Cerca de 34 mil pessoas estavam inscritas no concurso, o maior da história da educação acreana. Mesmo com 35% de abstenção — cerca de 18 mil ausentes. Foto: arquivo
O secretário de Educação do Acre, Aberson Carvalho, afirmou, nesta segunda-feira (14), que não há qualquer possibilidade de cancelamento do concurso público realizado no domingo (13) em todo o estado. Em entrevista em seu gabinete, o gestor fez um balanço positivo da aplicação das provas e reforçou que o processo seguiu critérios rigorosos, com acompanhamento do Ministério Público e outras instituições fiscalizadoras.
Segundo Carvalho, mais de 34 mil candidatos estavam inscritos — o maior número da história da educação acreana —, e, mesmo com 35% de abstenção (cerca de 18 mil ausentes), a aplicação foi considerada um sucesso. Ele destacou que mais de 300 servidores com fé pública atuaram como fiscais, além da presença do Núcleo Especializado do Ministério Público (UNAT) em todas as regiões.
O secretário reconheceu que houve relatos pontuais de irregularidades, como um candidato no ramal Benfica que alegou receber um envelope de prova sem lacre. No entanto, explicou que o lacre é interno e que o caso foi devidamente apurado junto à Polícia Civil e ao MP.
Outra situação envolveu o uso indevido de celulares em sala de aula. Carvalho esclareceu que, conforme o edital, candidatos flagrados com aparelhos emitindo qualquer som foram imediatamente eliminados. “As regras foram claras e aplicadas com isonomia”, afirmou.
Questionado sobre rumores de fraude circulando nas redes sociais, o secretário atribuiu as suspeitas à exposição digital, mas garantiu que todas as etapas foram monitoradas. “Não tem possibilidade de cancelamento. O certame foi tranquilo, transparente e com garantias a todos. Quem descumpriu o edital foi desclassificado, como registrado nas atas”, declarou.
“O que tivemos foram intercorrências pontuais, como uma situação no ramal Benfica, onde um candidato alegou que o envelope da prova não estava lacrado. Mas foi esclarecido que o lacre é interno e a situação foi devidamente apurada junto à Polícia Civil e ao Ministério Público”, esclareceu.
“Esse tipo de ocorrência está previsto no edital. Quando o aparelho faz qualquer som, o fiscal retira imediatamente o candidato, que perde o direito à prova. Isso foi claramente comunicado previamente. As regras eram claras e foram aplicadas com isonomia.”
O secretário fez questão de reforçar que não há qualquer possibilidade de anulação.
“Não tem possibilidade de cancelamento. Quando avaliamos o certame como um todo, vemos que foi feito de forma tranquila, transparente e com garantias a todos os participantes. Aqueles que não seguiram o edital foram desclassificados, conforme está registrado nas atas das salas de aula. Foram mais de mil salas em mais de 60 escolas. O governo cumpriu seu papel”, declarou.