Vídeo do Sindicato da Segurança do Acre faz sucesso na rede

Categoria no Acre procura melhorias junto ao governo – Foto: Divulgação

Um vídeo contendo esclarecimentos a respeito dos motivos da luta dos Policiais Civis do Estado do Acre, está sendo assistido por muitos internautas acreanos e também de outros Estados. Nele Itamir Lima, presidente da entidade, esclarece a todos os interessados quais são os motivos do movimento no qual já houve até uma paralização no dia 8 de janeiro do corrente ano, para apresentar à sociedade os pontos onde o governo teria falhado com a categoria.

Os sindicalizados do SINPOL trabalham todos os dias, vestindo a camisa de campanha doada pelo sindicato.

Nas delegacias  tudo aparenta tranquilidade e os policiais civis estão trabalhando dentro da legislação.

Segundo os mais experientes, foi à primeira vez, em mais de vinte anos, ou seja,  desde que o SINPOL foi criado, que a categoria demonstrou estar tão coesa e unida.

O governo Viana pode, inclusive, amargar uma derrota nas urnas nas eleições do próximo dia 03 de outubro, devido ao fato de estar sempre envolvido em embates com categorias que tem forte  vínculo com a comunidade como as dos professores , policias civis e militares.

A diretoria do SINPOL  diz que não pediu nada que o governo não pudesse pagar e que, na realidade, o que está acontecendo é que alguns funcionários públicos estão tendo perdas de direitos adquiridos ao longo de vários anos de prestação de serviços, como é o caso do enquadramento, que eles ganharam mas que não foi pago pelo governo Petista.

Nos próximos dois anos, cerca de 400 policiais irão se aposentar e por mais que o governo não admita, os que estão entrando agora, 238, não chegarão a suprir a carência de profissionais que está estimada em  1.500 novos agentes.

Uma das funções primordiais da policia civil, que é a de investigar, não está sendo realizada por não haver nos quadros um número de profissionais suficiente que atenda a demanda, e possa elucidar os casos de crimes contra o patrimônio como roubos e furtos.

Pelo interior há delegacias onde se tem apenas um agente para atender a população e, na maioria das vezes, devido à má prestação dos serviços, a população fica desassistida.

No mês de dezembro os policiais civis articularam uma paralização de advertência que foi deflagrada no dia 08 de janeiro, já que nas negociações não foram dadas respostas satisfatórias à categoria.

Itamir Lima, afirmou  que no momento não está  lutando por reajuste, e sim por dignidade de sua categoria, que envelheceu no árduo trabalho de proteger os cidadãos de bem, e ainda assim foi traída , quando da aprovação de um projeto de lei, desprestigiando todos servidores da segurança pública.

Outra categoria que estava também participando do movimento reivindicatório era o sindicato dos Delegados, que ainda no ano de 2013 teria apresentado uma proposta pleiteando um reajuste igual ao dos Procuradores do Estado,  R$3.400,00. Contudo, o movimento reivindicatório, que aceitaria pelo menos R$3.000,00, recebeu apenas uma contra proposta de R$1.500,00, o que não foi aceito pelos delegados.

Dias após o fim das negociações com os delegados e os agentes de polícia terem deflagrado uma greve de advertência, o  governo petista, resolveu chamar alguns delegados para uma reunião onde  propôs  um reajuste aos delegados que seria igual ao dos procuradores, mas só para 2015. O fato deixou os delegados perplexos.

O governo alegou  que o aumento dos delegados deveria ser igual ao dos Procuradores, mas o que ocorreu foi  um erro estratégico dos negociadores.

Alguns delegados chegaram a declarar ao portaloacre, que o governo usou da estratégia de coação eleitoral,  “vota em mim que em 2015 você  se dá bem”.

Veja ao vídeo abaixo:

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Publicado por
Alexandre Lima