As informações são da revista Exame.
Um grupo de seis turistas foi preso no último domingo (12) acusado de invadir uma área restrita da cidade de Machu Picchu, danificando o Templo do Sol. Eles são suspeitos de defecarem no local sagrado. Entre eles, há cidadãos do Brasil, França, Chile e Argentina. Um dos envolvidos seria um acreano.
Em comunicado oficial, Wilbert Leyva, chefe de polícia de Cusco, afirmou: “Os seis turistas foram detidos e estão sendo investigados pelo Ministério Público pelo suposto crime contra o patrimônio cultural”.
Segundo Levya, as autoridades atestaram “a fissura de um elemento lítico, que caiu de um muro e provocou uma fenda no piso” no Templo do Sol. Somado a isso, material fecal foi encontrado no local.
A direção regional de Cultura de Cusco, região onde Machu Picchu está localizada, aponta isso como evidência de que os turistas defecaram no templo.
O grupo era formado por quatro homens e duas mulheres. No momento da prisão, eles estavam na área do mirante do Templo do Sol e os agentes atribuídos a eles causaram a queda de uma pedra de uma das muralhas da cidadela, erguida no topo de uma montanha.
Além disso, na área, a polícia encontrou restos fecais, por isso presume que alguns dos detidos fizeram suas necessidades biológicas nessa área.
Machu Picchu é o principal destino turístico do país e todos os dias é visitado por milhares de viajantes, que acessam o local de trem pela cidade de Cusco, localizada 1.165 quilômetros a sudeste de Lima.
O chefe da Região Policial de Cusco, Wilbert Leyva, disse à agência estatal andina que os turistas estão detidos na delegacia do distrito de Machu Picchu e que são investigados pelo Ministério Público pelo suposto crime contra o patrimônio cultural.
O Departamento de Cultura de Cusco relatou a fratura de um elemento lítico destacado de uma parede e que caiu de uma altura de aproximadamente 6 metros, causando uma rachadura no chão.
Por sua vez, o chefe do Parque Arqueológico Nacional de Machu Picchu, José Bastante, solicitou à Polícia que agilizasse as investigações para determinar a responsabilidade dos agressores e, se aplicável, ser sancionada.