Com A Tribuna
O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), a prefeita de Brasileia, Fernanda Hassem (PT), inclusive o prefeito da capital acreana, Tião Bocalom (Progressistas), despontam na bolsa de aposta como os possíveis candidatos que podem assumir a direção da Associação dos Municípios do Estado do Acre (Amac), pelo próximo biênio (2021/2022).
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Os partidos tradicionais e conservadores devem indicar o nome do presidente da entidade e barganhar os demais cargos, pois contam com aproximadamente 14 votos, enquanto as oposições apenas oito votos.
Os emedebistas contam com quatro votos, pois conseguiram reeleger os prefeitos de Sena Madureira e Manuel Urbano, inclusive conquistaram as prefeitas de Porto Walter e Acrelândia, o que credencia o prefeito de Sena, disputar o pleito.
Os petistas somam quatro votos, depois de garantir à reeleição dos gestores de Brasileia, Xapuri, Mâncio Lima, inclusive assumiram a prefeitura de Assis Brasil, inclusive, enquanto os pedetistas têm três votos, pois emplacaram os prefeitos nas prefeituras de Tarauacá, Bujari e Jordão.
Como os Progressistas venceram nos dois principais colégios eleitorais (Rio Branco e Cruzeiro do Sul), inclusive em Senador Guiomard e Porto Acre, devem emplacar o novo prefeito Tião Bocalom ou do Zequinha Lima. Já o PSD do senador Sergio Petecão, os municípios de Plácido de Castro e Marechal Thaumaturgo, os Democratas a prefeitura de Capixaba, os tucanos Epitaciolândia e PROS o município de Rodrigues Alves.
A vantagem numérica da atual, situação credencia escolher o novo presidente da entidade municipalista, sem a necessidade de buscar apoio dos prefeitos dos partidos de esquerda. O prefeito de Porto Valter, Zezinho Barbari (MDB), presidente da Amac, deve conduzir o processo eleitoral, mas não está descartada a hipótese que a legenda emplaque o novo sucessor. Os quatro votos do PT e os três votos do PDT, os credenciam concorrer ao pleito desde que tenham o apoio da legenda do PSD.
Caberá a nova direção da entidade municipalista a missão de retomar o debate das emendas parlamentares da Bancada Acreana.
Os oito deputados federais e os três senadores têm direito a um aporte de recursos na ordem de R$16 milhões para atender as suas bases eleitorais.