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Trê anos após coleta, mostra de asteróide dever chegar a terra neste domingo
Uma cápsula espacial da Nasa que carrega uma amostra de um material rochoso retirado de um asteroide há três anos voltará à Terra neste fim de semana, passando por um violento mergulho pela atmosfera até cair de paraquedas no deserto do Utah no domingo (23).
A previsão do tempo está favorável para que a espaçonave robótica OSIRIS-Rex retorne para soltar a cápsula para a descida final, como planejado, sem maior necessidade de ajustes no plano de voo, disseram autoridades da Nasa em uma declaração à imprensa na sexta-feira (22).
Os chefes da missão esperam um pouso “preciso” na área militar norte-americana no Utah, a oeste de Salt Lake City, afirmou Sandra Freund, gerente do programa na Lockheed Martin, que projetou e montou a espaçonave.
A cápsula arredondada e em formato de gota deve pousar de paraquedas às 11h55 no horário de Brasília, cerca de 13 minutos após chegar no topo da atmosfera a 35 vezes a velocidade do som, dando fim a uma viagem de sete anos.
Se bem-sucedida, a missão da OSIRIS-Rex, um trabalho conjunto da Nasa e de cientistas da Universidade do Arizona, traria para a Terra a terceira amostra de asteroide e, de longe, a maior. Duas missões similares da agência espacial do Japão trouxeram pedaços de rocha nos últimos 13 anos.
Bennu
A OSIRIS-Rex coletou a rocha de Bennu, um asteroide rico em Carbono, descoberto em 1999 e classificado como “objeto próximo à Terra”, porque passa relativamente próximo ao nosso planeta a cada seis anos. Os cientistas colocaram as chances de ele atingir a Terra de 1 em 2,7 mil no fim do século 22.
Bennu é pequeno se comparado a outros asteroides, medindo apenas 500 metros de diâmetro, um pouco maior que o Empire State Building em altura, mas diminuto se comparado ao cataclísmico Chicxulub, que atingiu a Terra há cerca de 66 milhões de anos, extinguindo os dinossauros.
Como outros asteroides, o Bennu é uma relíquia do início do sistema solar, cuja química e mineralogia atuais permanecem praticamente inalteradas desde a sua formação, há cerca de 4,5 bilhões de anos. Assim, ele carrega pistas importantes sobre a origem e desenvolvimento de planetas rochosos como a Terra, e pode ainda conter moléculas orgânicas necessárias para a vida.
“Estamos literalmente olhando para materiais geológicos formados antes de a Terra existir”, afirmou Dante Lauretta, investigador da missão na Universidade do Arizona.
A OSIRIS-Rex foi lançada em setembro de 2016 e chegou ao Bennu em 2018. Ela passou quase dois anos orbitando o asteroide antes de chegar próxima o suficiente para fincar seu braço robótico na superfície rochosa em 20 de outubro de 2020.
A espaçonave iniciou sua viagem de quase 2 bilhões de quilômetros de volta à Terra em maio de 2021.
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Namorado de influenciadora é nomeado para cargo de R$ 9 mil no Ieptec
Indicação de Kalliu Wolter Gondim, parceiro de Jamila Nunes Roysal, gera polêmica; no mesmo dia, influenciadora assumiu vaga na Secom

Governador Gladson Cameli nomeia namorado de influenciadora para cargo de R$ 9 mil no Ieptec. Foto: internet
O governador Gladson Cameli (PP) nomeou, nesta quarta-feira (30), Kalliu Wolter Gondim, namorado da influenciadora digital Jamila Nunes Roysal, para um cargo comissionado no Instituto Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ieptec). A nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estadono mesmo dia em que sua companheira assumiu um cargo na Secretaria de Comunicação (Secom).
Detalhes da nomeação
Cargo: Função de confiança no Ieptec, órgão responsável por políticas de educação profissional no Acre.
Salário bruto: R$ 9.045,51 (líquido de R$ 6.892,30).
Contexto: A indicação ocorre em meio a críticas sobre a nomeação de pessoas próximas ao governo para cargos públicos.
Repercussão nas redes sociais
A nomeação de Kalliu e o cargo assumido por Jamila na Secom geraram reações negativas nas redes sociais, com questionamentos sobre critérios técnicos para as indicações.
Cargos comissionados não exigem concurso público, sendo de livre nomeação e exoneração. No entanto, a nomeação de pessoas ligadas afetivamente a figuras públicas costuma gerar debates sobre mérito e transparência.
Kalliu ocupará uma função de confiança no Ieptec, órgão responsável por políticas de educação profissional no estado. A nomeação da namorada já ganhou diversos comentários negativos nas redes sociais. O salário de Kalliu ficará líquido no R$ 6.892,30.
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PF deflagra Operação Vapor Malus contra venda ilegal de cigarros eletrônicos no Tocantins e DF
Grupo é suspeito de movimentar R$ 5 milhões com comércio clandestino; suspeitos usavam laranjas e ostentavam bens de luxo
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (29) a Operação Vapor Malus, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso de comércio ilegal de cigarros eletrônicos no Tocantins e no Distrito Federal. De acordo com a investigação, o grupo teria movimentado cerca de R$ 5 milhões, valor incompatível com o patrimônio declarado dos envolvidos.
A operação cumpriu sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas, Araguaína, Paraíso do Tocantins e Brasília. Entre os alvos, estão quatro suspeitos e três tabacarias. Em uma das ações anteriores da PF, foram apreendidos 1,7 mil cigarros eletrônicos em posse de um dos investigados, que, mesmo após a apreensão, continuou comercializando os produtos de forma ilegal.
Segundo a Polícia Federal, o grupo utilizava familiares como laranjas para ocultar o lucro obtido com a atividade clandestina. Os investigados ostentavam veículos de luxo e outros bens de alto padrão, sem comprovação de renda compatível com o estilo de vida.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes de importação e comercialização de mercadoria proibida e associação criminosa. As penas somadas podem ultrapassar oito anos de prisão.
A comercialização e a propaganda de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil desde 2009, conforme resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A operação segue em andamento, com análise do material apreendido e possível identificação de novos envolvidos.
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Operação Militia: MP do Amazonas prende policiais e perito por envolvimento com milícia, roubo e sequestro em Manaus
Grupo é suspeito de extorquir vítimas ligadas ao crime e causou prejuízo estimado em R$ 300 mil; armas e veículos foram apreendidos
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) deflagrou, nesta terça-feira (29), a Operação Militia, que resultou na prisão de oito policiais militares e um perito da Polícia Civil suspeitos de integrar uma organização criminosa envolvida com milícia, roubo, extorsão e sequestro em Manaus.
A ação foi coordenada pela 60ª Promotoria de Justiça Especializada no Controle Externo da Atividade Policial, com o apoio das polícias Civil e Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Foram cumpridos nove mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em residências dos investigados e no Batalhão da Força Tática, localizado na zona sul da capital.
As investigações tiveram início após o sequestro de um homem no bairro Manoa, em fevereiro deste ano, crime registrado por moradores e amplamente divulgado pela imprensa. A partir desse caso, foram identificadas outras duas ocorrências semelhantes, com prejuízos que somam cerca de R$ 300 mil às vítimas.
De acordo com o MP, o grupo abordava pessoas supostamente envolvidas com o crime organizado, exigia altas quantias em dinheiro e roubava joias, veículos e outros bens. A operação tem como objetivo também rastrear o destino dos valores extorquidos e identificar outros possíveis integrantes da milícia.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos 14 pistolas, um revólver, três fuzis, um fuzil de airsoft, 653 munições, além de 14 celulares, três carros e R$ 10.695 em espécie. As armas serão encaminhadas à perícia e inseridas no Banco Nacional de Perfis Balísticos, para verificar possíveis vínculos com crimes de homicídio.
O MP ressaltou que a operação reforça o compromisso do órgão com o combate à corrupção dentro das instituições de segurança pública e com a garantia dos direitos da população. As investigações seguem em andamento.
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