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Viagem de Rio Branco a Cruzeiro do Sul cai para 10 horas

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A buraqueira ainda é grande, mas com o avanço no serviço de manutenção da rodovia, o tempo da viagem entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul pela BR-364, já teve redução. A viagem de ônibus nos 680 quilômetros, que chegou a ser feita em 21 horas, caiu para pouco mais de 13 horas e meia. De carro, o período de viagem, que era de até 15 horas caiu para 10 horas e meia.

O gerente comercial da empresa de transporte terrestre Transacreana  em Cruzeiro do Sul, Francisco Virgulino, diz que a circulação dos veículos começou a melhorar desde o final de junho, quando muitos buracos começaram a ser tapados na 364. A mudança possibilitará a volta dos ônibus leitos, mais confortáveis.

“Com os serviços que estão sendo feitos na BR-364, desde o final de junho, o tempo da viagem começou a diminuir e a tendência é que siga assim. Em agosto os ônibus duplos, de dois pisos, vão voltar a circular, o que garante mais conforto para os passageiros”, conta.

Os veículos menores também já têm maior mobilidade na Rodovia. A viagem feita pelos táxis que fazem lotação entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul também tem um tempo menor agora.

“No pico das chuvas levamos até 18 horas entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Agora fazemos em 10 horas e meia em média”, relata o taxista Luís Gonçalves, que faz lotação entre Rio Branco e o Juruá.

Com a melhora da estrada, o valor da viagem de lotação, que era de R$ 300, foi reduzida para R$250 no trecho entre a capital acreana e Cruzeiro do Sul.

Já há fumaça na BR-364

Outro fato que chama a atenção de quem trafega na Rodovia federal é que já há fumaça de queimadas em vários pontos da estrada. O trecho com maior concentração de fumaça fica entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul. Mas também há fumaceira em outros pontos.

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Estudo revela efetividade das ações de conservação ambiental

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Um estudo sobre pesquisas que analisaram os impactos das ações de conservação ambiental revelou que iniciativas como criação de áreas protegidas, controle de espécies e restauração da vegetação nativa são eficientes para melhorar a biodiversidade ou desacelerar o desequilíbrio de ecossistemas. Os resultados, obtidos em escala global, foram lançados no Brasil neste sábado (18) por um dos autores, o pesquisador Martin Harper, da rede global Birdlife Internacional.

Com o título The positive impact of conservation action (O impacto positivo da ação de conservação), o estudo foi recentemente publicado na Science, um dos periódicos científicos mais conceituados no mundo. O estudo traz resultados alcançados em 2021, com base na análise de 186 pesquisas e 665 ensaios de diferentes partes do mundo, com alcance de 100 anos de investigações científicas sobre iniciativas de conservação da biodiversidade.

De acordo com o estudo, a efetividade das ações foi comprovada em mais de 50% das amostras de pesquisas e em dois terços dos casos analisados; e o declínio da biodiversidade, como perda de espécies da fauna e da flora, foi desacelerado. Outra conclusão foi de que tais ações são eficazes em diferentes localizações geográficas, biomas e sistemas políticos.

Segundo Harper, o estudo busca contribuir com evidências científicas que possam orientar a construção de políticas públicas e legislações em diferentes países. “Fundamentalmente, é preciso que governos em todo o mundo traduzam os compromissos descritos no Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal – adotado por quase 200 governos em 2022 – em estratégias nacionais e planos de ação apoiados por financiamento adequado.”

Apesar do efeito positivo das ações de conservação, a pesquisa  também destaca o declínio da biodiversidade, um dado confirmado por outros estudos como o da União Internacional para Conservação da Natureza, que aponta a existência de 44 mil espécies documentadas em risco de extinção.

Insuficiência de ações

Para Harper. é possível concluir que o volume das ações de conservação ambiental ainda é insuficiente para manter os serviços ecossistêmicos equilibrados. “O Fórum Econômico Mundial sugeriu que a perda de biodiversidade e o colapso do ecossistema são o terceiro maior risco para a economia mundial na próxima década”, lembrou.

Para o diretor executivo da Save Brasil, parte integrante da Birdlife Internacional, Pedro Develey, o volume insuficiente de ações de conservação impacta negativamente de forma mais efetiva países com muita biodiversidade, como o Brasil.

Segundo o biólogo, catástrofes climáticas como a do Rio Grande do Sul evidenciam isso e reforçam a urgência de investimento. “Precisamos de mais incentivo e mais recurso para pesquisa e também mais investimento na conservação, trabalhos de conservação de ponta, que são caros, mas para restaurar é mais caro”, enfatizou Develey.

As pesquisas brasileiras usadas na amostra do estudo também apontaram efetividade da destinação de terras públicas para a criação de unidades de conservação e de territórios indígenas na Amazônia.

Para Develey, isso traz orientações importantes para o Brasil, mostrando que, apesar de o país ter uma legislação forte, ainda é necessário efetivar ações como a destinação adequada de terras públicas, a regularização da situação fundiária em áreas privadas e uma fiscalização maior sobre o manejo dos biomas. “Com vontade política, é possível tudo isso, mas é preciso também apoio da sociedade, porque conservação é importante para todo mundo, é importante para a nossa vida.”

Fonte: EBC GERAL

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Coluna João Vicente: o fotógrafo e as primeiras debutantes

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Coluna João Vicente: o fotógrafo e as primeiras debutantes
João Vicente Costa

Coluna João Vicente: o fotógrafo e as primeiras debutantes

Luciano Carneiro, é um nome que provavelmente você nunca ouviu falar. Dá nome a uma avenida próxima ao Terminal Rodoviário e ao Aeroporto de Fortaleza . Fora isso, é pouco lembrado. Cearense nascido em 1926, teve uma carreira impressionante como fotojornalista na importantíssima, na sua época, revista O Cruzeiro.

Além de grande fotógrafo e jornalista, Luciano era louco por aviação e por aventuras, incluindo algumas bem arriscadas. Possuía brevê de piloto e de paraquedista o que lhe permitia fazer imagens incríveis e impensáveis para a época. Com 16 anos entrou para o Correio do Ceará e com 23 já era uma estrela no Correio do Ceará, quando escreveu uma matéria de capa, com fotos aéreas suas, onde deu o nome de “Praia do Futuro” a uma praia distante, quase inacessível e desconhecida da população cearense.

Mas Luciano ganhou fama mundial em O Cruzeiro, especialmente por algumas matérias fotografadas por ele como quando cobriu a Revolução Cubana em 1959 acompanhando a entrada das forças lideradas por Fidel Castro em Havana e principalmente na Guerra da Coreia em 1951 onde conseguiu, olha que louco, se juntar aos paraquedistas das forças das Nações Unidas para saltar nas linhas inimigas e registrar, junto à tropa, a Operação Tomahawk.

E o que tem Brasília nisso? É que próximo do Natal de 1959, a revista O Cruzeiro pautou uma reportagem sobre o primeiro baile de debutantes da futura capital brasileira. Inicialmente a revista iria enviar outro reporter e fotógrafo cearense para vir à Brasília, Luiz Carlos Barreto, mais tarde conhecido cineasta e produtor. O problema é que não o encontraram. O que fazer? Quem mandar? Tem o Luciano, mas Luciano é metido com guerras e fotos aéreas, sem contar que não era nada acostumado a eventos sociais. Mas não tem tu, vai tu mesmo e chamaram ele.

Luciano era muito curioso para conhecer melhor Brasília e tem uma versão de que ele mesmo que propôs vir para assim conhecer os palácios, especialmente do Palácio da Alvorada, onde faria as fotos das belas moçoilas de Brasília. Assim, partiu para para Brasília em 19 de dezembro.

Feito o trabalho, Luciano correu para voltar para o Rio de Janeiro para passar o natal com a esposa grávida. Mas na escala em São Paulo soube que havia um Viscount da VASP que faria a Ponte Aérea no mesmo dia. A VASP, na época, importante companhia aérea paulista, havia recém recebido uma leva dos moderníssimos aviões Viscount, um turboélice que matava de curiosidade os amantes da aviação, como Luciano, por ser o primeiro avião comercial equipado com motores a turbina, que representava um salto tecnológico considerável na aviação comercial brasileira.

O rapaz não teve dúvida. Correu no balcão da VASP e trocou a passagem para viajar pelo avião novinho em folha. Era dia 22 de dezembro. Naquele dia, um cadete da FAB, segundo contam, pegou um Focker de treinamento para voar e impressionar sua namorada. E veio a tragédia. O pequeno avião tocou no Viscount da VASP que se aproximava do pouso no aeroporto do Galeão. A aeronave caiu sobre algumas casas de Ramos e todos as 33 pessoas à bordo morreram (43 mortos no total, com os mortos em terra), entre eles, nosso herói, Luciano Carneiro.

O desastre causou grande comoção nacional e criou uma pressão para a mudança da Escola de Aeronáutica das proximidades do aeroporto do Galeão para Pirassununga no interior de São Paulo, onde está até hoje.

Mas no meio dos destroços, as equipes de resgate conseguiram recuperar algumas malas, em uma delas, a de Luciano, estavam as duas câmeras fotográficas e rolos de filmes chamuscados. E, por incrível que pareça, alguns dos filmes puderam ser recuperados pelos técnicos de O Cruzeiro apesar da exposição à luz e calor. Na sua edição de 16 de janeiro de 1960, a revista fez uma homenagem a seu fotógrafo morto publicando algumas das fotografias do ensaio. A mais bela mostra algumas debutantes e, por causa dos espelhos, no centro, LUCIANO. Quase como o quadro “As Meninas” de Velázquez.

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Fonte: Nacional

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Após decisão da Justiça, Ifac dá prazo para novo chamamento do concurso público

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A perspectiva é de que como haverá novo chamamento, haverá também novo sorteio de temas

Candidatos deverão continuar acompanhando demais informações pelo site do Idecan (www.idecan.org.br) para maiores informações.

Em razão de um pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça suspendeu a segunda etapa do concurso público para provimento de vagas de professor do ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC).

A medida, concedida em caráter de urgência, surge após a constatação de um erro na convocação dos aprovados na primeira fase do concurso, que estava em desacordo com o edital.

Nesta sexta-feira (17), a reitoria do Ifac publicou uma nota informando que em até 20 dias, uma nova convocação deverá ser realizada após os ‘entraves judiciais’.

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“Informamos, outrossim, que tão logo os entraves judiciais sejam resolvidos, será realizado um novo chamamento para a realização dessa etapa suspensa, com um prazo não inferior a 20 dias e que não conflite com a data de realização de outros concursos congêneres”, explicou.

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A perspectiva é de que como haverá novo chamamento, haverá também novo sorteio de temas.

Os candidatos deverão continuar acompanhando demais informações pelo site do Idecan (www.idecan.org.br) para maiores informações.

VEJA A NOTA NA ÍNTEGRA: 

COMUNICADO OFICIAL N° 02 – CONCURSO PÚBLICO (EDITAL 01/2023-IFAC)

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac) e o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan) informam aos candidatos docentes que a prova didática que seria realizada nos dias 17/05/2024 a 20/05/2024 referente ao Concurso Docente EBTT, EDITAL 01/2023/IFAC, fol suspensa por força de decisão judicial liminar.

Informamos, outrossim, que tão logo os entraves judiciais sejam resolvidos, será realizado um novo chamamento para a realização dessa etapa suspensa, com um prazo não inferior a 20 dias e que não conflite com a data de realização de outros concursos congêneres.

Nessa perspectiva, como haverá novo chamamento, havera novo sorteio de temas.

Os candidatos deverão continuar acompanhando demais informações pelo site do Idecan (www.idecan.org.br) para maiores informações.

Instituto Federal do Acre e Idecan
Rio Branco-AC, 17 de maio de 2024.

 

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