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Sindicato dos Policiais Penais do Acre entra na Justiça contra proibição de banco de horas para agentes com filhos deficientes
Decisão da Procuradoria-Geral do Estado revoga direito anterior e gera insatisfação; categoria alega prejuízo financeiro e busca apoio na Assembleia Legislativa

De acordo com o presidente do Sindpol, Leandro Rocha, anteriormente havia um parecer da própria PGE autorizando esses servidores a realizarem banco de horas. Foto: arquivo
O Sindicato dos Policiais Penais do Acre (Sindpol-AC) anunciou que irá recorrer à Justiça para contestar o parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) que impede agentes penitenciários com filhos deficientes de acumularem banco de horas. A medida, que afeta diretamente a renda desses profissionais, foi tomada após uma consulta do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN/AC) à PGE, resultando na mudança de entendimento do órgão.
De acordo com o presidente do Sindpol, Leandro Rocha, a PGE havia emitido um parecer anterior autorizando o banco de horas para esses servidores. No entanto, após a nova consulta do IAPEN, o entendimento foi alterado, gerando insatisfação entre os policiais penais. Para muitos deles, a possibilidade de realizar horas extras é fundamental para complementar a renda familiar e garantir melhores condições de vida aos filhos, que necessitam de cuidados especiais.
“O Sindpol não irá se omitir e continuará lutando pela defesa dos direitos dos servidores policiais penais”, afirmou Rocha. Além de ingressar com uma ação judicial pedindo a reversão da decisão, o sindicato também buscará apoio na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (ALEAC) para fortalecer a defesa dos direitos da categoria.
A mudança no entendimento da PGE ocorreu mesmo sem uma vedação expressa na legislação vigente, segundo o sindicato. Agora, a categoria aguarda a decisão da Justiça e mobiliza-se para garantir que os direitos dos policiais penais sejam mantidos.
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Prefeitura de Brasiléia monta sua primeira equipe de Cerimonial e Protocolo
Buscando organizar, valorizar e padronizar os eventos oficiais no município, a prefeitura de Brasiléia realizou a primeira reunião oficial para criação da equipe de Cerimonial e Protocolo, no Centro Cultural do município.
A ação marca um passo importante para a organização e a valorização dos eventos institucionais promovidos pela gestão municipal.
A equipe é composta por servidores das áreas de Comunicação, Cultura, Gabinete, Assistência Social e Educação. Unindo diferentes experiências e competências com o objetivo de fortalecer a imagem institucional da Prefeitura e garantir a condução adequada dos atos oficiais, solenidades e recepções.
A criação do setor de Cerimonial e Protocolo representa um avanço na profissionalização das cerimônias públicas e reforça o compromisso da gestão com a organização e o respeito às normas de conduta e representação institucional.
O secretário de Comunicação, Chiquinho Chaves, destacou a importância da iniciativa: “Estamos estruturando um setor essencial para garantir que os eventos da Prefeitura sigam o padrão de formalidade e organização que a população merece. O cerimonial é o cartão de visitas da gestão, e essa equipe vai atuar para que cada evento reflita o cuidado e o respeito da administração pública com os cidadãos e autoridades”, afirmou.
A equipe dará suporte a eventos oficiais, como inaugurações, entregas de obras, reuniões públicas e visitas institucionais, sempre zelando pela harmonia, pontualidade e boa imagem da Prefeitura de Brasiléia.
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Moradores bloqueiam AC-10 e cobram soluções em conflito fundiário
Moradores de áreas de ocupação situadas ao longo do Ramal dos Paulistas, em Porto Acre, bloquearam, na manhã desta quarta-feira, 23, a Rodovia AC-10, principal via de ligação entre Rio Branco e o município, em protesto contra o andamento de uma ação judicial de reintegração de posse e a condução de uma vistoria técnica nas terras em disputa.
Os manifestantes, ligados à Associação de Moradores e Produtores Rurais Nova Vida, alegam que o processo tem favorecido apenas uma das partes envolvidas no conflito fundiário. O bloqueio ocorreu como forma de pressionar por uma nova vistoria que contemple todos os ocupantes da área.
O impasse teve início após uma visita técnica realizada, em maio deste ano, pela Comissão de Soluções Fundiárias (COMSF) do Poder Judiciário do Estado do Acre, como parte de um processo judicial que tramita na Vara Única da Comarca de Porto Acre. Após a atuação da comissão, foi determinada uma vistoria do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) na área.
No entanto, segundo os moradores, a vistoria foi interrompida após três dias, devido a um embargo. Diante da suspensão, os representantes da associação Nova Vida acionaram a Defensoria Pública para solicitar o retorno dos trabalhos.
De acordo com os relatos, uma audiência judicial foi realizada para tratar do tema, mas representantes dos ocupantes afirmam não ter sido devidamente notificados da sessão.
Na audiência, a Justiça determinou a retomada da vistoria, porém, restrita a um grupo de 13 famílias classificadas como posseiros, o que, segundo os ocupantes, desconsidera os demais moradores que também vivem na área.
“O conflito envolve três grupos: os ocupantes, os posseiros e um fazendeiro que também reivindica a posse. O que estamos pedindo é que todas as partes sejam ouvidas e que a vistoria inclua todos os que vivem nessas terras, e não apenas um segmento”, declarou um dos representantes da associação.
Os manifestantes afirmam que a estrada permanecerá bloqueada até que reivindicações dos moradores da região sejam atendidas e uma solução para o conflito seja encontrada.
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TJ do Acre oferece bolsa para servidores negros se prepararem para magistratura

Foto: TJAC/assessoria
O Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) lançou a republicação nesta terça-feira, 22, o Edital nº 001/2025, que prevê incentivo financeiro mensal de até R$ 500 para servidores(as) negros(as) do Judiciário acreano se prepararem para concursos da magistratura. A iniciativa integra o Programa de Incentivo à Capacitação de Pessoas Negras para Ingresso na Magistratura, desenvolvido pela Escola do Poder Judiciário do Acre (ESJUD).
O edital tem como público-alvo servidores efetivos ou comissionados do TJAC que tenham se autodeclarado pretos ou pardos e obtido habilitação no Exame Nacional da Magistratura (ENAM). Ao todo, até 20 candidatos poderão ser selecionados para receber o benefício por até 24 meses, mediante apresentação de comprovantes de despesas educacionais como cursos preparatórios, materiais de estudo, transporte ou acesso a plataformas digitais.
A seleção será feita por uma comissão multidisciplinar formada por membros da ESJUD, da Comissão Permanente de Equidade Racial e da Presidência do TJAC. A classificação será baseada na nota obtida no ENAM, com critérios de desempate que priorizam mulheres, servidores lotados no interior do estado e candidatos de maior idade.
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