Época em que o secretário Amâncio Cordeiro (e) e Sebastião Viana estiveram em Brasiléia para anunciar o perdão da dívida e nova ponte – Foto: Arquivo/oaltoacre
Da redação
A promessa anunciada pelo atual governador do Acre, Sebastião Viana (PT), no mês de Março passado, quando disse juntamente com o seu secretario da fazenda Mâncio Cordeiro, de que o Estado iria perdoar as dívidas dos comerciantes que foram afetados na alagação de 2012, não foi cumprida.
No mesmo dia em que o governador anunciou a obra da nova ponte, Mâncio Cordeiro disse que estaria anistiando os comerciantes afetados. Estariam eles, apenas esperando passar o período eleitoral para que dessem continuidade na promessa.
De acordo com a decisão do CONFAZ, os comerciantes que sofreram percas parcial ou total, estariam sendo beneficiados com esse perdão. Durante o período eleitoral, garantiu que nenhum comerciante seria molestado e segundo Amâncio, seria questão de tempo para se resolver o problema.
Disse que todos deveriam agilizar os documentos para que tudo fossem resolvido e quem estivesse dentro do perímetro onde foi afetado pela enchente, seria beneficiado. Destacou que o governador estaria preocupado em resolver esse problema, aja visto que os comerciantes estavam passando por dificuldades e teria ampliado os prazos.
O OUTRO LADO DA HISTÓRIA
Como de costume, o governo do Acre vem até a fronteira com suas promessas politiqueiras e mirabolantes, brincar com uma categoria que a muito tempo vem sendo bombardeado pela falta da presença do Estado.
Se não bastasse a presença constante do comercio ilegal por parte dos bolivianos e sem a presença da Suframa cumprindo seu papel na fronteira, os comerciantes ainda foram vítima de uma promessa politiqueira do atual governador sobre o perdão das dívidas dos alagados.
Sendo que os mesmos, estão sendo cobrados judicialmente e tendo seus bens penhorados pelo Estado. Alguns comerciantes já se disponibilizaram de seu único bem, para poder quitar uma dívida que, segundo o governador e seu secretario, estaria perdoado.
Dois dos comerciantes que acreditaram nas promessas e que foram acionados juridicamente, estão bastante decepcionados com tal atitude do governo do Acre.
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