O bebê de cinco meses de gestação já estava sendo velado quando familiares constataram que ele estava vivo e chorando dentro do caixão após ficar cerca de 12 horas dentro de um saco. Foto: captada
A gerente administrativa da Maternidade Bárbara Heliodora, Tatiana Almeida Benvindo Bastos, foi exonerada do cargo na terça-feira (4), quase 15 dias após o caso que chocou o Acre: um recém-nascido de 5 meses de gestação foi declarado morto na unidade de saúde, mas a família descobriu no velório que a criança ainda estava viva. O bebê não resistiu e morreu horas depois, no dia 26 de outubro.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial do Estado, mas a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) afirmou que a mudança é um “ato normal de gestão” e negou que a troca tenha ocorrido em função da morte do bebê. No lugar de Tatiana assume Guilherme Miguel Teixeira, que atuava como diretor da Fundação Hospitalar Governador Flaviano Melo (Fundhacre). O caso havia levado o governador Gladson Cameli a determinar o afastamento da equipe que atendeu o caso.
A Sesacre afirmou que a mudança é um “ato normal de gestão” e negou relação com a morte do bebê, destacando autonomia do secretário para ajustes de equipe.
A exoneração ocorre em meio à comoção pública e pressão por respostas sobre as falhas no atendimento que resultaram no erro médico trágico. A Sesacre busca reestruturar a gestão da principal maternidade do estado enquanto investigações sobre o caso seguem em andamento.
A Sesacre afirmou que a mudança é um “ato normal de gestão” e negou que a troca tenha ocorrido por conta da morte do bebê. Foto: captada