O Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) lançou uma pesquisa para aferir a sensação de segurança sentida pelos médicos que trabalha nos hospitais e unidades de saúde do Estado. O objetivo é organizar um mapa geral que será apresentado aos gestores das Secretarias de Saúde e Segurança.
Segundo o presidente em exercício, Murilo Batista, a meta não é apenas falar sobre o aumento da violência no ambiente de trabalho, porque o tema já é evidente, mas demonstrar que o profissional vive preocupado e estressado pela possibilidade de sofrer com a violência, prejudicando ainda mais a qualidade de vida do servidor.
“Não queremos identificar o óbvio, que aumentaram os relatos de agressões, porque isso é evidente, mas queremos demonstrar que o médico e toda a equipe de saúde vive estressada com medo de sofrer alguma agressão ou de ser morto durante o plantão, além do estresse da longa jornada de trabalho, da exposição a contaminação e da preocupação com o salvamento de vidas”, explicou o sindicalista.
O assunto virou tema de pesquisa depois do debate realizado entre a diretoria sobre o último caso, ocorrido em Brasileia, em que um enfermeiro sofreu um atentado que poderia resultar em mais uma morte registrada no Estado em virtude da falta de segurança.
“Participamos de diversas reuniões com o governo do Estado para reforçar a segurança dos hospitais, mas até o momento aguardamos um resultado efetivo das reivindicações, pois apontamos as necessidades”, finalizou Murilo Batista.