Sem remédios e sem raio-x: Familiares esperaram por 8 horas até jovem ser transferido para Capital

A mãe ficou indignada, juntamente com parentes e o padrasto pela falta de remédios, do operador do raio-x e da demora da ambulância no hospital de Brasiléia.

Alexandre Lima

Familiares do adolescente de 15 anos que sofreu um acidente na manhã deste domingo no Bairro Leonardo Barbosa, por volta das 9h00, passaram momentos de tensão e pavor no hospital Raimundo Chaar, quando o mesmo deu entrada atrás de cuidados médicos.

Segundo foi dito pela mãe, Francisca Rodrigues de Souza, o filho estava andando de bicicleta quando foi acolhido por uma moto. Como resultado, sofreu fratura no nariz e uma forte pancada atrás da cabeça, o que lhe causou desmaio e fortes dores de cabeça.

Medicamentos comprados pelos familiares fora do hospital.

Ao ser socorrido ao hospital, onde achavam que iria receber tratamento devido, deparou apenas com a boa vontade dos profissionais da saúde que, fizeram o que estavam em seu alcance, uma vez que o aparelho de raio-x não pode ser usado devido a falta de um profissional no momento.

Sem poder saber da gravidade na cabeça do jovem, se juntou a falta de alguns remédios, sendo necessário a compra por parte dos familiares. Não bastante, devido os problemas apresentados após o acidente, foi decidido que seria necessário sua transferência para a Capital.

A única ambulância disponível, havia saído a pouco tempo antes de sua chegada rumo a Capital com outro paciente. Sendo necessário solicitar de cidades vizinhas, se pode saber que algumas apresentavam problemas e a única disponível, seria a de Capixaba, distante quase 200km da fronteira.

Somente às cinco horas da tarde, o veículo chegou e o jovem foi transferido. “Não é possível que um hospital não tenha remédios, o operador do raio-x e a ambulância demorar quase 10 horas para chegar. Os problemas do meu filho pode se agravar e quem vai se responsabilizar por isso?”, desabafou a mãe.

Momento do embarque do jovem na ambulância do município de Capixaba.

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Alexandre Lima