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Cotidiano

Vídeo: assaltantes fazem buraco em parede de loja e furtam roupas caras

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O valor do prejuízo não foi contabilizado e as imagens ainda não foram capturadas

REDAÇÃO CONTILNET

A boutique de roupas Bellagio, situada na Rua do Comércio, no bairro Manoel Julião, foi alvo de assaltantes na madrugada de domingo (12), em Rio Branco.

Criminosos ainda não identificados conseguiram entrar no espaço pela lateral, quando fizeram um buraco na parede.

De acordo com a proprietária, Michelany Batrice, quase toda sua mercadoria nova foi levada pelos criminosos. O alarme do local não disparou.

“Ainda estou transtornada. Levaram a maior parte da mercadoria. É muito difícil ser empreendedora em um Estado onde o crime não cessa”, explicou à reportagem.

O valor do prejuízo não foi contabilizado pela empresária e as imagens de segurança ainda não foram capturadas.

Michelany explicou ainda que fez um contato com a Polícia Civil, mas foi informada que não seria possível os agentes irem até o local por conta da falta de viatura.

“Na Polícia Civil não falta viaturas e nem combustível”, afirma Delegado Geral

O Delegado Geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel Ferreira afirmou, na tarde deste domingo, 12, que a Polícia Judiciária acreana não tem problemas de falta de viaturas e que todas a unidades da capital e interior contam com viaturas caracterizadas e descaracterizadas para realizar os trabalhos de competência da polícia investigativa.

A declaração de José Henrique Maciel foi devido a uma afirmação contida na matéria jornalística “assaltantes fazem buraco em parede de loja no Manoel Julião e furtam roupas caras”  em estabelecimento furtado na madrugada de sábado (11) para domingo (12), disse que “fez um contato com a Polícia Civil, mas foi informada que não seria possível os agentes irem até o local por conta da falta de viatura”.

Apesar da declaração a empresária não deu detalhes de como foi esse contato e nem para onde (unidade policial) foi feito o contato.

“Me causou estranheza essa afirmação de que a Polícia Civil não dispõem de viatura, na Polícia Civil não faltam viaturas e nem combustível. O Governo tem investido na Segurança Pública aparelhando todos os órgãos que fazem parte do Sistema Integrado de Segurança Pública – SISP. Nós temos uma frota nova de viaturas e que recentemente foi reforçada com mais 31 viaturas tipo camionetes da mais alta qualidade, adquiridas pelo Governo Estadual. Na semana passada recebemos quase 200 equipamentos de informática, ainda este ano está previsto mais investimentos e aquisição de armamentos novos, e com certeza teremos a nomeação dos policiais que concluíram o curso de formação nos próximos meses. Portanto, temos um governo comprometido com a Segurança do cidadão acreano e mais uma vez afirmo que não temos esse problema de falta de viaturas. Temos viaturas caracterizadas e descaracterizadas nas regionais e especializadas”, esclareceu o Delegado Geral.

Henrique Maciel enfatizou ainda que, “mesmo com a delegacias regionais e especializadas tendo disponível viaturas para os trabalhos diários e de investigação, a Direção Geral conta ainda com uma frota nova de carros descaracterizados e caracterizados para dar suporte a todas unidades policiais da capital e do interior em suas ações”.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil entrou em contato com a redação para tentar saber como e qual foi a unidade policial contatada pela empresária, mas estes não souberam responder.


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Cotidiano

Acre tem 2ª maior taxa de zika do país, com casos concentrados em mulheres jovens

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Dados do Ministério da Saúde revelam aumento de 70% nos registros em 2025; estado só perde para Mato Grosso em incidência

Até o momento, foram notificados 232 casos de zika vírus no Acre apenas nas 12 primeiras semanas epidemiológicas do ano. Foto: cedida 

O Acre ocupa o preocupante segundo lugar no ranking nacional de zika vírus, com taxa de 14,5 casos a cada 100 mil habitantes – quase o dobro da média nacional. Os dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizados até 21 de abril, mostram um crescimento alarmante de 70,67% nas notificações em relação a 2024.

Até o momento, foram notificados 232 casos de zika vírus no Acre apenas nas 12 primeiras semanas epidemiológicas do ano. Não houve registro de óbitos relacionados à doença.

O perfil dos casos mostra predominância entre mulheres (59%), especialmente na faixa etária de 20 a 29 anos. Outro dado relevante é que 87,5% dos infectados são pessoas pardas, segundo as notificações registradas.

Situação nacional

Enquanto o Mato Grosso lidera com 29,8 casos/100 mil hab., o Acre supera estados endêmicos como Bahia e Rio de Janeiro. Especialistas atribuem o crescimento a:

  1. Condições climáticas favoráveis ao Aedes aegypti

  2. Baixa cobertura de saneamento básico em áreas periféricas

  3. Redução nas ações de controle vetorial pós-pandemia

“A concentração em mulheres em idade fértil é especialmente preocupante devido ao risco de microcefalia em gestantes”, alerta a infectologista Dra. Ana Beatriz Cruz. A Secretaria Estadual de Saúde informou que intensificará as ações de combate aos focos do mosquito nas próximas semanas.

Embora muitas infecções sejam assintomáticas ou apresentem apenas sintomas leves, o vírus ganhou notoriedade global após sua associação a complicações neurológicas graves, como a microcefalia congênita. Foto: cedida 

O que é o zika vírus?

O zika é uma arbovirose causada pelo vírus ZIKV (Zika Vírus), pertencente à mesma família dos vírus da dengue e chikungunya. Foi identificado pela primeira vez em 1947, em macacos da floresta Zika, em Uganda, e isolado em humanos pela primeira vez em 1953, na Nigéria.

Embora muitas infecções sejam assintomáticas ou apresentem apenas sintomas leves, o vírus ganhou notoriedade global após sua associação a complicações neurológicas graves, como a microcefalia congênita e a síndrome de Guillain-Barré (SGB), documentadas em surtos no Brasil e na Polinésia Francesa.

Sintomas e cuidados

Mais da metade dos infectados podem apresentar sintomas, que geralmente se manifestam de 2 a 7 dias após a infecção. Os sinais clínicos mais comuns incluem:

  • Febre baixa (≤38,5 ºC) ou ausência de febre
  • Exantema (erupções cutâneas) geralmente pruriginoso
  • Conjuntivite não purulenta
  • Cefaleia, dores musculares e nas articulações
  • Cansaço e edema ao redor das articulações
  • Aumento dos linfonodos (ínguas)

Apesar de normalmente apresentar um curso leve e autolimitado, o zika vírus exige atenção especial em mulheres grávidas, devido ao risco de transmissão vertical e possíveis malformações fetais.

As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas, como o controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes, e o acompanhamento de gestantes, para evitar novas complicações associadas à doença.

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Da bacia de roupa aos diplomas, mãe vence obstáculos e forma filho policial

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Mãe solo, Maria do Socorro chegou a lavar e passar roupas para sete famílias ao mesmo tempo. De segunda a sábado, seu tempo era dividido entre tanques e ferros de passar, indo de casa em casa para sustentar os filhos

“Ela nos ensinou sobre dignidade, trabalho e fé”, atesta Wellington Mota sobre a mãe, Maria do Socorro. Foto: Joabes Guedes/PMAC

A dona de casa Maria do Socorro Mota carrega no corpo as marcas de uma vida difícil. Aos 63 anos, seu olhar sereno e resiliente revela a história de uma mulher que nunca se rendeu. Com pouco estudo, abandonada pelo marido e sem muitas opções, sustentou os dois filhos lavando e passando roupas.

Lutou com dignidade para impedir que a pobreza apagasse os sonhos que tinha para sua família. Hoje, celebra algumas vitórias: venceu um câncer e vê os filhos ganhando a vida com honestidade, longe das armadilhas da periferia, onde cresceram. O mais velho, Wellington Mota, de 34 anos, formou-se em três faculdades – Filosofia, Jornalismo e Direito – e está prestes a realizar um sonho que também é dela, o de tornar-se oficial da Polícia Militar do Acre (PMAC).

Sua trajetória é feita de coragem, fé e da força silenciosa de quem nunca deixou de lutar. “Apesar de ter somente a quinta série, ela nos ensinou sobre dignidade, trabalho e fé. Foi quem me mostrou que era possível sair daquele lugar sem me tornar um daqueles que nos cercavam”, diz o aluno-oficial, com voz embargada.

Foi em 2005 que o mundo de Socorro desabou, quando o marido vendeu a casa da família e partiu pra nunca mais voltar, deixando Wellington, então com 13 anos, e o caçula, de apenas 6. Sem ter para onde ir, mudou-se para um aluguel modesto em outro bairro de Rio Branco.

Para sobreviver, vendeu móveis e utensílios. Em pouco tempo, já não conseguia pagar o aluguel, e os três passaram a morar de favor na casa de uma tia, dividindo um quarto e uma cama de casal. O bairro era um dos mais violentos da época. “Era um lugar muito difícil. Vi amigos sendo aliciados, morrendo, desaparecendo”, recorda o militar.

Em 2024, Mota foi convocado para o Curso de Formação de Oficiais (CFO), em Minas Gerais. Foto: Joabes Guedes/PMAC

Recomeço no caos

Mãe solo, Maria do Socorro chegou a lavar e passar roupas para sete famílias ao mesmo tempo. De segunda a sábado, seu tempo era dividido entre tanques e ferros de passar, indo de casa em casa para sustentar os filhos. Como patrão, um dos que testemunharam a luta de perto foi o capitão da reserva remunerada da PMAC, Waldir Mendonça.

“Dona Socorro sempre foi honesta, trabalhadora e amorosa. Ela não criou apenas filhos, formou homens de caráter”, diz Mendonça, com satisfação. E relata que a relação entre a mãe e os filhos sempre foi marcada por respeito e cumplicidade: “Ela nunca mediu esforços. Sempre os apoiou, incentivou. É o papel de mãe, não é? E a relação deles é linda. Filho que honra a mãe abre portas para o sucesso”, verifica.

Waldir Mendonça, um dos patrões de dona Socorro: “Ela não criou apenas filhos, formou homens de caráter”. Foto: Joabes Guedes/PMAC

Waldir também relembra os conselhos que deu ao filho mais velho: “Sempre dizia ‘estude, meu filho. O resto vem com o tempo’. E foi o que aconteceu. Quando a chance apareceu, ele agarrou. Olha ele agora, graças a Deus, firme e bem”. Para Mendonça, a formação militar de Mota está apenas no começo: “A academia é o primeiro passo. Se seguir com dignidade e comprometimento, vai longe; dona Socorro soube educá-lo muito bem”.

Educação como legado

Em meio às dificuldades, dona Socorro constantemente repetia: “Enquanto eu estiver viva, vou dar estudos para meus filhos”. Wellington levou isso a sério, sabendo equilibrar o estudo com o trabalho para ajudar a mãe. Foi estagiário, lavou carros e, em 2012, prestou concurso para a Polícia Militar, ingressando como soldado no ano seguinte.

Dona Socorro viu com orgulho o filho se formar em três faculdades. Foto: Joabes Guedes/PMAC

Foi em 2019 que veio mais uma dura batalha: a mãe foi diagnosticada com câncer. “Eu não sabia o que fazer. Pedi afastamento da PM para acompanhá-la em Porto Velho. A faculdade estava prestes a cancelar minha matrícula. Aí veio a pandemia, que suspendeu as aulas e me permitiu continuar”, conta.

Em 2024 foi convocado para o Curso de Formação de Oficiais (CFO), promovido pelo governo do Estado, que seria ministrado em Minas Gerais. A notícia comoveu dona Socorro, mas não pôde acompanhá-lo: estava em tratamento no Acre.

“Pensava no meu filho. Lutei e sempre mantive a fé de que ele viria terminar a formação aqui na nossa terra”, diz, com os olhos marejados. “Hoje estou curada. Meu filho voltou pra terminar o curso aqui e vai ser oficial; não tenho nem palavras: esse era o grande sonho dele”.

Socorro Mota chegou a lavar roupas para sete famílias ao mesmo tempo. Foto: Joabes Guedes/PMAC

Colhendo os frutos

Wellington hoje é pai de dois filhos, um de 3 anos e outro de 10 meses. O irmão, Antônio Correia, hoje tem 27 anos e é pai de uma criança de 8. Eles buscam passar adiante os valores que receberam.

“Tudo o que sou devo a ela. Se meus filhos têm uma referência hoje, é porque ela não deixou nossa história ser apagada”, afirma Wellington, que mantém contato diário com a mãe. “Se não posso ir eu ligo. Não passo um dia sem ouvir sua voz. Ela é meu norte”, conta.

O militar reconhece, acima de tudo, o papel da mãe em acreditar na educação: “Só tenho a agradecer. Seu esforço, perseverança e visão de futuro foram essenciais. Mesmo sem estudo, ela viu na educação nosso caminho. Nunca desistiu de nós. Hoje colhemos os frutos de seu suor, de tudo que enfrentou, do trabalho duro para nos dar um futuro digno. Minha gratidão a essa guerreira, que é exemplo para todos nós”.

Wellington bate continência para a matriarca: “Exemplo para todos nós”. Foto: Joabes Guedes/PMAC

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Bombeiros realizam resgate de emergência em área rural de Cruzeiro do Sul

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Equipe percorre 6,5 km em quadriciclo para socorrer idosa com ferimento grave na mão

A vítima apresentava um ferimento grave na mão, causado pela ruptura de um tumor. Após os primeiros socorros e curativo para conter o sangramento, a equipe iniciou o retorno. Foto: cedida 

Militares do 4º Batalhão de Bombeiros executaram uma operação de resgate complexa para atender uma idosa com ferimento grave no Ramal do Escondido, zona rural de difícil acesso em Cruzeiro do Sul.

A ação conjunta com o SAMU exigiu:

  • Uso de quadriciclo para percorrer 6,5 km de estrada precária

  • Realização de primeiros socorros para conter sangramento de tumor rompido

  • Manobras manuais em trechos intransitáveis do caminho

Operação em terreno hostil

A paciente, que apresentava um ferimento grave na mão causado pela ruptura de um tumor, recebeu atendimento inicial no local antes de ser transportada. “Foi necessário descer do veículo várias vezes para superar obstáculos naturais do terreno”, relatou um dos bombeiros.

Após o difícil trajeto de retorno, a idosa foi transferida para a equipe do SAMU na entrada do ramal, que assumiu os cuidados médicos e a transportou ao hospital municipal. O caso destaca os desafios do atendimento de emergência em áreas remotas do Acre.

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