Taxistas que fazem lotação irão lutar contra multas aplicadas na Capital do Acre

Taxistas da regional do Alto Acre e Sena Madureira se reuniram para defender a classe – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima, de Brasiléia

Os profissionais da direção, que realizam viagens lotação pelo interior do Acre até a Capital do Acre (Rio Branco), poderão estar buscando na Justiça, direitos de poder trabalhar sem que possam ser monitorados e multados diariamente.

Representantes dos municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri e Sena Madureira, se reuniram na noite desta terça-feira, dia 5, a convite do vereador Marco Tibúrcio, para buscar meios de não serem lesados e possam continuar trabalhando.

Segundo foi debatido e denunciado, foi aprovado pela Câmara de Rio Branco, uma Lei que limita o tráfego dos taxistas que levam passageiros de municípios vizinhos, onde não permite que após a chegada, possam ir buscar os mesmos, ou alguém que peça em determinado lugar da cidade.

Caso isso ocorra e sejam pegos realizando buscas pela cidade, já estão sendo multados. O valor cobrado, pelo Município de Rio Branco é de R$ 900,00. Foi dito em uma reunião realizada em Rio Branco, através do gestor Marcos Alexandre, que o mesmo estaria defendendo os interesses dos taxistas de sua cidade.

Durante a reunião, levaram um advogado para que pudesse dar auxilio jurídico na questão. Francisco Valadares ficou de estudar a Lei criada na Capital e dar um parecer sobre a situação na próxima reunião que irá acontecer.

 

Marcos Tibúrcio, vereador e taxista reuniu os colegas para juntos, encontrar soluções – Foto: Alexandre Lima

Ficou acertado também que, irão comunicar outros sindicatos existentes no interior do Estado, para que possam se juntar numa comissão e buscar ajuda nas Câmaras Municipais e na Assembleia Legislativa, junto aos deputados.

“Estamos começando uma nova luta pela classe. O taxi lotação é uma categoria que vem atuando a mais de 10 anos no Estado do Acre e tem muitos pais de família que depende desse trabalho. Iremos buscar ajuda para que possamos trabalhar sem que sejamos lesados e não queremos acreditar que estão tentando nos coagir para abandonar nosso meio de vida. Pagamos impostos, ajudamos postos de combustível, lanchonetes, restaurantes e hotéis existentes nessas estradas e estaremos nos reunindo em breve para ver como vamos resolver essa situação”, disse o vereador Marcos Tibúrcio.

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Alexandre Lima