Brasil
Vacinação no Brasil é uma das mais bem-sucedidas, diz Queiroga
Ministro afirmou que Brasil terá imunizantes com produção 100% nacional em fevereiro e que país já vacinou 336 milhões de pessoas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a campanha de vacinação contra Covid-19 no Brasil é uma das mais bem-sucedidas do mundo. A declaração foi concedida neste sábado (15) em João Pessoa, na Paraíba, onde o chefe da pasta participou de uma agenda de testagem e vacinação no Hospital Universitário Lauro Wanderley.
Ele também afirmou que o país terá as primeiras vacinas 100% produzidas em solo brasileiro no próximo mês. “Agora, em fevereiro, nós vamos distribuir essa vacina produzida com o IFA [insumos farmacêuticos ativos] nacional”, declarou.
Segundo Queiroga, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países que mais distribuem e aplicam vacina. Na próxima segunda-feira (17), completa-se um ano desde que a enfermeira Mônica Calazans, com 54 anos na época, recebeu a primeira dose de vacina contra o coronavírus aplicada no país.
“Quando eu assumi o ministério, o Ministério da Saúde tinha aplicado 12 milhões de dose da vacina. E hoje nós temos 336 milhões de doses de vacina aplicadas. Isso é fruto do esforço do governo federal. Nós já distribuímos e aplicamos mais de 400 milhões de doses de vacina”, disse.
A diferença no número de imunizantes se dá pela quantidade de pessoas que ainda não voltaram para tomar a segunda dose e pelo quantitativo entregue aos estados para a aplicação de reforço (terceira dose).
O ministro afirmou que neste sábado fez dez meses que ele recebeu o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir a pasta, à época conduzida pelo general Pazuello. Queiroga assumiu como o quarto ministro da Saúde da atual gestão em 23 de março de 2021.
“Naquela época nós vivíamos o pico da pandemia, da segunda onda, provocada pela variante gama”, afirmou. “A nossa campanha, ela é uma das mais bem-sucedidas do mundo. Para tanto, foi utilizada uma estratégia diversificada. A principal aposta foi uma encomenda tecnológica realizada ao laboratório AstraZeneca, um laboratório anglo-sueco, para que nós tivéssemos na Fiocruz, que é uma instituição do Ministério da Saúde, a produção da vacina de Oxford.”
Campanha de vacinação contra Covi no Brasil é bem-sucedida, diz Queiroga Reprodução/Flickr/Ivve Rodrigres – OPAS/OMS Brasil
Queiroga destacou o que chamou de resgate do complexo industrial brasileiro como um dos pontos que levaram o país a ser referência na vacinação contra Covid-19. “E o Brasil, com seu espírito de solidariedade, agora, de importador de vacinas passou a ser exportador de vacinas. E o presidente Bolsonaro já determinou a doação de até 30 milhões das vacinas que viriam para os brasileiros porque a nossa capacidade de produção interna de vacinas e de aquisições já é uma das maiores do mundo.”
UTIs
O ministro Marcelo Queiroga voltou a afirmar que o Brasil tem condições de atender a população em caso de aumento de hospitalização pela variante Ômicron do coronavírus. O chefe da Saúde disse que “no pior cenário” o país tem condições de receber até 43 mil pessoas nas UTIs (Unidade de Terapia Intensiva). Ele lembrou que no início da pandemia, o sistema de saúde nacional tinha 23 mil leitos de UTI.
Apesar da declaração, ele disse acreditar que a situação no Brasil seja parecida com a de países como a França, a Espanha e o Reino Unido, onde houve aumento no número de pessoas com Covid-19, mas o número de mortes pelo vírus “houve queda expressiva no número de óbitos”.
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Brasil
Agro brasileiro avança na China com novos acordos e escritório em Pequim
Em maio, o setor firmou seis acordos com a China, abriu escritório em Pequim e estabeleceu um mecanismo para agilizar a comunicação técnica em casos de suspensão de exportações

Produção do agronegócio • REUTERS/Inaê Riveras
O agronegócio brasileiro tem estreitado como nunca os laços com a China, principal destino das exportações do setor.
O movimento acontece em um momento estratégico: em meio a tensões comerciais entre Estados Unidos e China.
Durante a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Pequim, os países firmaram 20 acordos bilaterais, seis deles ligados diretamente ao setor agropecuário.
O principal avanço foi a assinatura de um acordo que prevê a aceleração da troca de informações sobre pragas, doenças e resíduos tóxicos encontrados em alimentos de origem animal e vegetal exportados ou importados entre os dois países.
Na prática, o mecanismo deve agilizar a comunicação técnica entre Brasil e China sempre que houver alguma irregularidade em carnes, grãos, frutas ou outros produtos agropecuários.
O novo acordo já pode ser usado, inclusive, para acelerar o processo de retomada das exportações de produtos e subitens de aves, suspensas após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.
O governo brasileiro ainda obteve autorização para exportar cinco novos produtos ao mercado chinês.
Com o aval das autoridades chinesas, o Brasil poderá vender carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGS) e farelo de amendoim para a China. O Ministério da Agricultura estima que, somados, os novos mercados abertos na China representam um potencial comercial de até US$ 20 bilhões.
Além dos acordos governamentais, o setor privado também deu um passo adiante na estratégia de aproximação.
Na última quarta-feira (14), a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) inauguraram um escritório conjunto em Pequim.
Segundo a ABIEC, o novo espaço será um hub institucional e operacional na Ásia.
A estrutura oferecerá suporte direto às empresas associadas, estreitará o relacionamento com autoridades locais e dará apoio a ações comerciais e promocionais em toda a região.
Ainda durante a viagem, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a ABIEC lançou o projeto “The Beef and Road: Fazendo a ponte entre as rotas de carne bovina Brasil-China”.
O jantar de lançamento reuniu representantes dos setores público e privado de ambos os países.
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Brasil
Líder Supremo do Irã acusa Trump de mentir quando fala de paz
Presidente do Irã também questionou as intenções do líder americano, neste sábado (17)

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, durante reunião com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em seu gabinete em Teerã, Irã27/08/2024 • Gabinete do Líder Supremo Iraniano/ WANA (West Asia News Agency)/Divulgação via REUTERS
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, acusou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de ter mentido quando afirmou, durante sua viagem ao Golfo nesta semana, que queria a paz na região.
Pelo contrário, disse Khamenei, os Estados Unidos usam seu poder para fornecer “bombas de 10 toneladas para o regime sionista [israelense] lançar sobre as cabeças das crianças de Gaza”.
Trump disse a repórteres a bordo do Air Force One, após decolar dos Emirados Árabes Unidos na sexta-feira (16), que o Irã precisava agir rapidamente em relação a uma proposta americana para seu programa nuclear, ou “algo ruim aconteceria”.
Seus comentários, disse Khamenei, “nem valem a pena serem respondidos”. Eles são uma “vergonha para o presidente e para o povo americano”, acrescentou o aiatolá.
“Sem dúvida, a fonte da corrupção, da guerra e do conflito nesta região é o regime sionista – um tumor cancerígeno perigoso e mortal que precisa ser erradicado; será erradicado”, concluiu.
Mais cedo neste sábado, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que Trump fala sobre paz enquanto simultaneamente faz ameaças.
“Em qual devemos acreditar?”, disse Pezeshkian em um evento naval em Teerã. “Por um lado, ele fala de paz e, por outro, ameaça com as mais avançadas ferramentas de extermínio em massa.”
Teerã continuará as negociações nucleares entre Irã e EUA, mas não tem medo de ameaças. “Não estamos buscando guerra”, disse Pezeshkian.
Enquanto Trump afirmou na sexta-feira que o Irã tinha uma proposta dos EUA sobre seu programa nuclear, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, em uma publicação no X, disse que Teerã não havia recebido nenhuma proposta desse tipo.
“Não há cenário em que o Irã abandone seu direito arduamente conquistado de enriquecer [urânio] para fins pacíficos…”, disse ele.
Araqchi alertou no sábado que a constante mudança de posição de Washington prolonga as negociações nucleares, informou a TV estatal.
“É absolutamente inaceitável que os Estados Unidos definam repetidamente uma nova estrutura para negociações que prolongue o processo”, disse Araqchi, segundo a emissora.
Pezeshkian disse que o Irã não “recuaria de nossos direitos legítimos”.
“Por nos recusarmos a ceder à intimidação, dizem que somos uma fonte de instabilidade na região”, disse ele.
A quarta rodada de negociações entre Irã e EUA terminou em Omã no último domingo. Uma nova rodada ainda não foi agendada.
Fonte: CNN
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Brasil
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 68 milhões

Reprodrução
As seis dezenas do concurso 2.864 da Mega-Sena serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), deste sábado (17) no Espaço da Sorte, em São Paulo.
O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa.
O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 68 milhões.
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