Sem fiscalização da Receita Federal, bolivianos brigam por ponto em avenida

Comercio clandestino é feito a qualquer hora do dia pela avenida – Foto: Alexandre Lima

Alexandre Lima

Uma cena está virando rotina na cidade de Brasiléia, precisamente pelas calçadas da Avenida Manoel Marinho Montes, em frente ao terreno que já deveria ter sido passado à Associação Comercial do Município pelo governador Sebastião Viana, após as enchentes de 2012 e 2015.

Segundo foi prometido, um shopping popular seria erguido no terreno da antiga Eletroacre, que já passou ao Estado e que foi anunciado pela ex-deputada Perpétua Almeida, uma emenda de R$ 4 milhões de reais para a construção do mesmo. Mas, até agora nada foi feito.

Espaços pelas calçadas são disputados pelos bolivianos sem que sejam incomodados – Foto: Alexandre Lima

Sem uma fiscalização por parte da Receita Federal, os comerciantes que vem pagando altos e severos impostos ao Estado e Governo Federal, estão tendo que disputar cada freguês com o comércio ilegal praticado pelo bolivianos, que vendem produtos com qualidade duvidosa nas calçadas.

A prática é desleal com os comerciantes que, devidos aos altos impostos cobrados, são obrigados por exemplo, vender duas pilhas modelo AA pelo valor de R$ 12 reais, enquanto a mesma marca que é exportada para a Bolívia, é oferecido por R$ 5 reais.

São vendidos de tudo um pouco, inclusive verduras que, segundo a Anvisa, não devem ser trazidos para o lado brasileiro e vice-versa, por não saberem a origem e podem trazer doenças para quem consome, devido o modo como são expostos pelas calçadas pegando poeira, sereno e outras contaminações.

O comercio ilegal está tão escancarado, ao ponto de bolivianos serem flagrados brigando pelo ponto existentes pelas calçadas. Segundo foi dito, existem alguns comerciantes bolivianos que trazem familiares que se espalham pela avenida.

Ao contrário da Bolívia, qualquer pessoa que se atreva a querer vender pelas ruas da cidade vizinha de Cobija, é abordada pela polícia e tem sua mercadoria apreendida, perdendo tudo.

Flagrante de bolivianas brigando pelo ponto em frente ao terreno que seria doado aos comerciantes de Brasiléia – Foto: Alexandre Lima

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Alexandre Lima