Sandro Martins.

As investigações seguem em andamento.

Comentários

Continue lendo