Acre
Antonio Pedro cobra melhorias no serviço oferecido pelas empresas de telefonia do Acre
Ele frisa que se não resolverem a questão estará entrando com uma ação no Ministério Público
Diante das inúmeras reclamações dos moradores da região do Alto Acre com relação as empresas de telefonias, o deputado estadual Antonio Pedro (DEM) destacou que esteve nesta semana realizando uma visita a Operadora Vivo para cobrar melhorias no serviço prestados aos consumidores.
Segundo o parlamentar, toda a região tem sido prejudicada com a péssima qualidade do sinal. “Em muitos bairros das cidades de Xapuri, Epitaciolândia, Brasileia, Assis Brasil e Capixaba o sinal é precário e não atende de forma adequada os usuários e turistas que visitam a cidade”, disse o deputado ao lembrar ainda que essa é uma demanda é antiga da região.
“Não é a primeira vez que procuro a operadora para relatar as dificuldades enfrentadas pela população em relação ao serviço ofertado. Eles têm ciência do problema, o que ocorre é que não resolvem nada. Não é um serviço oferecido de forma gratuita, nós pagamos por ele, portanto, nada mais correto que nos ofereçam algo de qualidade”.
O democrata relata que muitos comerciantes estão sendo prejudicados devido a precariedade na linha telefônica. “Pela falta de sinal, os comerciantes não conseguem efetuar pagamentos feitos com cartões de débito e crédito. Além disso, as pessoas que moram nestas localidades também ficam sem poder utilizar o celular, porque não tem um serviço adequado”, argumentou.
Por fim, o deputado frisou que se a operadora não der solução ao problema, ele estará procurando o Ministério Público. “Já fui lá duas vezes, portanto, se não viabilizarem uma resposta ao problema apresentado, estarei me dirigindo ao Ministério Público. Já chega de pagarmos caro por um serviço que é oferecido de qualquer jeito”. (Assessoria Parlamentar)
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Acre
TJAC mantém condenação de companhias aéreas por extravio de bagagem de jogador profissional
Decisão reconhece dano moral presumido e reafirma a responsabilidade solidária de empresas que operam voos em regime de codeshare pelo extravio temporário de bagagem
A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve, por unanimidade, a condenação de companhias aéreas ao pagamento de indenização por danos morais a um jogador de futebol profissional que teve a bagagem extraviada temporariamente durante uma viagem com voos operados em regime de parceria, conhecido como codeshare.
De acordo com os autos, o passageiro adquiriu um único bilhete para trechos operados por empresas diferentes. No entanto, ao chegar ao destino final, sua bagagem — que continha instrumentos essenciais para o exercício da profissão — não foi entregue, sendo localizada apenas três dias depois. Em primeira instância, as companhias foram condenadas, de forma solidária, ao pagamento de R$ 5 mil a título de danos morais.
Ainda assim, uma das empresas recorreu alegando, entre outros pontos, a inexistência de responsabilidade solidária, a caracterização do episódio como mero aborrecimento e a desproporcionalidade do valor fixado. Os argumentos, porém, não foram acolhidos pelo colegiado.
Ao relatar o caso, o desembargador Júnior Alberto destacou que a relação entre as partes é de consumo, sendo aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Conforme o voto, a compra de passagem única para voos operados em codeshare cria uma cadeia de fornecimento, na qual todas as empresas envolvidas respondem solidariamente por falhas na prestação do serviço, independentemente de qual delas tenha operado o trecho em que ocorreu o problema.
O relator também ressaltou que o extravio temporário de bagagem contendo itens indispensáveis ao trabalho do passageiro ultrapassa o mero dissabor cotidiano. Para o colegiado, a privação dos instrumentos profissionais por três dias gerou angústia e frustração suficientes para caracterizar dano moral presumido, nos termos do artigo 14 do CDC.
Quanto ao valor da indenização, a Câmara entendeu que o montante de R$ 5 mil é razoável e proporcional, levando em consideração a gravidade do dano, a capacidade econômica das empresas e a função pedagógica da condenação, estando em consonância com a jurisprudência adotada em casos semelhantes.
Com a decisão, o recurso de apelação foi negado e a sentença de primeiro grau mantida integralmente. A tese firmada pelo colegiado reforça o entendimento de que companhias aéreas que atuam em regime de parceria respondem solidariamente por falhas no serviço, como o extravio de bagagem, garantindo maior proteção aos direitos dos consumidores.
Apelação Cível n. 0707775-86.2021.8.01.0001
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Acre
Chuva intensa supera volume previsto para dezembro e deixa Defesa Civil em alerta em Rio Branco
Precipitação extrema provoca alagamentos em pelo menos 10 bairros e elevação rápida dos igarapés da capital

Foto: Jardy Lopes
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Acre
Rua da Baixada da Sobral é tomada pela água após forte chuva em Rio Branco

Foto: Instagram
A Rua 27 de Julho, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, ficou tomada pela água após a forte chuva que se iniciou na noite de terça-feira, 16, e segue até a manhã desta quarta-feira, 17.
O volume de água acumulado dificultou a circulação de veículos e pedestres na área e invadiu residências.
Um vídeo publicado pelo perfil Click Acre no Instagram mostra a rua completamente tomada pela água e os quintais das casas alagados.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, nas últimas 24 horas já foram registrados 71,8 milímetros de chuva em Rio Branco. Para efeito de comparação, a cada hora tem chovido o equivalente a um dia inteiro do mês de dezembro.
Ainda segundo a Defesa Civil, o volume de precipitação já ultrapassou o esperado para todo o mês de dezembro até a data de hoje.



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