Accioly esclarece que é contra a interferência político-partidária dentro do sindicato.
Nos últimos dois dias que antecedem a eleição que será realizada nesta quinta-feira (29), o candidato à presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) intensificou as visitas pelo interior e reafirmou o compromisso com a categoria, sem interferências político-partidárias.
“Não seremos radicais, nem [estaremos] ajoelhados. Nossa missão é defender os interesses da categoria”, ressalta.
Accioly esclarece que é contra a interferência político-partidária dentro do sindicato, já que o que deve prevalecer são as pautas que beneficiam a categoria.
Ele diz que se for eleito presidente buscará manter com o governo uma relação de respeito, como deve existir, em todos os sindicatos, fugindo de qualquer tipo de subserviência.
“Não podemos ser radiais e dizer que não manteremos diálogo com o governo; lógico que manteremos para buscar o atendimento de nossas pautas”, diz.
Accioly, que está sem filiação partidária há três anos, diz que é fundamental que o Sinteac se transforme em um sindicato forte, sem relações de subserviência com a entidade patronal, no caso o Estado.
“Sindicato é sindicato e deve cumprir seu papel, sem subserviência ou acordos escusos com o patrão. Pode parecer óbvio, mas a única finalidade do sindicato é defender o trabalhador, que é a figura máxima. Partindo disso, sei que alcançaremos êxito”, declara.
No total, seis chapas concorrem à presidência do Sinteac, incluindo duas que contam com o apoio do PT, que governa o Acre na atualidade. Rosana Nascimento é apontada como candidata apoiada pela ala petista denominada Democracia Radical (DR) e o candidato Justino Queiroz é apoiado pela ala Democracia Socialista.