Com jornais de Rio Branco
Uma ação rápida dos Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de três assaltantes: dois jovens maiores de idade e um adolescente de 16 anos.
Os militares ainda resgataram um motorista de aplicativo Uber que havia sido sequestrado na tarde desta terça-feira, 29.
A prisão dos jovens criminosos acusados de cometer o sequestro aconteceu na Travessa da Hosana Carneiro, situada no bairro João Eduardo II, na Baixada da Sobral, em Rio Branco.
Segundo ele, ao chegar no local, dois homens entraram no carro e pediram que ele fosse até ao bairro Bahia Nova.
Lá, mais um homem entrou no veículo e anunciou o assalto. E m seguida, colocaram o trabalhador no porta-mala do carro e saíram rodando pelas ruas da Baixada da Sobral.
A Polícia Militar foi acionada via Ciosp e foi informada que um motorista de aplicativo havia sido sequestrado em seu veículo de cor branca. Várias guarnições da Polícia Militar começaram a procurar pelo trabalhador na região e os Policiais do Tático do 1° Batalhão conseguiram avistar o veículo saindo de um posto de combustível.
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Foi feito um acompanhamento e quando os criminosos chegaram na região do bairro João Eduardo II, saíram em fuga entrando na rua Hosana Carneiro. Em seguida, os criminosos colidiram contra um muro de uma residência.
O trio foi abordado e o motorista Uber que estava no porta-malas foi resgatado. Em posse dos assaltantes, os policiais encontraram uma escopeta calibre 16 com um cartucho intacto e um simulacro.
Segundo a polícia, os criminosos são membros da facção Bonde dos 13 (B13) e teriam roubado o veículo para cometer roubos e executar os seus rivais.
“Eles disseram que iam só fazer uns assaltos e atrás de uns caras. Depois que esse amigo deles entrou no carro, eles mandaram que eu fosse até uma rua que era deserta e lá me colocaram no bagageiro e daí eu não pude saber para onde eles foram. Fiquei no bagageiro por cerca de uma hora, não sei por quais ruas andaram e nem se fizeram algum assalto”, lembrou.
Disse mais. “Muito complicado, porque a gente não tem como escolher cliente, não tem como sair selecionando quem a gente quer levar ou não, então a gente fica muito refém disso, pelo fato da insegurança. Eu ainda não sei o que vou fazer, tem aí o prejuízo com o carro que vou ter que arcar, ainda vou levar na oficina para saber quanto vai ficar para arrumar”, disse o motorista.
Em julho deste ano, um grupo de motoristas de aplicativos se reuniu em frente ao Comando da Polícia Militar, em Rio Branco, exigindo mais segurança para a categoria. Na época, eles falaram que pelo menos dois profissionais tinham sido feitos reféns em poucos dias por membros de facção que usam o carro para cometer crimes.
A categoria chegou a pedir que a Segurança Pública olhasse as ocorrências que envolvem esses profissionais com mais cuidado e que reforçassem o policiamento em locais considerados mais perigosos.
O protesto ocorreu um dia após um motorista ser pego por quatro criminosos após receber um chamado pelo aplicativo. Assim como o ocorrido nesta terça, o profissional foi colocado no bagageiro do carro por cerca de três horas enquanto o grupo percorria a cidade em busca de praticar outros crimes.
Nesse caso também houve perseguição da polícia e o motorista acabou ferido. A perseguição só parou no bairro Apolônio Sales após o carro que os bandidos estavam bater no meio-fio.