Acre
A pedido de lideranças indígenas, Polícia Militar leva Proerd para as aldeias do estado
A Polícia Militar do Acre se prepara para expandir o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) para as terras indígenas do estado. Inicialmente, o programa será implantado em duas aldeias do povo Huni Kuin, nas terras indígenas Igarapé do Caucho e Colônia 27, em Tarauacá.
Os trabalhos nessas duas aldeias devem começar ainda este mês. Na última sexta-feira, 17, foi feita uma reunião de estreitamento e apresentação de ações preventivas nos territórios indígenas. Paralelo a isso, haverá a participação da Patrulha Maria da Penha, com palestras e rodas de conversas sobre violência contra a mulher em suas diversas formas. Além disso, o Batalhão Ambiental continua o trabalho nessas comunidades na prevenção e combate aos crimes ambientais.

A diretora operacional da PM, coronel Marta Renata Alves, destacou que a intenção é seguir com o programa para Feijó, ainda na primeira quinzena de junho, e chegar em Santa Rosa do Purus e Jordão. A tenente-coronel Ana Cássia é coordenadora estadual de Polícia Comunitária e Direitos Humanos Maria e administra a implementação desses programas no estado.
A coronel Marta Renata contou que o nome dado a essa fase do programa foi Proerd nas aldeias. “Esse é um programa da Polícia Militar, cujo objetivo é a prevenção e o combate às drogas. Então, permite que crianças estejam preparadas realmente e fortalecidas para dizer não a qualquer contato com o ilícito, sobretudo com as drogas. E, por meio dessa conscientização, é que a gente vê realmente o resultado. E nós identificamos que as crianças, adolescentes e jovens dos povos indígenas estavam carentes dessa atenção”, explica.

Além disso, a coronel acredita que essa presença da PM vai fortalecer laços e fazer com que outros assuntos sejam abordados nessa comunidade. A secretária dos Povos Indígenas do Acre, Francisca Arara, disse que a ida do programa para as aldeias foi uma reivindicação das próprias lideranças indígenas.
“A intenção é levar essa sensibilização sobre as drogas, sobre a situação de violência nos territórios indígenas, fazendo esse alinhamento com a Secretaria de Povos Indígenas. Nós estamos muito felizes, porque a nossa intenção é levar essa escuta para os territórios indígenas, para ouvir também das lideranças indígenas, dod jovens, o que eles pensam sobre isso. Esses órgãos são nossos parceiros que podem levar essa prevenção ao nosso território, para que todo mundo possa viver em paz”, enfatizou.
Fonte: Governo AC
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Acre
Nível do Rio Acre permanece baixo em Rio Branco, aponta boletim da Defesa Civil

Foto: Whidy Melo
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã desta sexta-feira, 13, novo boletim sobre as condições do Rio Acre. De acordo com a medição realizada às 5h16, o nível do rio registrou 2,57 metros, apresentando leve elevação nas últimas horas.
Apesar da pequena subida, o volume está muito abaixo da cota de alerta, que é de 13,50 metros, e da cota de transbordo, fixada em 14 metros. A ausência de chuvas nas últimas 24 horas, com índice pluviométrico zerado, reforça o cenário de estiagem que atinge a capital acreana.
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Acre
Governo do Acre declara Cooperativa Agroextrativista como utilidade pública

Foto: Reprodução
A Cooperativa Agroextrativista de Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasileia (COOPAEB) passou a ter status de utilidade pública no Acre. A medida foi oficializada pela Lei nº 4.597, sancionada pela governadora em exercício, Mailza Assis, nesta sexta-feira (13). A sanção foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
A COOPAEB possui sede administrativa localizada na Rodovia BR-317, km 1, bairro Alberto Castro, no município de Brasiléia. Com forte atuação nos municípios da faixa de fronteira, Assis Brasil, Epitaciolândia e Brasiléia.
Com o reconhecimento de utilidade pública, a COOPAEB poderá firmar convênios e parcerias com o poder público, além de acessar recursos estaduais para ampliar suas atividades voltadas ao desenvolvimento socioeconômico da região.
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Acre
Produtores rurais organizam ato em Xapuri contra despejos em terras embargadas

Foto: reprodução
Produtores rurais da região de Xapuri se organizam para realizar nesta sexta-feira, 13, um grande manifesto no entroncamento da cidade, em protesto contra decisões judiciais que preveem a retirada de moradores de áreas embargadas pelo devido à Operação Suçuarana, deflagrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no último dia 5 de junho, na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, uma das moradoras da Resex, Êndellyana Santiago, fez um apelo à população local. “A gente vai estar esperando todos vocês, porque nesse momento a gente tem que se unir, a gente que somos produtores rural. Porque essa lei tem que acabar, gente”, diz.
A principal reivindicação do grupo é o fim da política de remoção de moradores de áreas embargadas, prática que tem sido adotada com base em decisões do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conforme citam os manifestantes.
“Se o ICMBio for expulsar todo morador e tomar gado, de todo morador que tem terra mutada, embargada, vai muita gente fora da rua. Então isso tem que parar, né. Aqui não tem bandido, ninguém vive roubando ninguém. Tudo que a gente consegue é com muito esforço e trabalho. Isso aí é acabar com sonhos”, completou. .
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