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Prioridades de Bocalom: água e auditoria na prefeitura
”Eu quero que os vereadores realmente façam aquilo que é obrigação deles, que é fiscalizar”. diz. O prefeito diz que quer inaugurar um novo momento de relação institucional dentro da política acreana e brasileira.
A Tribuna
Em entrevista à TV Gazeta, o prefeito eleito Tião Bocalom declarou que não vai se meter na eleição da mesa da nova Câmara Municipal, Disse que a Câmara vai ter o seu poder, vai trabalhar sozinha e ele quer ajudar os vereadores e que os vereadores o ajudem”.
Bocalom quer seguir a Constituição Federal que determina que os poderes são independentes e harmônicos entre si. “O que eu quero é apenas cumprir o que está na Constituição. Nós queremos acabar com essa situação de que toda vez, na Câmara, quem manda é o prefeito! Assim começa uma relação promíscua. Vamos ser honestos! Não existe jantar de graça! Então, eu não quero fazer isso. Eu quero que os vereadores realmente façam aquilo que é obrigação deles, que é fiscalizar”. diz. O prefeito diz que quer inaugurar um novo momento de relação institucional dentro da política acreana e brasileira.
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“Nós queremos acabar com essa situação de que toda vez, na Câmara, quem manda é o prefeito! Assim começa uma relação promíscua. Vamos ser honestos! Não existe jantar de graça! Então, eu não quero fazer isso”
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Com relação à infraestrutura da cidade. Bocalom afirmou que “o abandono é total, principalmente na periferia”. Garantiu que, assim que iniciar o verão, começara a trabalhar firme. Antes, quer fazer um diagnóstico total, uma auditoria para poder ver o que que está certo e o que está errado.
“Eu não vou continuar em coisas erradas que existem. Coisas erradas vão para o Ministério Público, Tribunal de Contas e tal. As coisas certas vamos dar continuidade e tenho certeza absoluta de que em pouco tempo o povo de Rio Branco vai sentir que existe uma gestão bastante diferente dos que por aqui já passaram”.
Água
O prefeito eleito Tião Bocalom revelou que na noite da eleição teve que tomar banho com água mineral. Não tinha água em sua casa. “Água é saúde!”, diz e afirma que vai cobrar do governador a promessa de entregar o serviço de água e esgoto de Rio Branco. “Eu quero dizer que Bocalom e Marfisa recebem o sistema de água e esgoto para a gente mostrar como é que se gerencia. Porque não tem jeito de dar prejuízo. Eu conheço o serviço de água e esgoto de diversos municípios brasileiros, do tamanho de Rio Branco, maiores e menores. E todos eles dão certo”
Ressalta que, pela Constituição, é obrigação do município cuidar do serviço de água e esgoto. “Então devolva, governador, que a gente vai assumir e dar conta desse serviço. Eu tenho fé em Deus que a gente vai colocar água nas torneiras do povo de Rio Branco”. Cita como ações necessárias comprar mais três, quatro bombas de reserva para manter o serviço se der problema em alguma “Isso não é dinheiro nem para o Estado nem para a prefeitura. Me desculpe, mas não é! Então isso aí é uma pouca vergonha! E a gente vai resolver esse problema, se Deus quiser”.
Transição
O prefeito eleito pôs em dúvida a boa vontade da prefeita de facilitar a transição. “Eu tenho muito medo dessa história de transição, porque quem está no poder mostra o que quer. A gente não tem jeito de chegar lá e saber de tudo. Então, eu ainda estou avaliando essa questão da transição. Vamos sim manter contato com a prefeitura, com a prefeita, secretários para ter uma noção de tudo que está ali. Mas, na realidade, eu ainda estou verificando se vamos ou não vamos fazer transição. O tempo é bastante curto”.
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“Eu tenho muito medo dessa história de transição, porque quem está no poder mostra o que quer. A gente não tem jeito de chegar lá e saber de tudo”.
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Bocalom diz que ao assumir, vai fazer uma auditoria em tudo. “Não vou pegar bonde andando e dar continuidade no bonde se ele está com a roda quebrada”.
Pensa em ter uma equipe bastante enxuta. “A princípio, eu não vou nomear todos dos secretários, só os mais estratégicos, que vão responder por uma, duas ou até três pastas. O mais importante é que a gente faça isso com muita calma, a gente precisa montar uma equipe que trabalhe com o coração primeiro, e não por causa do dinheiro, ou que chegue pensando em montar panelinha,” Eu não vou admitir corrupção dentro da nossa gestão.
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“A princípio, eu não vou nomear todos dos secretários, só os mais estratégicos, que vão responder por uma, duas ou até três pastas. O mais importante é que a gente faça isso com muita calma, a gente precisa montar uma equipe que trabalhe com o coração primeiro, e não por causa do dinheiro”
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Relação com o governador
Tião Bocalom admite que ficou triste com o governador, “porque ele é do meu partido e nos abandonou e foi apoiar a prefeita. Mas o povo que é o juiz deu ganho de causa para nós. Eu acho que o mais importante é isso. O povo decidiu”. Contou que ainda no domingo à noite o governador ligou para ele se se colocando à disposição, “Ele fez uma nota na imprensa. por sinal uma nota muito bonita. Eu fiquei feliz com a nota. A eleição acabou. Agora é trabalhar pelo povo de Rio Branco e é isso que eu quero fazer e que a Marfisa quer fazer”.
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“Eu fiquei triste com o governador, porque ele é do meu partido e nos abandonou e foi apoiar a prefeita. Mas o povo, que é o juiz, deu ganho de causa para nós. Eu acho que o mais importante é isso. O povo decidiu”
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Conta que há dezoito anos vem lutando por um projeto de desenvolvimento diferente do que acontecia no Acre. “Nós queremos gerar emprego e renda. Qualidade de vida precisa de dinheiro. Dinheiro não caí do céu. Tem que trabalhar. E é essa é a linha que a gente vai trabalhar e outra coisa: com muita transparência nas nossas ações”
Afirmou que o povo de Rio Branco “pode esperar do Bocalom e da Marfisa honestidade, seriedade e cuidar bem do nosso povo rio-branquense”
Prefeito eleito quer usar aquífero do segundo distrito para resolver problema de água
Uma das soluções propostas por Bocalom para resolver o problema de abastecimento de água de Rio Branco é usar o aquífero existente no segundo distrito. fazendo sua exploração e interligação com a rede da capital.
Para isso, afirma, seria necessário só a perfuração de poços com a profundidade média de 150 metros, instalar canos e bombas e fazer a interligação com a estação de tratamento e distribuição.
O projeto, entretanto, não é tão simples assim. Especialistas apontam que não existe estudo de viabilidade técnica do uso desse recursos e que, antes de tudo, ele precisa ser dimensionado, além do estudo dos riscos associados à sua exploração comercial.
Existe uma legislação que regula o aproveitamento de aquíferos e outros recursos naturais e precisa ser cumprida. Inclui o procedimento de licenciamento, identificação de uso, análise físico química e autorização ambiental e certificação de qualidade da água. Não é só perfurar e abrir ao consumo público. Essas etapas não podem ser ignoradas e não são imediatas, requerendo tempo e pesquisa.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
A Gol incluiu os voos que serão operados durante o dia entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul a partir de 27 de outubro no feirão de passagens aéreas. Quem for viajar em novembro deste ano encontra voos diretos entre as duas cidades por R$ 797, ida e volta com taxas de embarques. Acesse AQUI essa promoção. De Cruzeiro do Sul para a capital acreana o valor das passagens é o mesmo.
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
A partir de 4 de outubro deste ano a Azul iniciará voos no Acre. As passagens de Rio Branco para Belo Horizonte (Aeroporto de Confins) por R$ 1377 (ida e volta). As passagens da capital acreana para Porto Velho estão sendo vendidas por por R$ 1372 em voo sem escala da Azul.
A Azul tem ainda passagens de Rio Branco para o Rio de Janeiro por R$ 1384. As passagens aéreas estão com as taxas de embarques inclusas. Os menores valores são para viagens de agosto a novembro deste ano. Os preços das passagens podem sofrer alterações, conforme disponibilidade de assentos promocionais.
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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