Tomate é um dos produtos que será importado do Peru para o Acre

Com tomate vindo do Peru, preço do produto será reduzido, diz ASA.
ANTT autorizou transporte de mercadorias para evitar desabastecimento.

Do G1 AC

Consumidores do Acre sentem no bolsa o preço do tomate (Foto: Reprodução TV Acre)

Considerado como sendo o produto “vilão” da enchente pela população e comerciantes do Acre, o tomate agora será importado do Peru e chegará na mesa dos acreanos com um custo reduzido. Atualmente, o quilo do hortifrutgranjeiro está sendo vendido na capital acreana a mais de R$5.

A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 21 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), por meio da resolução 4.289, que libera o transporte de mercadorias oriundas do Peru, pelo prazo de 90 dias, a fim de evitar o desabastecimento do Acre, que está isolado do restante do país por terra, devido à cheia do Rio Madeira, em Rondônia.

De acordo com o vice-presidente da Associação Acreana de Supermercados (ASA), Adem Araújo, com o fruto vindo do Peru, será possível reduzir o preço, já que ele é um considerado como o vilão da enchente. “Os produtos vindos do país vizinho começarão a chegar a partir da próxima semana ao Acre”, diz.

A feirante Maria do Socorro diz que não encontra tomate para revender há duas semanas e que quando encontra, o custo do produto está muito elevado. “Antes nós vendíamos de R$3 ou dois por R$5 o quilo, agora subiu para R$5 o quilo, isso quando tinha, porque agora não tem”, fala.

Os consumidores também não estão satisfeitos com o valor do tomate. A assessora parlamentar Meire Bezerra diz que não tem mais comprado com tanta frequencia.

“Eu uso muito em casa, agora tem que diminuir a quantidade da compra”, fala. A funcionária Pública Geane Café tem a mesma opinião de Meire. “O preço do tomate está exorbitante, então agora é tentar reduzir a compra”.

Quando comprar é necessidade
A salgadeira Estelita de Oliveira diz que o fruto é essencial para que ela consiga fazer os salgados que vende. “Não tem outra alternativa, tem que encarar o preço, porque quem trabalha com comida precisa comprar o tomate para fazer as comidas”, finaliza.

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Publicado por
Alexandre Lima