Por Iryá Rodrigues
Os três acusados de matar o jovem Alexandre dos Anjos Magalhães, de 23 anos, encontrado morto às margens do Rio Acre no dia 13 abril de 2018, foram condenados a penas que somadas ultrapassam os 70 anos.
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O cadáver foi achado na região conhecida como Praia do Amapá, em Rio Branco, próximo a um posto de captação do Departamento de Saneamento do Acre (Depasa). Além de ter sido algemada, vítima tinha marcas de tiros na nuca.
Conforme o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), o réu Francimar Conceição da Silva foi condenado a 22 anos, 7 meses e 7 dias de prisão; Amauri Sandro da Silva a 23 anos; e John Cleison Rodrigues 23 meses e 23 anos e 3 meses.
Eles foram condenados pelo crime de homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e recursos de que dificultou a defesa da vítima. Além dos réus, duas testemunhas foram ouvidas durante o júri popular.
O advogado dos três réus Raimundo Pinheiro Zumba disse que Francimar chegou a confessar o crime, mas os outros dois réus negaram participação. Segundo ele, logo após o júri, a defesa manifestou intenção de recorrer da condenação do trio.
Amauri Lima foi preso cerca de um ano após o crime. Os outros dois réus já estavam presos por outros crimes.
Conforme a denúncia do Ministério Público, Magalhães foi sequestrado no bairro Taquari e levado para uma área de mata às margens, onde foi julgado e sentenciado a morte pelos criminosos.
Os réus Francimar Conceição da Silva e Amauri Sandro tiveram as penas aumentadas este mês pelo crime de participação em organização criminosa.
Em 20 agosto do ano passado eles tinham sido condenados a 6 e 5 anos de prisão, respectivamente. Porém, após uma decisão da 3ª Vara Criminal, a pena de Amauri aumentou para mais de 18 anos e de Francimar para 31 anos.
Francimar também é um dos três acusados que vão responder pela morte de três adolescentes que desapareceram após saíram da Expoacre no dia 5 de agosto de 2018.