Trabalhadores da Saúde do Estado, e do Pro-Saúde, podem parar em fevereiro

Se mantiverem essa decisão da redução [de pessoal], o sindicato deflagrará a greve”

Os trabalhadores em Saúde do Estado e do Pro-Saúde podem parar suas atividades a partir de fevereiro. No próximo dia 28, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesac) irá realizar assembleia-geral para definir o dia da paralisação, que atingirá todas as unidades de saúde, além de laboratórios e serviços burocráticos. Além de outras pautas específicas, o movimento reivindica 25% de reposição salarial e 10,9% de reajuste.

Outro motivo da greve seria as reduções da quantidade de profissionais nos plantões nas unidades, o que estaria comprometendo a qualidade do serviço. “Nossa greve dependerá da postura do secretário. Se mantiverem essa decisão da redução [de pessoal], o sindicato deflagrará a greve”, explica a secretária-geral do sindicato, Francinete Barros.

Já o tesoureiro Adailton Cruz lembra do Plano Bresser, a reivindicação mais antiga da categoria. “Queremos saber quanto cada um vai receber. Quem está na lista e quando os servidores irão receber”, disse o sindicalista.

Ele informou ainda que as negociações encerram-se no dia 20 de março. “Vamos fazer o maior movimento de todos os templos. Exigimos a contratação de pelo menos mil novos servidores, pois existe um déficit de cerca de 30% do total do efetivo”, declarou ele, afirmando que reivindicará também uma jornada de 30 horas semanais para todas as categorias.

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Publicado por
Alexandre Lima