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Veja quem foram e são os melhores e os piores prefeitos do Acre

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Enquanto Fernanda Hassem é apontada como a melhor, na contramão aparece Mazinho Serafim

TIÃO MAIA

O encerramento do exercício financeiro de 2009 pelas administrações das prefeituras dos 22 municípios acreanos serviu para desmistificar algumas lendas da política iniciadas logo no início do ano, quando alguns prefeitos e prefeitas pareciam no fundo do poço e outros davam sinais de que a partir dali iriam alçar voos bem mais altos. Os casos mais emblemáticos nos casos em que se pode aquilatar quem melhor ou pior se saiu em termos de administração municipal em 2019 são os da prefeita de Rio Branco, Socorro Neri (PSB); de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (Progresssistas); da de Brasileia, Fernanda Hassem e de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB).

Os três primeiros estavam na lista dos que pegaram suas cidades cheias de problemas e poucos apostavam que, ao final deste ano, eles chegassem tão bem ao ponto de serem favoritos na corrida sucessória. Já o terceiro, que também é candidato à reeleição, que iniciou o ano jactando-se de ser um administrador diferenciado por vir da iniciativa privada, chega ao final do ano ostentando o título, por certo sem nenhum orgulho, de o pior prefeito do Acre.

Tarauacá e Capixaba: todos no mesmo barco da incompetência

Outros prefeitos, como Marilete Vitorino (PSD), de Tarauacá, que começaram o ano ruim, continuam de mal a pior. Nesta lista pode se incluir o prefeito de Capixaba, “Joaozinho” (MDB), que não terá que se esforçar muito para entrar nas listas de os piores prefeitos do Acre, ao lado de Marilete Vitorino e Mazinho Serafim. A situação da prefeita taracauense, que deve desistir de ser candidata à reeleição, é tão difícil, mesmo que ela tenha conseguido pagar os salários de dezembro e 13º dos servidores, que seus aliados, como o senador Sérgio Petecão, presidente de seu Partido, querem passar longe dela. Situação semelhante à de Capixaba. Depois das trapalhadas do prefeito “Joaozinho”, que teve duas secretárias municipais e gente de sua confiança presas pela Polícia Federal por desvios de recursos públicos, que ele acabou por demiti-las, os cardeais do MDN têm evitado o município, mesmo que ali seja passagem obrigatória para quem vai para o Alto Acre – os dirigentes do MDB têm evitado parar em Capixaba até mesmo para um lanche ou um cafezinho nas tradicionais lanchonetes da cidade, nas quais lancham pessoas que saem de Rio Branco especificamente para isso ou só para tomar café da manhã de tão gostoso que são os produtos lá oferecidos.

Fernanda Hassem superou muitos problemas no município de Brasileia

Fernanda Hassem, de Brasiléia, a campeã em popularidade e trabalho

Por falar de novo em Alto Acre, em Brasiléia, a prefeita Fernanda Hassem, do PT, que pegou uma cidade arrasada pela enchente de 2015, uma das maiores da história e que fez um estrago tamanho que levou alguém a sugerir que ela transferisse o núcleo urbano para um ligar mais alto e refundasse a cidade, vem numa crescente, com um sucesso atrás do outro. A prefeita petista não só recuperou a cidade como pôs as contas e os serviços básicos do município, como Saúde e Educação – tudo em dias. Não é à toa que Fernanda Hassem é apontada por especialistas como a melhor prefeita da atual safra de administradores municipais e candidata à reeleição imbatível, quase sem adversários.

Tião Flores, Gedeon, Zum e Ederaldo Caetano, prefeitos que não são carne nem peixe

Há, também, no caso dos prefeitos municipais que não são carne nem peixe – aqueles que, se não fizeram a revolução feita por Fernanda Hassem, fizeram o dever de casa e não estão totalmente em desgraça. Casos de Tião Flores, Epitaciolândia, e de Gedeon (PSDB), em Plácido de Castro – embora este último enfrente uma reeleição de mais de 60 por cento, segundo uma última a pesquisa de opinião pública no município. Perto dali, em Acrelândia, o prefeito Ederaldo Caetano (Progressistas), que vem pagando contas atrasadas e conseguiu pagar décimo terceiro e dezembro, apesar das dificuldades, pode entrar na lista dos que, se não fizeram muito, pelo menos não atrasaram as obrigações. Mas o prefeito vem dizendo que, se não houver socorro do Governo do Estado, e já nos próximos dias, vai ser obrigado a fechar as portas da Prefeitura e ir para casa. O prefeito Antonio Barbosa, o Zum, conseguiu pagar 13° e salário de dezembro antes do dia 23 deste mês. Também vem fazendo um esforço para pagar todos os fornecedores até este dia 31.

André Maia, Bené Damasceno e Romualdo lutam contra a segunda divisão

Perto de Rio Branco, distante 23 quilômetros da Capital, o prefeito André Maia (PSD), que esteve afastado do cargo por nove meses, está novamente se encontrando para a execução de seu plano de Governo. Mas, ao eu tudo indica, vem se recuperando ao ponto de se apresentar como candidato à reeleição. Situação semelhante, embora ele tenha cumprido o mandato desde o primeiro dia, é a do prefeito de Bujari, Romualdo, eleito pelo PC do B e agora no Progressistas. Ainda no entorno de Rio Branco, em Porto Acre, o prefeito Bené Damasceno (Progressistas), que já se declarou candidato à reeleição, acha que, apesar das dificuldades, conseguiu fazer uma boa administração e está longe de estar entre os piores. “Porto Acre tem uma característica diferente de todos os demais municípios: tem três núcleos urbanos, vilas e a cidade principal, que precisam de assistência. A logística para atender a todos tem que ser grande mas, mesmo assim, conseguimos”, disse.

Manuel Urbano, Feijó, Santa Rosa e Jordão: isolamento e dificuldades

Muito longe de Rio Branco, já em Manuel Urbano, o prefeito Tamir de Sá (MDB), que diz ter pegado o município como se uma bomba atômica tivesse sido atirada sobre a cidade, também vem se recuperando com a realização de algumas obras, como recuperação de ruas graças às emendas que vem obtendo de seus aliados de MDB. Mais à frente, em Feijó, com o prefeito Kiefer Cavalcante (PTB), verifica-se outra situação em que, se não houve avanços, o trabalho de manutenção foi mantido. O prefeito, no entanto, vem sendo bombardeado porque se declarou favorável à privatização do sistema de água e esgotos do município, o que significa que, se a ideia for aprovada, o consumo de água será cobrado por uma empresa particular. Apesar disso, Kiefer é candidato à reeleição.

De lá para Jordão e Santa Rosa do Purus, a situação é de dar dó em relação ao segundo município: o prefeito Assis Moura (PRP), não conseguiu pagar ainda o mês de dezembro, o 13º e outros encargos no município, cuja população não chega 3,5 mil pessoas. O prefeito de Jordão Elson Lima Farias (PC do B) comemora o pagamento de suas obrigações e se prepara para eleger seu sucessor, recuando a fazer a lista dos piores prefeitos.

Pianko e Barbary dizem que têm o que mostrar em seus municípios

Quem não quer entrar na lista também são outros dois prefeito dos chamados municípios isolados – Marechal Taumathurgo e Poeto Walter, respectivamente, Isaac Pianko (PP), e Zexinho Barbary (MDB). O primeiro comemora o pagamento das contas e a realização de obras como um projeto em que a população pode reciclar e trocar lixo por frutas e verduras para o consumo, um programa inédito no país. Pianko é índio da tribo dos Ashaninka, um dos poucos genuinamente indígenas a exercer o cargo executivo de prefeito no país.

Zezinho Barbary, que não pode mais de candidatar a um terceiro mandato, diz que foi um dos poucos prefeitos do Acre a pagar metade do 13º salário dos servidores em unho, na metade do ano. Por isso, chega ao final do exercício com as obrigações cumpridas e longe da lista de prefeitos de segunda divisão.

Sebastião Correia e Isac Lima acham que estão numa boa média

Em Rodrigues Alves, o prefeito Sebastião Correia (MDB), apesar de fazer uma administração eivada de denúncias de corrupção e de responder a vários processos, já pagou o 13º do funcionalismo e paga, neste 30 de dezembro, o salário do mês, informaram seus assessores.

Em Mâncio Lima, o terceiro prefeito do PT e do que restou da chamada Frente Popular do Acre, embora não faça o sucesso de sua companheira Fernanda Hassem em Brasiléia, o prefeito Isac Lima se prepara para a reeleição comemorando obras, pagamentos em dias e parcerias com o governador Gladson Cameli, adversário dos petistas. “O governador tem trabalhado conosco como um estadista, sem olhar a cor partidária”, disse. “Nós beneficiamos disso e aprovamos muitos projetos que estão sendo executados e que serão executados em 2020”, disse.

Outro petista que se não pôde alcançar Fernanda Hassem, Bira Vasconcelos, de Xapuri, também se recusa à segunda divisão. “Nós fomos o único prefeito do Acre que, mesmo com toda esta crise, concedemos aumento salarial aos nossos servidores”, disse Vasconcelos, certo de que isso o credencia a disputar a reeleição.

Prefeito Socorro Neri venceu grandes desafios em 2019

Socorro Neri e Ilderlei Cordeiro são exemplos de superação como administradores

Já a prefeita Socorro Neri, Ilderlei Cordeiro e Mazinho Serafim são a antíteses um dos outros pelas diferenças com que vão à reeleição. A prefeita de Rio Branco pegou o mandato pela metade, com a renúncia de Marcus Alexandre para disputar – e perder – o governo em 2018, pegou uma herança maldita: uma cidade quase toda esburacada, rua, feias, com problemas até na iluminação pública. Quem apostou que a prefeita não se recuperaria, perdeu: a cidade, apesar de muita ruas ainda com problemas, recuperou a autoestima do cidadão da Capital com obras como a nova Estrada da Sobral e da Antonio da Rocha Viana, a iluminação pública com lâmpadas de led e uma operação tapa buracos que trabalha de noite e de dia, em feriados e dias santos. Socorro Neri é forte candidata à reeleição. “Pelo menos no segundo turno, eu sei que já está”, disse um cientista político local.

O mesmo acontece com Ilderlei Cordeiro. Ele pegou uma cidade praticamente inviabilizada, tamanha era buraqueira nas ruas. Conseguiu recursos, fez convênios e contratou uma Organização Não Governamental para ajuda-lo no recolhimento de ruas e recapeamento de suas com um tipo de revestimento asfáltico especial. Resultado: está comemorando a recuperação da cidade, a aceitação de sua administração e é um forte candidato a permanecer no cargo.

Ilderley Cordeiro deu a volta por cima em Cruzeiro do Sul

Mazinho Serafim: o pior prefeito entre os piores do Acre

Na contramão da história e de qualquer análise está o prefeito Mazinho Serafim (MDB), de Sena Madureira, listado como um dos piores, senão o pior, da safra de prefeitos eleitos em 2016. Ao contrário de outros prefeitos, ao assumir o mandato já ganhou uma usina de asfatl zerada do então senador Gladson Cameli. Ele próprio chegou a anunciar dispor de R$ 60 milhões para obras em 2019.

Mas, apesar da fanfarronice de que seria o melhor prefeito da história do Iaco, o boquirroto vem tendo suas obras contestadas pela má qualidade, segundo vídeos feitos por moradores da cidade e enviados à imprensa com questionamentos. Além disso, ele ainda se deu ao luxo de atrasar o pagamento do 13º, dos salários dos servidores e terceirizados. O 13º está previsto para este dia 30 de dezembro, e o salário de dezembro, se sair, só em oito de janeiro de 2020.
Este ano foi um dos piores para quem mora na zona rural de Sena Madureira. Maioria dos agricultores ficou isolada, sem poder transportar suas produções. As ruas esburacas de Sena Madureira também vem revoltando os moradores.

Por conta das trapalhadas, se houvesse um concurso sobre quem é o pior prefeito do Acre, Mazinho Serafim, que é candidato á reeleição, seria o escolhido com méritos, muitos méritos. Muitos servidores públicos, que não receberam o 13º nem o salário de dezembro, viram seus filhos passarem a noite de Natal sem ceia, muitos com fome, conforme denúncia do deputado Gerlen Diniz.

Isso deve custar caro ao prefeito quando vier a campanha eleitoral.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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Vídeo: Polícia Civil de Brasiléia apreende menores acusados de praticar assaltos na fronteira portando escopeta

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Na noite desta terça-feira, dia 26, no bairro Raimundo Chaar em Brasileia, uma moto de entregador foi roubada, dando início a uma série de eventos que culminaram na apreensão de três adolescentes nesta quarta-feira, 26. As autoridades receberam o comunicado do roubo na manhã do mesmo dia e prontamente iniciaram as investigações.

Seguindo as pistas, os investigadores da Delegacia de Brasileia se dirigiram ao bairro invasão do Nazaré, conhecido como reduto de uma organização criminosa. Lá, encontraram um casebre suspeito onde, segundo informações, estavam abrigados os responsáveis pelo roubo da moto.

Ao se aproximarem, os policiais surpreenderam três adolescentes de Xapuri que, ao notarem a presença das autoridades, empreenderam fuga pelas ruas do bairro, invadindo residências e quintais. Um dos adolescentes, portando uma escopeta calibre 12, tentou escapar das autoridades, mas acabou sendo cercado e detido em uma residência que haviam invadido.

A arma de grosso calibre, municiada com seis cartuchos intactos, foi apreendida no local. Os adolescentes foram conduzidos à Delegacia para prestar esclarecimentos.

Moto de um entregador foi localizada e será devolvida ao entregador.

Em uma ação subsequente, durante a tarde por volta das 16 horas, a moto roubada foi encontrada em um matagal no bairro Leonardo Barbosa, encerrando o desdobramento dessa ocorrência.

VEJA VÍCEO ABAIXO:

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Pós alagação: Prefeitura de Brasileia vai reconstruir, escolas, prédios públicos e a Infraestrutura urbana e rural

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Após a maior alagação do Rio Acre no em Brasileia com o maior nível da sua história 15, 58 m, desde o quando o começou o monitoramento em 1970, a cidade ficou com um cenário de destruição de ruas, calçadas, praças e prédios públicos em meio a toneladas de lama, lixo e entulhos. Além de ramais e 22 pontes que ficaram total ou parcialmente destruídas.

O Município que ainda passa pela Ação Humanitária e Operação de Limpeza da cidade com apoio do Governo Federal e do Governo do Estado pode levar até oito meses para o seu completo restabelecimento.

A reconstrução da cidade é a última etapa dessa fase pós alagação que pode levar muito mais tempo para se reconstruir novamente por causa da intensidade, impacto e prejuízos causados pelo desastre natural ao município.

Mesmo com o reinício do ano letivo não foi fácil para todos os estudantes e educadores, especialmente para aqueles cujas escolas foram gravemente afetadas pela maior alagação registrada na história do município.

Das 10 escolas municipais, três particularmente tiveram estragos causados pelas águas. Entre elas estão a Escola Vitória Salvatierra, a Escola Rui Lino e a Escola Elson Dias Dantas.

Já a Escola Estadual Getúlio Vargas que também foi alagada, vai receber a reforma por meio da Secretaria Estadual de Educação.

A infraestrutura dessas instituições de ensino também sofreram danos significativos, tornando necessária uma reconstrução, além de reformas emergenciais.

Diante dessa situação, a Prefeita Fernanda Hassem assegura à população de Brasileia que a gestão municipal e toda a sua equipe com o apoio fundamental do Governo Federal e do Governo do Estado está totalmente empenhada e comprometida em reparar os danos e prejuízos causados na cidade e na zona rural do município pela alagação.

“Essa é nossa prioridade absoluta e estamos trabalhando incansavelmente dia e noite com nossa equipe e com os governos federal e estadual para que nossa cidade e as pessoas voltem a sua normalidade e a suas atividades o quanto antes, mesmo que isso leve um tempo para acontecer. O povo de Brasileia é um povo forte e resiliente e juntos e unidos vamos vencer mais esse desafio”, disse a Prefeita.

Em Brasileia foram atingidas pela alagação 2.160 residência, 500 pontos comerciais, 3.500 famílias ficaram fora de casas entre desalojadas ou desabrigadas. Sendo dessas, 42 famílias que perderam totalmente suas residências. E mais de 600 famílias ficaram isoladas na zona rural em seis comunidades rurais.

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