Motoristas as vezes são obrigados a parar na curva para não cair dentro do buraco na ‘Curva do Alemão’.
A BR 317, principal via que liga Rio Branco à fronteira do Acre, está se transformando em uma armadilha para motoristas, com trechos críticos que oferecem riscos de acidentes fatais. A estrada, que é usada frequentemente por políticos e autoridades, enfrenta problemas de má conservação, especialmente durante o período de chuvas. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela manutenção, é criticado pela lentidão e ineficiência nas ações de reparo.
Nos pouco mais de 220 quilômetros que ligam a capital acreana à fronteira, cerca de metade do percurso está em condições precárias. Um dos pontos mais críticos é a conhecida “curva do Alemão”, localizada a poucos quilômetros do entroncamento de Plácido de Castro (sentido Capixaba). No local, crateras já tomaram um lado da pista, obrigando motoristas a parar ou arriscar colisões ao desviar para o lado oposto.
Além disso, uma empresa contratada pelo DNIT realiza apenas trabalhos paliativos de tapamento de buracos em trechos específicos, como após a Fazenda Três Meninas, sentido Rio Branco. No entanto, áreas críticas, como um buraco de grandes proporções após uma subida, continuam sem reparos, aumentando o risco de acidentes graves.
Moradores e motoristas cobram ações urgentes do DNIT e questionam a falta de fiscalização e questionamento por parte dos deputados federais e senadores do estado. “Os políticos não questionam os serviços que duram apenas alguns meses. Quando as chuvas chegam, os mesmos buracos reaparecem”, destacou um morador.
Dois locais na ‘curva do Alemão’ colocam a vida dos motoristas e famílias em risco de morte.
Buracos na ‘curva do Alemão’ colocam a vida dos motoristas e famílias em risco de morte.
O jornal oaltoacre.com flagrou os perigos na “curva do Alemão” e em outros trechos da BR 317, reforçando a necessidade de intervenções imediatas para evitar tragédias. A população espera que as autoridades tomem medidas eficazes para garantir a segurança de quem trafega pela estrada.
Motorista se ‘espremem,’ entre o buraco e proteção de ferro para desviar do buraco.
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