fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

A sina dos melhores do mundo: Messi e Cristiano Ronaldo saem de cena na Copa

Melhores do mundo há dez anos, jogadores fracassam mais uma vez e são eliminados nas oitava

Publicado

em

Adeus, Cristiano Ronaldo. Adiós, Messi. No mesmo dia a Copa do Mundo se despediu das duas maiores estrelas do futebol mundial na última década. As derrotas deste sábado de Portugal por 2 a 1 para o Uruguai, em Sochi, e da Argentina por 4 a 3 para França, em Kazan, podem fazer com que os maiores craques recentes do futebol não participem mais do torneio.

As duas estrelas talvez não estejam mais juntas na Copa daqui quatro anos, no Catar. Cristiano Ronaldo estará com 37 anos e Messi com 35. Desde 2008 só os dois ganharam os prêmios de melhor do mundo da Fifa e há o risco de nos próximos anos não conseguirem manter o mesmo nível técnico.

Os dois craques se despediram da quarta Copa da carreira no mesmo dia. Tanto a Argentina de Messi como Portugal de Cristiano Ronaldo erraram ao apostar tudo na individualidade de um craque só. Por isso, sucumbiram diante de coletivos mais fortes, como a juventude e a velocidade francesas e a solidez defensiva do Uruguai.

Segundo o técnico de Portugal, Fernando Santos, a queda na Copa não vai significar o fim de Cristiano Ronaldo na seleção. “Seguramente ele vai continuar, pois tem muito para dar. Queremos que ele esteja conosco para ajudar os mais novos a crescer. Temos uma equipe muito jovem e é importante que o capitão esteja presente. Ele sempre disse que sim nestas horas”, afirmou.

O camisa 7 foi enigmático ao projetar o próximo ciclo. “A competição foi boa, estou orgulhoso do meu trabalho individual. A seleção seguirá. Haverá oportunidades para falar do futuro. Portugal continuará a ser uma das melhores seleções do mundo. Temos um grupo fantástico, jovem, com ambição de triunfar. Estou confiante.”

A dúvida na Argentina sobre Messi é um pouco maior. O camisa 10 já chegou a anunciar sua despedida da seleção em 2016, pouco depois da derrota na final da Copa América Centenário, quando perdeu um pênalti. O jogador voltou atrás. Porém, o elenco vive um momento delicado e de despedidas. O grande parceiro de Messi, o volante Mascherano, anunciou a aposentadoria, assim com o volante Biglia.

“É tempo de dizer adeus e hora de dar chances para os mais novos. A partir de agora sou só torcedor”, disse Mascherano, conhecido como “Chefinho” na seleção. Questionado sobre a situação futura da Argentina, o técnico Jorge Sampaoli falou sobre si mesmo. “Apesar da dor e da frustração, estou onde sempre quis estar e não vou dar um passo para trás”, afirmou.

Cristiano Ronaldo e Messi tiveram falhas em comum neste Mundial. Ambos perderam pênaltis e não conseguiram levar suas seleções ao primeiro lugar na fase de grupos. O impacto disso foi ter cruzamentos mais difíceis nas oitavas de final, quando os dois não marcaram. O português se destacou na Copa com quatro gols nas duas primeiras partidas. O argentino só anotou uma vez.

Os dois eram jovens promessas quando disputaram a primeira Copa, em 2006. Cada um fez um gol, porém Cristiano Ronaldo foi mais longe, com a semifinal. Quatro anos depois os dois tiveram atuações discretas na África do Sul e pouco ajudaram suas equipes. No Brasil, em 2014, parecia ser a Copa de Messi. O português foi embora na primeira fase, enquanto o argentino fez quatro gols e teve nos pés a chance de abrir o placar na final. Não converteu. E o título foi para a Alemanha.

Se os dois tivessem triunfado neste sábado, estariam frente a frente nas quartas de final, na próxima sexta-feira. O Mundial da Rússia certamente perdeu a oportunidade de ver esse enfrentamento inédito. Pela situação dos dois craques, é possível que não exista uma nova chance.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

Publicado

em

Por

Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo

Brasil

Mortes violentas têm queda de 31% no primeiro trimestre no Rio

Publicado

em

Por

O estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre do ano com queda no número de crimes contra a vida, com a letalidade violenta atingindo o menor percentual em 34 anos. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, caiu 31% no primeiro trimestre e 25% no acumulado de março, em comparação com o mesmo período de 2023.

A tendência aparece também nos homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, que diminuíram 16% nos três primeiros meses de 2024, marcando o patamar mais baixo desde 1991, quando teve início a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Com o aumento do efetivo das equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no patrulhamento das estradas federais de acesso ao Rio e no Arco Metropolitano, os roubos de cargas alcançaram reduções históricas: 54% em março e 47% no trimestre, os índices mais baixos desde 1999.

As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 53% de janeiro a março: foram 152 vítimas, 172 a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, 66%. Com esse percentual, o estado do Rio chega ao menor número desse indicador para meses de março nos últimos 12 anos.

“Os números apresentados pelo ISP são um importante indicativo da atuação das forças policiais no estado do Rio”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos. Ele ressaltou que os dados são monitorados e analisados constantemente e servem como balizadores do planejamento de segurança.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também está em alta. Em três meses, as secretarias de Polícia Civil e Militar recuperaram cerca de 4 mil veículos roubados ou furtados, 8% a mais do que no primeiro trimestre de 2023. Foram feitas 10.609 prisões em flagrante e cumpridos 3.547 mandados, com aumento trimestral de 13% e 21%, respectivamente. No mesmo período, 1.592 armas de fogo foram apreendidas no estado, cerca de 17 por dia. Dessas, 190 eram fuzis.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, destacou que a cultura de uso dos dados tem papel fundamental no planejamento, avaliação e monitoramento de cada região do estado. Isso, sem dúvida, vem contribuindo para as reduções históricas nos roubos de cargas e na letalidade violenta, disse Marcela.

Indicadores

De acordo com o ISP, houve 766 homicídios dolosos no primeiro trimestre, dos quais 277 ocorreram em março. Na comparação com março de 2023, houve queda de 19% e, no acumulado do trimestre, de 16%. Foi o menor número de mortes para o mês desde 2022 e para o acumulado desde 1991.

De janeiro a março, foram registrados 587 casos de roubo de carga, dos quais 222, no mês passado. Em relação a março de 2023, houve queda de 54%. No acumulado do trimestre, a diminuição foi de 47%. Este foi o menor número para o mês e o acumulado desde 1999.

No primeiro trimestre, houve 5.801 apreensões de drogas no estado, com aumento de 1% no mês passado e de 8% no acumulado.

As armas apreendidas no período somaram 1.592, com a retirada de 17 armas retiradas de circulação por dia. Foram apreendidos 190 fuzis no primeiro trimestre, o que representa deixaram de circular duas armas desse tipo por dia no estado.

Segundo o ISP, houve 10.609 prisões em flagrante no primeiro trimestre, sendo 3.754 no mês passado. Na comparação com 2023, o indicador aumentou 11% no mês e 13% no acumulado.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo

Brasil

Mais de 24 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

Publicado

em

Por

O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

Comentários

Continue lendo