Violência estão tomando conta das escolas no Estado do Acre

Violência nas escolas estão sendo registradas de várias formas – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Casos de violência gratuita entre alunos da rede pública do Acre estão se tornando comum em todo o Estado. Professores estão praticamente reféns de jovens que não tem qualquer respeito por pessoas que estão ali para lhe oferecer conhecimento.

Muitos desses jovens estão com a própria estrutura familiar destruída, levando seus problemas para dentro da sala de aula. Brigas, ofensas, ‘bullying, ameaças e até mesmo casos de consumo de drogas e portes de armas e outros tipos de objetos, estão sendo registrados com frequência.

Essa violência crescente não é mais um privilégio (se é que que se pode chamar assim) de escolas de grande centros urbanos, pois, chegou ao interior do Estado e zona rural. Em Brasiléia e Epitaciolândia já foram registrados e divulgados em rede sociais, vídeos de brigas e agressões entre os estudantes.

Casos de jovens que marcam por páginas de relacionamentos, local e hora para brigarem dentro ou fora das escolas. Estudantes estão andando armados dentro das salas de aulas com canivetes e ‘socos inglês’, facilmente comprados na cidade de Cobija sem qualquer tipo de restrição.

Fato esse registrado recentemente numa escola da zona rural, onde jovens foram detidos com esses objetos, após ameaças e partir para vias de fato (briga). O governo do Acre, através do Secretário de Educação, Daniel Zen, disse em entrevista que estaria aplicando reformas no ensino do Estado, mas parece que ainda não surtiu efeito.

Isso se pode ver dentro das salas pichadas com ofensas, onde alguns alunos preferem ignorar ao professor e diretrizes das escolas, para se drogarem nos pátios e quadras esportivas. As suspensões antigamente temidas, não mete medo e se resume em ameaças aos gestores.

Muitos dos professores já não podem reagir, pois as leis existente dentro do Estatuto do Menor, impede qualquer ação que possa prejudicar o aluno infrator que já sabe que nada poderá lhe afetar, mas pode voltar para a sala e fazer tudo de novo. Restando apenas ao mestre, esperar pelo pior.

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