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Sinjac orienta profissionais da imprensa sobre os cuidados que devem ter durante a covid-19

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O isolamento social é a principal “arma” contra o novo coronavírus. Porém, muitos profissionais devem seguir suas rotinas de trabalho, mesmo em meio à pandemia. O jornalista, por exemplo, continua exercendo seu papel de informar, mostrando a sociedade a relevância da atividade que desempenha.

Durante esse período, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac), recomenda precaução aos profissionais da imprensa que fazem matérias sobre a Covid-19, ou que estão cobrindo outras pautas diariamente, tanto na capital como no interior do Estado.

Em entrevista ao Sinjac, Rita de Cássia Lima, médica infectologista da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), falou sobre os procedimentos que devem ser adotados pelos jornalistas durante à pandemia.

“Ao entrar em um hospital para a realização de uma reportagem, o profissional deve utilizar máscara, usar álcool em gel e lavar corretamente as mãos, evitando tocar no rosto. Quando for entrevistar, usar um microfone extra, mantendo uma distância de no mínimo dois metros. Evitar também locais onde tem aglomeração”, orientou a infectologista.

Lima ressaltou que entrevistas com pessoas em isolamento, suspeitas de terem contraído o vírus, devem ser feitas via Skipe (comunicação pela Internet), ou por áudio (telefonemas), e nunca presencial.

Rita também comentou que o jornalista não deve aproximar o celular da boca do entrevistado, e, caso isso ocorra, sempre depois que o utilizar, usar álcool isopropílico, conhecido como solução limpa tela, o ideal para a limpeza do aparelho telefônico e de outros equipamentos eletrônicos.

Outras orientações:

– Lavar as mãos ou usar álcool em gel sempre que tocar nos locais onde a reportagem estiver sendo feita;

– Evitar entrevistas coletivas;

– Fotógrafos, cinegrafistas e motoristas devem tomar os mesmos cuidados que os repórteres;

– Se possível, sempre fazer entrevistas da redação (por meio da internet ou por telefone).

FENAJ REFORÇA CAMPANHA EM FAVOR DOS PROFISSIONAIS DE COMUNICAÇÃO

Em texto publicado no dia 9 deste mês, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), ressaltou que o momento é de fortalecimento da categoria, isso não só em decorrência a saúde dos profissionais durante à pandemia, mas também em relação a manutenção dos empregos e a não redução dos salários (MPs 927 e 936).

“Nesta grave crise causada pela Covid-19, o Jornalismo emerge como atividade essencial e é revalorizado, como indispensável para a informação da sociedade e proteção da população contra a expansão da doença. A Fenaj e os sindicatos dos jornalistas desdobram-se, neste cenário, para defender o exercício profissional da categoria”, destacou a publicação

Em relação à saúde dos profissionais, a direção da Federação disse que desde o primeiro momento, exigem de governos e empregadores que adotem as medidas necessárias para garantir as condições de segurança sanitária para os jornalistas, como o fornecimento de equipamentos de segurança (máscaras, produtos de higienização, microfones extras), colocação em trabalho domiciliar do maior número possível de profissionais (com manutenção da jornada e custos por conta da empresa), redações seguras, afastamento imediato de pessoas com sintomas e dos que tiveram contato com elas, vacinação prioritária para os jornalistas contra a gripe H1N1, redução de coberturas de risco, entre vários pontos.

A nota também afirma que o governo está adotando medidas que, em vez de amparar a classe trabalhadora, permite às empresas reduzirem direitos trabalhistas. “Isso atinge os jornalistas, justamente num momento em que são chamados a uma forte carga de trabalho e ao custo, muitas vezes, de risco pessoal de contágio. A FENAJ rejeita qualquer medida de redução de direitos ou salários e alerta para a responsabilidade social das empresas de, nesta situação de emergência, preservar o emprego e as condições de salário e trabalho dos jornalistas”.

MEDIDAS PROVISÓRIAS (927 E 936)

A Fenaj explanou que as relações de trabalho são de âmbito coletivo e, por conseguinte, direitos e deveres devem ser sempre acertados por acordos coletivos entre o sindicato e as empresas.

“A entidade compartilha o entendimento da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que, em nota, afirma que “a previsão de acordos individuais viola a autonomia negocial coletiva agredindo, primeiro, o sistema normativo que deve vincular todos os poderes constituídos e, segundo, a Convenção nº 98 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que equivale a norma de patamar superior ao das medidas provisórias.”

Em seu entendimento, a Federação considera que não se deve reconhecer acordos individuais como expressão de “negociação” e que, ainda mais grave, a redução salarial, por acordo individual, é expressamente inconstitucional (Decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF). Vale constatar que entre as medidas previstas, a redução de salários é a “imoral”.

“É inaceitável que, em meio à pandemia, empresas jornalísticas venham propor reduzir salários e jornada de trabalho, quando, ao contrário, os jornalistas estão colocados sob uma pressão profissional que exige, do conjunto, estender sua jornada. São empregadores que, simplesmente, querem lançar mão de dispositivos legais, adotados sob o pretexto da emergência, para reduzir custos com folha salarial, em detrimento do Jornalismo e do jornalista”, concluiu a Federação.

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PF deflagra Operação Teto de Vidro II contra lavagem de dinheiro na fronteira do Acre

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Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 200 milhões por meio de câmbio ilegal e evasão de divisas

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Teto de Vidro II, visando desarticular um grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Bolívia. Após contato com a assessoria, somente nesta sexta-feira (31), as informações foram repassadas através do portal da Instituição.

Academia localizada na cidade de Brasiléia teve suas portas lacradas com correntes.

A ação é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 2022, quando a PF identificou movimentações financeiras ilícitas superiores a R$ 200 milhões, ligadas a crimes de câmbio ilegal e evasão de divisas.

 

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas e “laranjas” para adquirir imóveis, misturando dinheiro ilícito com receitas legais para ocultar a origem criminosa dos valores.

Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão preventiva contra os líderes do grupo e cinco de busca e apreensão em Brasiléia e Xapuri. Além disso, houve o sequestro de bens e valores no montante de R$ 3 milhões.

A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e apurar possíveis novos crimes. Os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e outros delitos relacionados.

 

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Homem é executado com mais de 20 tiros dentro de lava a jato em Rio Branco

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Criminosos invadiram estabelecimento e dispararam contra vítima que dormia no local

Um homem identificado apenas como “Fei” foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (31) dentro de um lava a jato localizado na Rua Coronel Leal, Quadra 8E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava dormindo em um quarto do estabelecimento quando criminosos não identificados invadiram o local, quebraram a porta e efetuaram mais de 20 disparos. “Fei” foi atingido no peito, abdômen e cabeça, morrendo no local. Após a execução, os autores fugiram sem deixar rastros.

Moradores da região relataram ter ouvido os disparos e, ao saírem para verificar o que havia acontecido, encontraram o homem gravemente ferido dentro do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, os paramédicos constataram o óbito.

Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para os trabalhos periciais. Após a análise da cena do crime, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e identificação oficial.

A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso será investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, seguirá para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Em menos de 12 horas, GEFRON prende três mulheres por tráfico de drogas na fronteira

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O Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) do Acre prendeu três mulheres, incluindo uma grávida e uma adolescente, por tráfico de drogas na região de fronteira com a Bolívia e o Peru. As prisões ocorreram em menos de 12 horas durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforça a fiscalização nas rodovias do estado.

A primeira prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (29), quando um táxi Fiat Cronos foi abordado em Senador Guiomard. No bagageiro do veículo, os agentes encontraram um bebedouro que, ao passar pelo Raio-X, revelou conter 8,2 kg de skank, uma versão mais potente da maconha. A droga, avaliada em R$ 82.200, pertencia a K.M.B.F., que foi presa em flagrante.

Pouco depois, outro táxi, modelo Chevrolet Spin, foi fiscalizado. Durante a revista, os agentes notaram uma caixa de som com peso anormal. O scanner revelou um formato suspeito no interior do equipamento, onde estavam escondidos 7,2 kg de skank, avaliados em R$ 72.230. A droga era transportada por uma adolescente, K.V.A.D., que foi apreendida e levada à delegacia.

Já na manhã de quinta-feira (30), uma terceira abordagem resultou na prisão de uma mulher grávida. Durante a fiscalização, os policiais encontraram 4 kg de cloridrato de cocaína dentro de um saco amarelo. A suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas.

As forças de segurança alertam para o aumento do recrutamento de mulheres como “mulas” do tráfico, transportando drogas em troca de dinheiro ou favores. A localização do Acre, que faz fronteira com países produtores de entorpecentes, como Bolívia e Peru, facilita esse tipo de crime.

As apreensões reforçam o compromisso das autoridades no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. O GEFRON e outros órgãos de segurança seguem intensificando operações para desarticular as redes criminosas e impedir a entrada de drogas no Brasil.

 

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